Desde o século XVI, o actual território Moçambicano ficara conhecido pelas suas actividades de mineração, principalmente de ouro (amarelo e branco), e da caça ao elefante para obtenção de carne e, em especial marfim. Com decorrer do tempo, a mineração de ouro iria diminuir, enquanto a caça ao elefante e o comércio do marfim iriam intensificar-se.

Pode se resumir as consequências do comércio do ouro em:

A fragmentação do Estado dos Mwenemutapas devido a instabilidade instalada pelos Portugueses e consequentemente, o controlo das vias de escoamento e o acesso ás minas de ouro de Chidima, Dande, Butua e Manila;

O aumento de conflitos entre-dinásticos como o objectivo de fragilizar o estado central por parte do Portugueses (o Mwenemutapa), garantir a sua proteção contra possíveis invasões e para se livrar do pagamento do tributo;

O aumento da população da Colónia através dos prazos da Coroa;

A construção das feitorias e a fixação portuguesa;

Fuga das comunidades inteira, particularmente nas áreas mineiras mais trabalhadas.