Os portugueses chegaram a Moçambique nos finais do século XV, chefiados por Vasco da Gama, interessados no nosso ouro e marfim através do rio Inharrime (Inhambane), Quelimane e ilha de Moçambique, e Começaram a fundar feitorias quer locais de comercio quer de defesa contra os ataques árabes e dos chefes locais rebeldes originando Sena-1530, Tete-1537 e Quelimane-1444. No século XVI, tiveram contacto com os chefes dos impérios de Mutapa e Marave. No seculo XVIII, alguns portugueses e indianos foram enviados para a região do Zambeze.

A penetração portuguesa teve como consequência:

Depressão de plantas, animais;

Intercâmbio de Culturas;

Formação de comunidades mistas;

Acumulação de capitais (capitalismo para os nativos colonização significou milhagem de suas riquezas destruição e seus bens e culturas, destruição da sua unidade administrativa e alguns casos dominação física total;

Destruição das feitorias, xeicados.

Os portugueses com a sua chegada construíram companhias que ocupavam cerca de 2\3 de Moçambique com apoio de capitais estrangeiros: Inglês, Francês Alemã e Belga.

Instalação de Prazos

Conflitos entre estados e reinos originados pelos portugueses na posse estratégica de minas, terras e comércio.

Bloqueio de comércio Swaili – Árabe através do Zambeze.

Os portugueses aferiram vàrias rotas comerciais, Chire- Mossuril.

Migração de grupos étnicos moçambicanos por razoes comerciais de marfim.

Rivalidades entre eles no controle do comércio na costa.

 

Referencias

COSTA, Nogueira. Penetração e Impacto do Capital Mercantil Português em Moçambique nos Seculos XVI e XVII, Carnos Tempo,Maputo.1982.