Situação Geográfica e limites

O Egipto é um país situado no nordeste do continente africano, numa região desértica com uma vasta planície banhada pelo rio Nilo. Limita-se ao norte pelo mar mediterrâneo, a sul, pelo deserto da Núbia, a este, pelo deserto arábico e, a oeste pelo deserto da líbia.

O rio Nilo divide o Egipto em duas regiões distintas: o Alto Egipto, a sul e o Baixo Egipto a norte. O Baixo Egipto é bastante alagadiço em relação ao alto Egipto.

As condições naturais

As inundações provocadas pelas cheias periódicas a que o rio Nilo estava sujeito todos os anos, faziam com que as suas margens ficassem depositadas de detritos aluviais que fertilizavam o solo. Deste modo, o rio Nilo ofereceu condições de vida muito favoráveis às populações que nele se estabeleceram durante e após o Paleolítico.

Povoamento do vale do Nilo

Estas populações viviam em pequenos grupos (Clãs) praticando a pesca e a caça num estádio de nomadismo e sem nenhuma diferenciação social. Os primeiros habitantes datam do V milénio e, eram caçadores e pescadores.

Actividades económicas

Agricultura – A partir do IV milénio a.n.e, a agricultura tornou a actividade básica dos egípcios. Para cultivar era necessários regular o rio através de canais, represas e diques.

Pastorícia – Nesta actividade, usavam como instrumentos a enxada, foice e o arado. Os egípcios também praticavam a criação de animais (boi, o burro, o porco e a cabra), alguns como meio de tracção e transporte.

Artesanato – Alguns camponeses começaram a se especializar em outras actividades tais como: Trabalho de olaria, tecelagem, ourivesaria, construção naval e trabalho de metais. É desta forma que surgiu o artesanato. Devido a esta diferença das actividades, surgiu a troca de produtos entre artesões e agricultores. O tipo de economia era de permuta ou troca.

A formação do Estado egípcio

A história do Egipto faraónico começa quando os clãs Nómados se sedentarizam, devido as necessidades comum (terra e água), os clãs separados foram reunindos, formando unidades dedicadas mais à agricultura. No IV milénio a.n.e., esses pequenos aglomerados evoluíram, formando comunidade política designadas por nomos dirigido por um chefe local chamado monarca.

Por volta de 3200 a.n.e., os reinos acabaram ser unidos e o poder passou em mão de um único soberano, o faraó Menês considerado como Deus do Egipto, um chefe absoluto. Ele foi unificador do território e o primeiro faraó do Egipto. A partir de Menês Todos soberanos que subisse ao poder usavam o título de faraó.

A evolução política do Estado egípcio

Na evolução política da história do Egipto faraónico distingue se em geral 5 períodos:

Época Tinita (3200 à 2780 a.n.e) – já unificado pelo faraó a capital do reino passou para tínis, dai chamou-se a este período de Tinita

Antigo império (2780 a 2280 a.n.e.) – foi período de grande desenvolvimento para a civilização egípcia e invasão dos Hicsos;

Império médio (2130 à 1600 a.n.e.) – Os Egípcio expulsam os Hicsos e realiza-se grandes construções de templos, túmulos e palácios

Império novo (1580 à -1085 a.n.e) – observa-se o desenvolvimento do militarismo e a conquista de territórios.

Época baixa (1085 à -525 a.n.e) – o declínio da civilização egípcia, devido varias invasões dos (Nubios, Sírios, e gregos).

As classes sociais

O Egipto faraónico estava constituído por três (3) classes sociais a destacar:

1ª Classe – composta pelo faraó, nobreza e altos funcionários;

2ª Classe – constituída por escribas, sacerdotes e generais;

3ª Classe – composta pelos agricultores, artesão escravos que era o maior número da população.

 

Fonte

https://www2.unifap.br/neab/files/2018/05/Dr.-Cheikh-Anta-Diop-A-Origem-Africana-da-Civiliza%C3%A7%C3%A3o-ptbr-completo.pdf;

http://www.cnsg-pi.com.br/conteudos/egito_antigo.pdf;

http://www.mined.gov.mz/STUD/Documents/HISTORIA_2_HISTORIA.pdf;

http://www.pucrs.br/edipucrs/oegitoantigo.pdf.