A questão do povoamento do continente americano pela espécie humana desperta sempre um particular interesse e exerce um inegável fascina sobre as sociedades, não só hoje em dia, mas desde que os europeus, chegaram no continente americano no século XVI. Pois, encontraram um território já densamente povoado por culturas até então desconhecidas.

Este e um dos temas mais debatidos e polémicos da arqueologia americana. Contudo, a maioria dos pesquisadores admite a procedência asiática das populações fundadoras, que muitos provavelmente teriam penetrado no continente americano pela região de Bering a rota de estrada inicial mais plausível.

Outras rotas migratórias foram propostas com base na observação do polimorfismo das populações culturas e línguas existentes na América e segundo essas propostas, o povoamento se deu ao longo de diferentes épocas e através das distintas rotas que incluem a travessia por Bering e vias marítimas, no caso, as transpacificas ou transatlânticas.

O dissenso se instala, contudo, quando se discute a época em que teriam ocorrido os primeiros episódios colonizadores. Uma acirra disputa sobre a antiguidade da espécie humana no Novo Mundo mobilizou por um tempo considerável, a comunidade científica e as sociedades em geral, instalado em um clima de exacerbada e competitiva busca ao primeiro e o mais antigo.

Essa enfâse equivocada nos aspectos cronológicos vem sustentando o debate apenas com dados obtidos sem sítios isolados de tal forma que a discussão tem ficado restrita ao individualmente das ocorrências potencialmente capazes de fornecer datas mais antigas. Deste modo fica difícil transcender descrições biográficas de sítios para responder a questão mais ampla., voltadas para a compreensão das fontes envolvidas no processo do povoamento do continente americano. Contudo, os pesquisadores destes processos, assinam ser urgente e necessário transcender a problemática cronologia e biográfico de processo do povoamento do continente americano para que esse possa dar maior consistência e densidade a discussão do fenómeno. Sendo assim, duas correntes opostas de pensamento se formaram em trono esta problemática:

  • Uma, conservadora, ortodoxa e bastante coesa admitindo a presença humana na América apenas em torno de 12.000 anos antes de presente;
  • Outra, Heterodoxa e heterogenia entendendo que o povoamento muito antes do período apresentado pala a primeira. Este corrente admite que há sítios potencialmente mais antigos que 12.000 anos, até alguns e poucos que dependem a presença do homem do continente há mais de 100.000 anos.

Outros dados importantes e que grande parte dessas teóricas estabelecem datas de entrada nas Américas dentro do intervalo do tempo preenchido pela ocorrência da última glaciação período o qual o nível do mar teria diminuído em cerca de 100 metros, descobrindo ilhas ou, até mesmo, formando uma caixa contínua de terra entre a Sibéria e o Alaska (a Beringia), na região de estreito de Bering. Inicialmente a principal proposta era de que todas as populações imigrantes tenham vindo da Asia sendo todos pertencentes a raça era de origem mongolize.

Ao aceitar-se uma antiguidade maior para o povoamento do continente e inclusive absurdo insistir na unidade mongoloide dos povoadores da América já que não existem Mongoloides quando se iniciou a migração mas apenas pré ou pronto-mongoloides, seja um grupo menos especializado do qual mais tarde evolviam os mongoloides actuais.

 

Referencias

http://www2.fc.unesp.br/lapalma/monografia%20helbert.pdf;

https://editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV073_MD4_SA17_ID3920_08092017131304.pdf.