O material lítico è sem dúvida, um dos mais importantes testemunhas das culturas pré-história, divido ao seu carácter estável, duradouro, quase sempre inalterável, que o qualifica como conhecedor de dados não só para a definição dos níveis arqueológico, como uma possível reconstituição de modo de vida das populações pré-históricas.

As fontes pré-história acham-se em extensas áreas que se entendem ao litoral ao interior. No litoral as evidência mais frequentes são conhas de moluscos, restos de alimentos acumulados. Estes vestígios são encontrados em sítios arqueológicos de tipo aberto, ao ar livre, denominados (concheiros). São autor representações que tratam primordialmente do passado e que, em geral, foram reproduzidas por e atribuídas as tradições locais de pensamento, ou seja, de organizações e culturas ou Instituições Ameríndias ou individuas que se dedicavam de modo sistemático mas não necessariamente exclusivo, a construção, manutenção, transformação e veiculação de explicações socialmente estabelecidas.

São várias as fontes líticas inconscientes, produzidas de diversas matérias, formas e técnicas encontradas nas principais macrorregiões americanas (Setentrional, Mesoamérica, Andina e do Sul) entre as quais, estão as pinturas rupestres, estruturas a baixo-relevo, instrumentos líticos, infra-estruturas, monumentos, etc.

No interior, as fontes pré-históricas são encontráveis não só em sítio abertos, mais também em sítios fechados (abrigos) pequenos aberturas nas encostas dos morros, provocados pela erosão dos sítios encobertos, localizados nos espaços entre blocos próximos apoiados uns dos outros. Nestes sítios, os vestígios mais encontrados são: objectos de cerâmicas, trabalhos artísticos (pinturas e gravuras).

 Segundo CIRO (1999) pode se dividir em três grandes grupos de documentos de que dispomos para o estudos de pré-história americana, a saber:

  • As fontes disponíveis param toda América: Vestígios arqueológicos, os textos em línguas europeias redigidos por conquistadores, cronistas, missionários, funcionários reais dos primeiros tempos da colonização; às vezes também se encontram obras de escritores indígenas e mésicos em línguas europeias e documentos legais (relativos a terra, por exemplo) das colónias incipientes. O próprio mapa linguístico da época da conquista, quando e possível reconstitui-lo, torna-se fonte de grande interesse.
  • Fontes disponíveis principalmente param a Mesoamérica e a zona indiana central (Peru, Bolívia, partes do equador, do Chile e da Argentina). Refere-se a textos em línguas indígenas, proveniente da tradição oral, fixados com caracteres latinos depois da conquista. Merece menção especial, neste ponto, o imenso trabalho de Bernardino de Sanagun de México;
  • Fontes só disponíveis param a Mesoamérica: Códices ou livros de pinturas Inscrições, principalmente na zona Maia, ainda não decifrados na totalidade.

O Único método universalmente aplicável a Pré-história americana è o arqueológico, mais exactamente a da arqueologia da Pré-história. Trata-se da reconstrução de culturas desaparecidas através dos vestígios matérias por eles deixados (esqueletos dos homens, ou dos animais de que se alimentavam; ruinas de construções; túmulos, templos; artefactos e objectos diversos (cerâmicas, esculturas, instrumentos agrícolas e outras ferramentas, etc.), obtidos em muitos casos através de escavações (datação pelo carbono 14).

Outra metodologia muito importante para os estudos de Pré-história americana e a etno-historia. Esta foi, o princípio, uma espécie de etnografia descritiva, aplicada retrospectivamente as fontes da época da conquista e dos primeiros anos de colonização. Hoje e utilizada de forma mais seria, para reconstrução das estruturas económicas, sócias, política e intelectuais dos diversos grupos de indígenas, visando eliminar as deformações induzidas por uma documentação de origem europeia. Apoia-se ao mesmo tempo em método históricos e antropológicos.

Para a construção da Histórias dos séculos que precedem imediatamente a conquistas, em certas regiões privilegiadas como e o caso de México Central. O método histórico no sentido tradicional ou estreito, baseados e documentos escritos que procedem do passado da pré-colombiana ou da fixação da sua tradição oral, e possível, embora os historiadores tenham de se apoiar igualmente nos resultados e da etno-historia. De forma geral, a leituras e interpretação das fontes pré-históricas ameríndias. Poderá avançar com superação de três grandes problemas, a saber:

  • Necessidades de conhecer-se o contexto de uso e produção das fontes sobretudo as fontes portáteis (cerâmica pintadas esculturas, instrumentos de trabalho, etc.);
  • Superação da universalização das fontes ou ainda, a consideração de algumas ou mais essências em detrimento de outra.
  • O uso coerente dos métodos de datação das fontes encontradas.

Resumo

De certeza que já conhece as fontes para o estudo de pré-história Americana. Contudo, para a resposta a pergunta 1) seja pratico e objectiva, recorde-se que as fontes pré-históricas são descritas como: todo aquele material, instrumentos ou ferramentas, símbolos ou monumentos, etc., que procede da criatividade humana através de qual se pode inferir algo acerca de uma determinada situação social no tempo (AROSTEGUI, 2006, p. 491) uns estariam mais avançados que outros.