Das principais depressões existentes em Moçambique destacam-se os vales dos rios e as formas de relevo negativas onde se instalaram os lagos e pântanos. Estas depressões interrompem frequentemente a continuidade das planícies, dos planaltos e das cadeias das montanhas.

A depressão de maior significado geomorfológico é o Vale do rio Zambeze, não só por constituir um dos maiores do continente africano, como ainda por atravessar regiões de fitologia e tectónica complicadas, às quais o rio teve que se adaptar.

Em alguns pontos do seu percurso o rio Zambeze, dada a resistência de certas formações rochosas por onde atravessa, escava o seu leito, constituindo gargantas apertadas e profundas, com grande relevância para a topografia.

As outras depressões territorialmente importantes em Moçambique são as depressões Chire-Urema e Espungabera.