A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças e afecções. Por outras palavras, a saúde pode ser definida como o nível de eficácia funcional e metabólica de um organismo a nível micro (celular) e macro (social).
O estilo de vida, isto é, o conjunto de comportamentos adoptados por uma pessoa, pode ser benéfico ou prejudicial à saúde. Por exemplo, um indivíduo que mantem uma alimentação equilibrada e que realiza actividades físicas diariamente tem maiores hipóteses de desfrutar de uma boa saúde. Pelo contrário, as pessoas que comem e bebem em excesso, que não descansam o suficiente e que fumam correm sérios riscos de sofrer doenças que poderiam ser evitadas.
Segundo CONAMA (2002: 89), meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”
Para ISO (2004: 107), a seguinte definição sobre meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora fauna, seres humanos e suas inter-relações.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estima que a destruição ambiental causa prejuízos de até 8 trilhões de reais por ano. Trata-se de um número alarmante e que, mesmo assim, não é capaz de expressar como os hábitos humanos – que não priorizam a preservação ambiental e o consumo sustentável = são prejudiciais à vida e ao planeta como um todo
Principais causas da destruição ambiental
a) Queimadas
Muito comum na agricultura mundial, a prática das queimadas é aplicada para “limpar” grandes áreas que serão utilizadas para o cultivo de determinadas plantas e até para a criação de gado e outras espécies que alimentam a indústria.
As queimadas são responsáveis por eliminar toda a vida existente na região, além de gerar uma quantidade enorme de gases tóxicos que contribuem para o agravamento do efeito estufa e que estão associados ao aquecimento global.
b) Desmatamento
A retirada de mata nativa, seja para a utilização da madeira ou para liberar áreas para a agricultura e pecuária, causa males como: destruição da biodiversidade, extinção de comunidades indígenas e de animais, processos de erosão e empobrecimento do solo, assoreamento dos rios, desertificação e desequilíbrio da cadeia alimentar.
C) Poluição
A poluição é a principal responsável pela degradação do ambiente. Isso porque os resíduos gerados e descartados pelas indústrias e pela própria população são os causadores de problemas como enchentes, chuva ácida, diminuição da biodiversidade, destruição da camada de ozônio, elevação da temperatura global e extinção de espécies.
Consequências da destruição do meo ambiente
Perda de biodiversidade: Os seres vivos que hoje estão nas vegetações nativas foram originados por um lento processo evolutivo, que levou bilhares de anos. A perda da diversidade de seres, (como é o caso da reserva de Pomone) além da perda de variedade genética, é um processo irreversível.
Redução do regime de chuvas: Pode não parecer, mas a maior parte da água das chuvas continentais vem das próprias áreas continentais, e não do mar. A derrubada de grandes áreas com matas altera o clima das regiões, causando normalmente períodos estendidos de estiagem.
Aumento do efeito-estufa: As florestas são grandes reservas de carbono, que guardam o carbono em sua estrutura orgânica. Ao queimarmos essas florestas, quase todo o carbono absorvido pelas plantas volta à atmosfera, causando considerável aumento no efeito-estufa, tornando o planeta ainda mais quente.
Desertificação: A retirada de matas associada a manejos inadequados do solo, tem causado a desertificação dos ambeintes, onde a ausência de vida predomina.
Perda do potencial genético: o desenvolvimento da agricultura depende diretamente de espécies nativas das plantas cultivadas.
Preservação do meio ambiente
A sociedade como um todo é responsável pela preservação do meio ambiente, então, é preciso agir da melhor maneira possível para não modificá-lo de forma negativa, pois isso terá consequências para a qualidade de vida da atual e das futuras gerações, entendendo que: “O meio ambiente concebido, inicialmente, como as condições físicas e químicas, juntamente com os ecossistemas do mundo natural, e que constitui o habitat do homem, também é, por outro lado, uma realidade com dimensão do tempo e espaço. Essa realidade pode ser tanto histórica (do ponto de vista do processo de transformação dos aspectos estruturais e naturais desse meio pelo próprio homem, por causa de suas atividades) como social (na medida em que o homem vive e se organiza em sociedade, produzindo bens e serviços destinados a atender “as necessidades e sobrevivência de sua espécie” (EMÍDIO, 2006).
O espaço ocupado pelo homem está a todo o momento sofrendo modificações relacionadas ou impostas pelo próprio homem, que podem ser danosas ao meio quando não administradas corretamente.
Relação entre Saúde e meio Ambiente
A educação ambiental lhe ensina a preservar o meio ambiente, a valorizar o plantio de arvores, a ir contra queimadas e outras formas de desmatamento, a ir contra agrotóxicos, contra a jogar lixo nas ruas, e outros valores que matem o chamado equilíbrio ambiental, o qual é essencial para que tenhamos um ar puro, uma boa umidade relativa do ar, uma água limpa e potável (já que os lenços freáticos ficam poluídos com o chorume do lixo e os poços artesianos são mantidos pelas árvores), alimentos saudáveis e outras características do ambiente que são essenciais para uma boa saúde do ser humano, pois o contrário pode levar a tosses, faltas de ar, anemia.