Umas das condições para a ocorrência de precipitação é a ascensão do ar. Esta é desencadeada por diversas causas, permitindo assim diferenciar quatro tipos de pluviosidade: chuvas convectivas, chuvas ortográficas, chuvas convergentes e chuvas frontais.

Chuvas conectivas

Quando a superfície terrestre se encontra muito aquecida, origina uma subida brusca do ar. Esta ascensão traz consigo um arrefecimento, que faz diminuir o ponto de saturação. A humidade relativa aumenta, assistindo-se à condensação sob a forma de nuvens, que mais tarde provocam precipitação forte, num curto período de tempo, acompanhada de trovoadas e granizo. Este tipo de chuvas ocorre principalmente nas regiões tropicais. Porém também pode acontecer no interior dos continentes das regiões temperadas.

Chuvas ortográficas ou de relevo

Quando uma massa de ar húmido, proveniente do oceano, encontra uma elevação no terreno, vê-se obrigada a transpô-la. Esta subida promove o arrefecimento do ar. Após atingir o ponto de saturação, o vapor de água condensa, formando nuvens que provocam a precipitação nessa vertente da montanha. No topo, por vezes, pode ocorrer a queda de neve. Depois de ultrapassar este obstáculo do relevo, a massa de ar como se encontra mais seca, pois já perdeu parte da sua humidade, não ocasiona precipitação.

Chuvas convergentes ou ciclónicas

Quando ventos de direções contrárias convergem numa determinada área, o ar é obrigado a ascender.

À medida que sobe, a temperatura diminui, reduzindo o ponto de saturação e promovendo a formação de nuvens. Este tipo de chuvas ocorre nas regiões afetadas pelos centros de baixas pressões equatoriais e subpolares.

Chuvas frontais

Quando duas massas de ar com temperatura e humidade distintas se encontram, resulta uma ascensão do ar, isto porque a massa de ar mais quente eleva-se por cima da massa de ar mais fria.