A teoria geomorfológica edificou-se com nítida vinculação aos campos de interesse da geografia e da geologia. Assume importância ao ser abordada no contexto geográfico, considerando sua contribuição no processo de ordenamento territorial.
Em importante revisão bibliográfica, Abreu (1982) mostra que o problema da pertinência da geomorfologia em relação à geografia, foi tratado em diversas oportunidades, como por Hartshorne (1939), Russel (1949), Bryan (1950),Taylor (1951), Leighly (1955), dentre outros. Wooldridge e Morgan (1946) consideram a pertinência da climatologia e da geomorfologia e de suas aplicações no campo da geografia. Nos anos 60e 70, a geomorfologia passa a ser incorporada ao contexto da crítica teórico-conceitual da geografia, destacando-se aqui os trabalhos de Hamelin (1964), Schmithüsen (1970), Neef (1972) e Kügler (1976), além de outros.
Para Hamelin (1964), a geomorfologia se erige como uma disciplina por meio de sua própria teoria, não interessando em toda sua completude à geografia. Ao admitir a possibilidade de avançar em duas dimensões (geomorfologia funcional e geomorfologia completa ou integral), o autor compreende a geomorfologia como processo: de um lado, no contexto da geociências, devendo ser explorada numa escala temporal de maior magnitude (escala geológica), e de outro, concentrando suas atenções nos fenômenos de duração temporal mais curta, valorizando os aspectos das derivações antropogênicas (escala humana ou histórica). Conclui por uma postura consensual entre autores de língua inglesa e francesa, na qual a geomorfologia se erige como uma disciplina através de seu próprio campo e teoria, não interessando em toda sua extensão à Geografia (Abreu, 1982).
Schmithüsen (1970), ao procurar articular o campo e o conteúdo da geografia, com o intuito de superar o antagonismo geografia física – geografia humana, propõe uma síntese em que a teoria e o método ocupem um lugar central. No “Sistema da Ciência Geográfica” proposto pelo autor, a divisão geografia física – geografia humana não encontra lugar, assinalando que esta dicotomia mais prejudica do que beneficia o verdadeiro campo da geografia”.
A aproximação, ao invés da subordinação, da geomorfologia funcional a uma geografia global, no conceito de Hamelin (1964), resulta da própria tendência naturalista da escola germânica a partir da década de trinta, quando busca uma visão holística. Atribui-se a Tricart & Cailleux (1965) o tratamento do relevo como “unidade dialética” por entenderem sua evolução como o resultado da ação e reação de forças antagônicas, fundamentadas no sistema de referência idealizado por Penck (1924).
Neef (1972), numa abordagem mais geográfica dos componentes da paisagem natural, procura desenvolver uma postura voltada aos interesses da sociedade. “As conclusões que Neef alcança são fundamentais, deixando cristalino que se a geografia quiser atingir uma posição de mérito na resolução dos problemas mundiais, ela deverá aprofundar-se em uma concepção que a transforme em uma ciência ambiental” .
Nessa trajetória Ab’Sáber (1969) sistematiza os níveis de abordagem metodológica em geomorfologia, oferecendo um quadro de referência que valoriza a perspectiva geográfica ao retomar o conceito de “fisiologia da paisagem” usado por Siegfried Passarge (1912). Para Abreu (1982), Ab’Sáber (1969) assume uma postura naturalista dos estudos de geografia física global.
Kügler (1976), ao desenvolver pesquisa e mapeamento geomorfológico na República Democrática Alemã, conceitua, de forma integrada, o relevo e o território, “que se cunham em uma interface extremamente dinâmica, produzindo uma paisagem fortemente marcada pela sociedade e por sua estrutura econômica. Apóia-se indiscutivelmente, na clássica visão alemã das diferentes esferas que se interseccionam e definem uma epiderme de pouca espessura, consubstanciando-se, formalmente, através da paisagem” (Abreu, 1982), de onde emerge o conceito de Landschaftschülle .
O conceito de georrelevo concebido por Kügler corresponde a uma superfície limite produzida pela dinâmica dos integrantes sistêmicos, resgatando o conceito tradicional da geomorfologia alemã. A dinâmica e as propriedades adquiridas são fundamentais para se compreender a forma com que se dá a evolução das propriedades geoecológicas do georrelevo em propriedades sócio-reprodutoras. O uso das propriedades geoecológicas, como suporte ou recurso, reflete a intensidade e modos de uso face aos custos sociais de reprodução.
Kügler (1976) utiliza-se dos eixos tradicionais de evolução da geomorfologia alemã, apoiado em Passarge (1912) e Penck (1924). Ao emergir de um contexto geográfico, a geomorfologia supera a perspectiva dicotômica interna (como a estrutural e climática, lembradas por Abreu, 1982), culminando com a concepção de georrelevo, numa perspectiva paisagística.
A década de 70 pode ser tomada como o marco inicial de uma discussão mais abrangente das questões ambientais, quando aparece a designação geomorfologia ambiental (Simpósio de Bringhauton, 1970), tendo por objetivo incluir o social ao contexto das ampliações geomorfológicas. Os resultados mais significativos considerados por Achkar & Dominguez (1994) aparecem no final da década de 80:
- nova conceitualização da relação sociedade-natureza, opondo-se à visão dualista uma interpretação monista;
- no nível aplicado da geomofologia se apresenta o desafio de gerar respostas às questões de natureza ambiental;
- quanto ao método, a geomorfologia busca uma proposta concreta, vinculada à elaboração de cartas de diagnóstico ambiental, como insumo do ordenamento espacial;
- a revalorização dos antecedentes da geomorfologia alemã, no princípio do século XX, estabelece uma estreita relação da geomorfologia com a geografia, dada a conceitualização monista da natureza. Não é por acaso que tais conteúdos comecem, com o advento da ecologia, a discutir as relações sociedade-natureza enquanto categorias filosóficas
Embora devam se admitir importantes avanços com relação à perspectiva de uma maior integração entre geomorfologia e geografia, os princípios metafísicos ainda se fazem presentes, chegando ao exagero de se separar o geomorfólogo do geógrafo, atribuindo-se muitas vezes ao último a responsabilidade pela decisão da escolha das variáveis de interesse considerando “sua visão particular”
Ao se considerar a tendência ambiental numa perspectiva holística3, a geomorfologia peca por desconsiderar os processos na sua integridade, ou seja, a evolução do relevo como fruto das relações contrárias (forças internas e externas), ao mesmo tempo se constituindo substrato apropriado pelo homem enquanto componente de relações sociais de produção com interesses distintos, com reflexos nas propriedades geoecolócias do relevo. A visão holística, embora se caracterize como avanço em relação à postura fragmentária-mecanicista, carece de mudança paradigmática mais profunda, numa perspectiva ecológica4. Tal fato leva conseqüentemente a uma valorização das geociências em detrimento das relações sociais, considerando a proximidade ambiental.
Partindo do princípio de que a base de sustentação teórica para a necessária abordagem ambiental fundamenta-se na dialética da natureza, fica claro que a geomorfologia, ao mesmo tempo em que deve se preocupar com a própria fundamentação teórica (a geomorfologia em si, na visão da “geomorfologia integral” de Hamelin, 1964), carece de uma rediscussão epistemológica, em busca de uma “geografia total”. Apropriando-se da concepção de dialética da natureza recuperada por Branco (1989), torna-se necessário pensar dialeticamente para apreender as novas paisagens da fisis5 (objetos disciplinares unidos por um traço comum: a “dialeticidade”). Essa compreensão só se torna possível ao resgatar o conceito de natureza.
Como se sabe, a externalização da natureza6 configura o núcleo do programa da modernidade gestado no iluminismo. Tem-se, portanto, o homem como “senhor e possuidor da natureza”, legitimando a apropriação privada dos meios de produção, base de sustentação do sistema capitalista. Com base no princípio da externalização promovem-se as diferentes formas de alienação, o “desencantamento do mundo”, o que permite a apropriação espontaneísta e dilapidante da natureza, além do evidente antagonismo de classes sociais. Significa, portanto, que para compreender a natureza em sua integridade, numa perspectiva dialética, torna-se imprescindível compreender além das relações processuais (contribuição da geomorfologia em si), as relações de produção e suas forças produtivas, sem desconsiderar as implicações da superestrutura ideológica, responsável pela preservação das diferentes formas de alienação (o necessário traço comum para a união dos objetos disciplinares), culminando com a apropriação espontaneista do utilitarismo.
Compreender a dialeticidade da natureza significa compreender a unidade entre o processo histórico natural e a história do homem, o que permite concluir que o processo do pensamento é, ele próprio, elemento da natureza: o movimento do pensamento não está isolado do movimento da matéria, o que se contrapõe ao dualismo psico-físico descarteano – substância pensante e substância meramente extensa – que fundamentou o princípio de que a natureza interna está dominada em prol da dominação da natureza externa.
Conclui-se que preocupar-se com a perspectiva ambiental em geomorfologia significa preocupar-se com a compreensão dialética da natureza, numa visão de Engels, o que demonstra ser responsabilidade de todos, em busca da unidade que tem sido entendida de forma parcial.
Síntese Evolutiva dos Postulados geomorfológicos
As diferenças histórico-culturais européias levaram à individualização de quadros nacionais contrastantes no contexto político continental, contribuindo para que se desenvolvessem correntes filosóficas e relações escolásticas distintas, levando ao discernimento de duas linhagens epistemológicas em geomorfologia. Uma , hoje identificada como de natureza anglo-americana, onde se evidenciou a aproximação da Inglaterra e França com os Estados Unidos, e outra de raízes propriamente germânicas, que posteriormente incorporou a produção publicada pelos russos e poloneses.
A linhagem epistemológica anglo-americana fundamenta-se, praticamente até a Segunda Guerra Mundial, nos paradigmas propostos por Davis (1899), através de sua teoria denominada de Geographical Cycle . Para ele, o relevo se definia em função da estrutura geológica, dos processos operantes e do tempo.
Apesar de Gilbert (1877) já ter tentado explicar o relevo como resultante da erosão, portanto numa perspectiva climática, Davis considerava a morfologia em função da estrutura geológica, o que mereceu críticas insistentes do meio intelectual germânico contemporâneo, por volta de 1908/9. A geomorfologia davisiana praticamente não tinha qualquer articulação com uma visão processual mais ampla, como a incorporação de componentes da climatologia ou da biogeografia, amplamente integradas na geomorfologia alemã.
No final da década de 30 do Século XX, os norte-americanos se interessaram pelas críticas de W. Penck à teoria davisiana. A interpretação de Penck (1924) ao ciclo geográfico, divulgada durante o Simpósio de Chicago (1939), foi incorporada pelos seguidores de Davis, criando novos paradigmas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a influência do pensamento científico alemão se amplia nos Estados Unidos, proporcionando o desenvolvimento de técnicas implementadas com posturas filosóficas bem definidas. Um dos autores da corrente anglo-americana que utilizou os princípios adotados por Penck foi Lester C. King (1953), cujas pesquisas sobre aplainamento caracterizavam o centro das atenções geomorfológicas na época. Na oportunidade, Kirk Bryan, Jean Dresch e André Cholley, até então vinculados à linhagem anglo-americana, começam a distanciar-se da concepção davisiana de relevo. Cholley (1950), partindo da análise corológica, introduz conceitos como “dialética das forças” em sistema aberto.
Deve-se acrescentar que a escola francesa, que exerceu posteriormente grande influência no desenvolvimento da geografia e geomorfologia brasileiras, se caracterizava pela reprodução do conhecimento científico anglo-americano. Isso pode ser exemplificado através das influências de Davis nos trabalhos elaborados sob a perspectiva estrutural, com Emmanuel de Martonne e André de Lapparent, fundamentados na tradição morfoestrutural de Emmanuel de Marguerie.
Progressivamente, os autores americanos assumem uma atitude mais crítica, contribuindo sobremaneira para a elaboração de outros paradigmas, como o do “espaço”, enquanto Davis valorizava o “tempo”. Assim, enquanto a escola germânica valorizava as relações processuais e reflexos no modelado da paisagem, a anglo-americana, tendo Davis como principal representante, tinha o fator temporal como determinante da evolução do modelado, evidenciado pela antropomorfismo do relevo. A concepção evolutiva de Davis tinha por objetivo contribuir, de maneira despretensiosa, para o entendimento evolutivo do modelado, embora sem desconhecer a complexidade dos processos. Contrariando a postura tida como subjetiva de Davis, os autores americanos “convertidos” propunham fatos objetivos, estudados sob a ótica da quantificação, valorizando as relações processuais.
A partir da década de 40 até a de 60, a quantificação, a teoria dos sistemas e fluxos e o uso da cibernética (geografia quantitativa) assumem a vanguarda nos estudos geomorfológicos. Valorizam-se a análise espacial e o estudo das bacias de drenagem (Strahler, 1954; Gregory & Walling, 1973), ao mesmo tempo em que novas posturas começam a surgir, como a teoria do equilíbrio dinâmico de Hack (1960). Horton (1932, 1945), que já havia estabelecido leis básicas no estudo de bacias de drenagem utilizando propriedades matemáticas, assume relevância nos estudos hidrológicos.
Ainda na linha de adaptação e reforma do paradigma davisiano, destacam-se H. Baulig (1952) e P. Birot (1955). O primeiro, admitindo a freqüência dos movimentos crustais e as variações relativas ao nível dos mares, e o segundo concluindo que a evolução geral do relevo encontra-se relacionada a uma modalidade de ciclo morfológico que está em função do clima e da vegetação.
A inclusão da ação humana como instrumento de modificação das formas do relevo trouxe a vantagem de melhor entendê-las dentro de sistemas geomórficos atuais, ampliados pelos processos denominados de morfodinâmicos.
Entre 1960 e início da década de 70, a aplicação dos postulados anteriormente obtidos, incorpora a teoria probabilística. Esses trabalhos acabaram caindo em formulações estéreis, sobretudo pela rejeição ao paradigma davisiano, sem serem substituídos por outros universalmente aceitos. Se por um lado valorizam o espaço e supostas relações processuais, por outro desconsideram as relações temporais, julgadas como comprometidas com o paradigma davisiano (Abreu, 1983).
Morley & Zunpfer (1976) e Thornes & Brunsden (1977) procuram rever as propostas precedentes. Não introduzem novos paradigmas, mas apresentam posição crítica liberta de preconceitos, valorizando as observações de campo. Levam em conta a ação processual, segundo referencial têmporo-espacial.
A linhagem epistemológica alemã tem Ferdinand von Richthofen (1883) como referência inicial, mantendo a pretensão humboldtiana de globalidade (harmonia natural). Enquanto Davis tinha em sua retaguarda nomes de geólogos, von Richthofen tinha como predecessores autores naturalistas, que por sua vez tinham Goethe como ponto de referência permanente, que empregou pela primeira vez a expressão “morfologia” como sinônimo de geomorfologia. Fica patente a preocupação da “escola germânica” em tratar o relevo numa perspectiva geográfica, o que pode ser atribuído à própria origem de sua linhagem epistemológica, relacionada aos naturalistas, a exemplo de Alexander von Humboldt (1769-1859).
Enquanto Davis apresentava uma proposição teorizante-dedutivista, von Richthofen se individualizava pela perspectiva empírico-naturalista utilizando-se de guia de observações de campo. Albrecht Penck (1894) também teve um papel fundamental na orientação da geografia alemã. Apesar de compartilhar de algumas noções básicas da teoria davisiana, como a de aplainamento, A. Penck deu ênfase à herança naturalista de Goethe e Humboldt, valorizando a observação e a análise dos fenômenos. A. Penck (1894) sistematiza teorias e formas do relevo (tratamento genético das formas), tornando-se um dos clássicos da Geografia, exercendo grande influência no desenvolvimento da geomorfologia alemã nas primeiras décadas do século XX.
Dentro desse contexto, três autores se destacam: A. Hettner (1927), grande crítico da teoria davisana; S. Passarge (1912, 1913), com a proposição de novos conceitos, como “fisiologia da paisagem”, fundamentado na idéia de organismo e S. Günther (1934), que desenvolveu uma abordagem processual e crítica ao sistema de referência davisiano.
Walther Penck (1924) aparece como principal opositor da postura dedutivista-historicista de Davis, valorizando o estudo dos processos. Em Morphological Analysis of Landform , publicação póstuma, utiliza-se da geomorfologia para subsidiar a geologia e contribuir para a elucidação dos movimentos crustais. Contribui assim para o avanço da geomorfologia, formalizando conceitos como o de “depósitos correlativos”. Apesar de criticado, com a publicação de 1953, versão inglesa, levou alguns autores norte-americanos a se interessarem pelos estudos de vertentes e processos.
Desde Sigfried Passarge (1912), Otto Schüter (1918) e Karl Sapper (1914), os trabalhos de Geografia física coincidem com o estudo científico de diversas configurações resultantes do intercâmbio funcional entre litosfera, hidrosfera e atmosfera, que se dá na superfície terrestre, cuja unidade espacial representa o conceito de “paisagem”.
A linha de estudos da geomorfologia climática e climatogenética emerge das pesquisas de J. Büdell (1948), “que levaram a uma ordenação dos conjuntos morfológicos e origem climática, em zonas e andares, produzidos pela interação das variáveis epirogenéticas, climáticas, petrográficas e fitogeográficas” (Abreu, 1983)”.
O temário “paisagem” evolui com Troll (1932), que reconhece a necessidade tanto teórica quanto prática de uma convergência entre geografia física e ecologia.
Após a Segunda Guerra, a cartografia geomorfológica emerge como instrumento fundamental para a análise do relevo, graças às contribuições desenvolvidas na Polônia, Tchecoeslováquia e URSS (Klimaszewski, 1983; Demek, 1976; Basenina & Trescov, 1972). O avanço do mapeamento geomorfológico e seu crescente emprego no planejamento regional mantêm o caráter geográfico da ciência geomorfológica.
Assim, a geomorfologia alemã, na Segunda Guerra Mundial, se beneficia com o desenvolvimento da cartografia geomorfológica, enquanto a geomorfologia anglo-americana permanece estagnada. As críticas consubstanciadas ao modelo davisiano acabam respondendo por uma verdadeira ruptura epistemológica na perspectiva anglo-americana, aproximando-se cada vez mais das bases que subsidiam a linhagem germânica.
Referências Bibliográficas
Abreu, A.A. de. Análise geomorfológica: reflexão e aplicação. Tese de Livre Docência. FFLCH-USP. S. Paulo, 1982.
Abreu, A.A. de. A Teoria Geomorfológica e sua Edificação: Análise crítica. Rev. IG, São Paulo, v. 4, n. 1-2, p. 5-23, jan./dez., 1983.
Abreu, A.A. Significado e Propriedades do Relevo na Organização do Espaço. In: Anais do Simpósio de Geografia Física Aplicada 1, B. Geogr. Teorética, Rio Claro, v. 15, n. 29-30, 154-162, 1985.
Ab´Sáber, A. N. Um conceito de geomorfologia a serviço das pesquisas sobre o Quaternário. Geomorfologia. n. 18, IG-USP, S. Paulo, 1969