Discurso direto é a reprodução de palavras de alguém tal como as proferiu.
Regras da passagem do discurso direto para indireto
Na transformação do discurso directo para o indirecto, existem regras a obedecer. Na passagem do discurso directo para o indirecto deve-se ter em conta o seguinte:
O narrador usa a personagem que profere (fala) o discurso directo na introdução do discurso indirecto. Assim, no segmento (frase) 1 a personagem que profere o discurso directo é o crocodilo. Então o discurso indirecto é introduzido de acordo com a ilustração da expressão a negrito constante no exemplo seguinte:
O que você constata na expressão que introduz o discurso indirecto? Certamente você constata que:
O nome da personagem que introduz o discurso indirecto (crocodilo) é seguido por um verbo que está no pretérito perfeito do indicativo (ordenou, pediu, solicitou).
Os verbos (ordenar, solicitar, pedir, exortar) introduzem a uma fala de personagem cujo discurso directo contém uma mensagem com frases do tipo apelativo.
No discurso indirecto a personagem pode ser substituída por (Ele/ ela), isto é: Ele ordenou, ele pediu ou ele solicitou.
Os verbos dizer, responder, declarou introduzem uma personagem cujo discurso direcsto contém uma mensagem com frases do tipo declarativo, de acordo com a ilustração das passagens a negrito na frase seguinte:
As formas verbais do discurso directo ao passarem para o discurso indirecto sofrem transformação. Assim:
Verbos que no discuro directo estão na forma apelativa. Ao passarem para discurso indirecto os verbos ficam no pretérito perfeito do conjuntivo.
Ex.: Ensina-me o caminho do rio … Não duvides de mim…
– O crocodilo pediu ao menino que lhe ensinasse o caminho do rio.. que não duvidasse de si…
Verbos que no discuro directo estão no pretérito perfeito do indicativo. Ao passarem para o discurso indirecto os verbos ficam no pretérito mais-que-perfeito do indicativo (simples ou composto).
Ex.: … porque me perdi… Andei com precaução porque quando transportei até ao rio, amarrei-lhe as patas e as mãos.
– …porque se perdera. O menino respondeu que andara com precaução porque quando o transportara até ao rio, amarrara-lhe as patas e as mãos.
Verbos que no discuro directo estão no presenste do indicativo. Ao paassarem para o discurso indirecto os verbos passam para o pretério imperfeito do indicativo.
Ex.: não estou a te enganar mas se não acreditas.
Como já chegamos, vou pôr-te no chão.
Que me queres fazer?
– Ele respondeu que não lhe estava a engaanar
– O menino disse que como já haviam chegado, por-lhe-ia no chão.
– O menino interrogou ao crocodilo o que lhe queria fazer