
Antes da guerra de libertação, o sector comercial agrícola era um dos pilares mais importantes da economia angolana, principalmente devido às plantações de culturas de exportação pertencentes e geridas por agricultores portugueses. Angola era o quarto maior produtor mundial de café, exportando também sisal, banana, cana-de-açúcar e algodão. O setor quase entrou em colapso durante o período de combate e agora está lutando para se reerguer.
Atualmente, a agricultura permanece principalmente de subsistência em escala e primitiva em métodos. Em 2007/08, a área média cultivada por famílias de agricultores foi de 1,56 hectares. As principais regiões férteis são as terras altas e os vales.
Culturas alimentares
As principais culturas alimentares são a mandioca, o milho, a batata-doce e o milheto. O cultivo de culturas de rendimento como café, banana, sisal, cana-de-açúcar, chá e dendê também está sendo restaurado. Pecuária (bovinos, caprinos, ovinos, suínos, galinhas) e a pesca são importantes para a subsistência rural e costeira.
Os problemas ambientais relacionados à agricultura têm sido causados pela prática de corte e queima por parte dos agricultores e uso excessivo de inseticidas. Os campos de minas terrestres existentes reduziram a área de terra arável.