O homem, desde o início da sua existência na terra, começou a interessar-se pelas substâncias naturais e a utilizá-las. Fixou a sua atenção nos minerais e nas rochas como suporte para as necessidades diárias, modelando-as de uma forma rudimentar.

Com o decorrer dos tempos, após a descoberta dos metais (ouro, cobre, estanho, ferro, etc.) deu início à investigação e experimentação de todas as rochas que os continhas. Com o conhecimento de alguns metais e com a sua utilização passaram a designar-se períodos completos da pré-história, nomeadamente a idade do bronze e a idade do ferro.

Descobertas arqueológicas mostram que os Babilônios, os gregos e os Celtas realizavam já, sistematicamente, a extração dos minerais. Estas revelações foram encontradas em documentos antigos escritos pelos filósofos gregos, Aristóteles (384-322 a.C) e Plínio (1494-1555), juntou os acontecimentos todos da época, relacionados com a indústria mineira, a metalurgia, a mineralogia e os minerais.

É no século XVIII que se destaca o grande desenvolvimento em todas as áreas das ciências geológicas e por consequência da mineralogia.

A mineralogia é a ciência da terra que se dedica ao estudo da química, estruturas moleculares e cristalinas e propriedades físicas ( incluindo ópticas e mecânicas) de minerais, bem como a sua génese, metamorfismo, evolução química e meteorização.