Por: Mateus Rafael
 
 
No presente artigo irá se abordar a seguinte temática: Justiça cognitiva, a pesquisa busca responder a seguinte problemática: até que ponto podemos afirmar a presença de uma justiça cognitiva na epistemologia, face a valorização de conhecimento ocidental em detrimento de outros, como característica da ciência moderna ocidental. A temática em questão pode ser relevante na medida em que busca mostrar de que maneira pode haver a justiça cognitiva ou seja a valorização e a validação de outros conhecimentos e não tomar a ciência como unicamente e exclusivamente ocidental, mas como planetária, sendo que este pode ser oriunda de outros pontos e também demonstrar a ruptura da injustiça cognitiva para a justiça cognitiva sem nenhum imperialismo epistêmico, sem hierarquização e sem excussão dos saberes.
 
Numa visão geral a pesquisa busca compreender a relevância da justiça cognitiva na epistemologia.
 
Como objetivo específico a pesquisa busca em primeiro, conhecer ciência moderna ocidental; em segundo, analisar sobre a justiça cognitiva como oposição a ciência moderna ocidental e em terceiro, refletir sobre o impacto epistêmico da justiça cognitiva.
 
O artigo foi elaborado usando o método bibliográfico sustentado pela técnica da hermenêutica e o trabalho obedecerá a seguinte sequencia ira se falar na primeira estância dos conceitos da justiça cognitiva; e em segundo lugar tratar-se-á da ecologia dos saberes como geradora da justiça cognitiva, em seguida veremos a relevância do senso comum na produção do saber epistêmico e da contribuição da justiça cognitiva para a valorização do senso comum e por fim viremos a descolonização epistemológica.

 

Conceito de Justiça Cognitiva

 
 
No que concerne ao entendimento do termo “Justiça Cognitiva”, é uma ideia avançada por Boaventura de Sousa Santos e Paula Meneses, que é apresentado no livro Gramática do Tempo (2006). No âmbito da reconstrução epistemológica (confrontação entre conhecimento regular e conhecimento emancipador) é necessário buscar uma “ecologia dos saberes” isto é um processo em que se objetiva a igualdade nas relações entre os distintos saberes,  em busca de viabilizar outras formas de saber, com destaque para o conhecimento subalternizados, por vezes reduzido e silenciado pelos processos de colonialidade. O objetivo é aumentar a diversidade epistémica no mundo, aqui definida como justiça cognitiva.
 
 
Segundo MENESES (2009: 235), a justiça cognitiva pode ser concebida como um ato de relacionar-se, gerando respeito entre os distintos saberes, oriundos e contextos diversos, desconsiderando privilégios, hierarquias e desigualdades. Ainda sustenta o autor em causa que, o conceito de justiça cognitiva assenta exatamente na busca de um tratamento igualitário de todas as formas de saberes e daqueles que o possuem e trabalham, abrindo o campo académico à diversidade epistémica no mundo. Apresenta-se essa justiça enquanto nova gramática global, contra hegemônica, reclama, acima de tudo, a urgência da visibilidade de outras formas de conhecer e experimentar o mundo, especialmente dos saberes marginalizados e subalternizados”
 
 
Para VISVANATHAN (2003b: 729), a noção de justiça cognitiva pressupõe uma ligação entre a sobrevivência e as formas de conhecimento. Engloba não só os direitos dos cientistas dissidentes no âmbito de um paradigma dominante, mas também os direitos das epistemologias alternativas e das ciências alternativas.

 

 Ecologia dos saberes como geradora da justiça cognitiva

 
 
Desde o século XIX, a ciência moderna ocidental se apresenta como única provedora do conhecimento, ou seja, com um exclusivismo epistemológico, uma monocultura do saber que gerou hierarquias epistêmicas e sociais, subalternizando grupos sociais, produzindo violências e destruições e aniquilando culturas seculares, ricas na diversidade e nos múltiplos significados. O eurocentrismo é a base da ciência moderna ocidental, esta gera conceitos sempre relacionando com a civilização, e tomando o civilizado como o Europa e indicando que para se chegar ao desenvolvimento máximo, deve se seguir o padrão europeu. Desta forma observamos a injustiça por parte deste raciocínio, pois não só monopoliza o saber e a centraliza numa só cultura, mas desvaloriza a capacidade de outras culturas de chegar ao alcance do saber ou da produção do conhecimento epistemológico.
 
 
"A ecologia dos saberes objetiva a igualdade nas relações entre os distintos saberes, em busca de visibilizar outras formas de saber – em destaque, os subalternizados – e produzir a diversidade epistêmica no mundo, conceituada como justiça cognitiva " (Meneses, 2009). Uma justiça cognitiva seria a aceitação da diversidade dos saberes, sendo assim a ruptura de uma concepção eurocêntrica, pois a valorização da ecologia dos saberes gera a aceitação de múltiplas culturas do saber, que irá evitar a produção das violências, das destruições e da aniquilação das culturas seculares.
 
 
A justiça cognitiva surge como uma reação a ação da ecologia dos saberes, pós "As epistemologias e ciências alternativas são possíveis de serem visibilizadas, através da ecologia dos saberes geradora da justiça cognitiva” (Valença, 2014). O outro pensamento que defende a diversidade de métodos epistêmicos é o pensamento pós- abissal que envolve uma ruptura radical com as formas ocidentais modernas de pensamento e ação. Para este pensamento é através da perspectiva do outro lado da linha que faz-se o pensamento, já que este outro lado da linha é o impensável na modernidade ocidental. Segundo Santos: “A vigilância epistemológica requerida pela ecologia de saberes transforma o pensamento pós-abissal num profundo exercício de auto reflexividade” (Santos, 2009: 57). O pensamento pós-abissal tem como premissa a ideia da diversidade epistemológica do mundo, o reconhecimento da existência de uma pluralidade de conhecimento além do científico.
 
 
Sublinho o quanto a ciência moderna ocidental se apresenta como detentora da verdade e percebe-se que isso é uma forma de poder e dominação. Carlos Drummond de Andrade, em sua poesia, Verdade, questiona a existência da verdade absoluta, em que a porta só deixava passar meia pessoa por vez, carregando, cada uma, meia verdade. O poeta quebra essa concepção de “verdade” da qual a ciência é detentora. (Valença, 2014: 16).
 
 
Os ocidentais tomavam todo o mérito para si, como aqueles que tem a capacidade de pensar e de chegar ao alcance do conhecimento, atribuíam-se exclusivamente o mérito da humanização e a ciência moderna é vista como detentora da verdade absoluto, o que não abre espaço para outros tipos de conhecimentos ou outros tipos de métodos para chegar ao verdadeiro conhecimento ou a verdade. "Os conhecimentos diferenciados da ciência moderna ocidental são rivalizados por ela e denominados de conhecimento “local”, “periférico”, “alternativo”, subentendido como conhecimento limitado e monolítico, restrito àquelas pessoas e àquele lugar, ou seja, conhecimento que não ultrapassa aquele espaço e aqueles sujeitos, em que não há aplicação fora dali, considerado, então, como não saber " (Santos, Nunes e Meneses, 2004). A ciência moderna ocidental é a manifestação de uma centralização do conhecimento e a negação desta vindo de outro ponto ou de outro lugar.
 

Relevância do Senso Comum na Produção do saber Epistémico

 
 
Em prol a temática proposta em debate, denota-se que as formas de conhecimentos e saberes devem ser respeitados, pois todas as formas de conhecimento são válidas. Existe um diálogo e uma de disputa epistemológica entre os diferentes saberes. O que cada saber contribui para esse diálogo é o modo como orienta uma dada prática na superação de uma certa ignorância.
 
 
De acordo com FREIRE (1987: 2008) denota-se a importância da relação entre a ciência e o senso comum, que é possível através de um diálogo. Boaventura, autor este que também compactua com a mesma ideia de Freire, diz que uma das formas de se construir um diálogo de engajamento permanente entre a ciência e outras formas de conhecimento e saberes é através da pesquisa e a ação.
 
 
Destaca-se a necessidade de uma constante verificação a respeito da ausência de outros saberes, em um processo de encontro entre eles, pois se faz necessário observar atentamente se não se trata de uma ocultação produzida pela epistemologia dominante da ciência moderna. A ecologia de saberes possibilita a produção de uma justiça cognitiva e social e os processos de tradução que são produzidos constantemente, com diálogo erespeito à diversidade de culturas distintas que juntas, em tal processo, contribuem para emancipações sociais. Assim, discutir a respeito da ecologia de saberes é afirmar que se trata da epistemologia da luta contra a injustiça cognitiva.
 
 
Segundo Freire (1992: 26), expressa sua discordância com a visão cientificista que supervaloriza a ciência e menospreza o senso comum, afirmando a urgência de desmistificar a ciência, quer dizer, pô-la no seu lugar devido. É neste sentido que o emprego do termo saber de experiência feito representa uma importante contribuição do autor para a valorização do senso comum ou seja, a capacidade de perceber criticamente “o que nele há de bom senso”. Sendo este um dos meios para a desdogmatização da ciência. A concepção freireana acerca da ecologia dos saberes se associa à proposição de Boaventura, orientada pela crítica a uma epistemologia baseada somente em uma forma de conhecimento no conhecimento científico. " Vivemos hoje a monocultura do saber e do rigor, ou seja, “a ideia de que o único saber rigoroso é o saber científico; portanto, outros conhecimentos não têm a validade nem o rigor do conhecimento científico” (Santos, 2007: 29). Assim, considera que, no contexto da transição paradigmática, já não se justifica uma simples oposição entre o senso comum e o conhecimento científico, mas faz-se necessário reconhecer que todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum.
 
 
Santos ainda afirma na sua obra (1997: 55), que a ciência, ao senso comunizar-se, produz sabedoria de vida e, de igual modo, o senso comum, ao dialogar com o conhecimento científico, pode ampliar sua dimensão utópica e libertadora. Todavia, não se trata de desconhecer o caráter conservador, mistificado e mistificador do senso comum mas de considerar o potencial que reside no diálogo em que ambos se transformam e se fortalecem. Portanto todo conhecimento cientifico parte do senso comum. Por outro lado, se há rompimentos epistemológicos, significa que o processo de construção do conhecimento teria sofrido uma descontinuidade na passagem do senso comum para o conhecimento científico. Tal concepção estaria a mostrar a superação do senso comum, o que confirmaria a opinião de muitos pedagogos que entendem ser isso necessário. Contudo, tal concepção não é desposada por Aristóteles, que vê na experiência um conhecimento prático, e muito menos por Gramsci, que descobre no senso comum a matriz da concepção do mundo. É preciso, pois, verificar de que descontinuidade fala
 
 
Boaventura de Sousa Santos e se é possível encontrar um fio de continuidade entre o pensamento medieval e a modernidade. O pensamento medieval apoia-se em pressupostos teológicos e cosmológicos que formaram sua tessitura racional. Tais pressupostos atuavam na formação do senso comum, agindo como uma espécie de arquétipos na estruturação e sustentação do regime. Contribuição da justiça cognitiva para a valorização do senso comum
 
 
A ciência moderna ocidental desvaloriza o senso comum, sendo que este, é o ponto de partida para chegar no saber cientifico, ou seja não existe conhecimento cientifico que não tenha antes partido do senso comum, porque a ciência precisa de um ponto de partida.
 
Paulo Freire enfatiza o subalterno no processo de opressão e destaca que o oprimido pode se desvincular dessa opressão, através do processo de desalienação.  Ao referir-se ao conhecimento dos camponeses que ele chama de natureza experiencial, o grande educador sublinha que este conhecimento está condicionado: Suas atitudes, por exemplo, em face da erosão, do reflorestamento, da semeadura, da colheita, têm que ver precisamente porque se constituem em uma estrutura e não no ar, com suas atitudes com relação ao culto religioso, ao culto dos mortos, à enfermidade dos animais e à sua cura,
 
Contidas estas manifestações todas em sua totalidade cultural. Como estrutura, está totalidade cultural reage globalmente. Uma de suas partes afetada provoca um automático reflexo nas demais (FREIRE, apud VALENÇA).
 
A ciência e a racionalidade que preside a ciência moderna, na compreensão de Boaventura de Sousa Santos, teria se constituído somente a partir do século XVI, conforme relata: “O modelo de racionalidade que preside à ciência moderna constitui-se a partir da revolução científica do século XVI [...]” (2000, p.60). É com base nesse princípio que o autor detecta os dois rompimentos epistemológicos que pretendo analisar.
 
O primeiro rompimento surge do confronto entre o senso comum e a ciência moderna. Em razão de a ciência ter instrumentalizado a racionalidade, Boaventura de sousa Santos apela para uma segunda ruptura epistemológica que se daria entre a ciência e a reflexão crítica, gerando, com isso, um novo senso comum, politicamente emancipatório. Para proceder à análise da questão proposta por Boaventura de Sousa Santos, sugiro uma retomada da formulação do princípio da racionalidade trabalhada pelo autor. Se o modelo de racionalidade surgiu apenas no século XVI, Boaventura de Sousa Santos estaria a indicar que todo o processo de descobertas e invenções que antecederam o século XVI não teria evoluído à luz do modelo de racionalidade que inspira a modernidade.

 

 A descolonização epistemológica

 
A ciência moderna ocidental se apresenta como detentora da verdade e percebe-se que isso é uma forma de poder e dominação. Segundo Carlos Drummond de Andrade, em sua poesia, Verdade, questiona a existência da verdade absoluta, em que a porta só deixava passar meia pessoa por vez, carregando, cada uma, meia verdade, o poeta quebra essa concepção de “verdade” da qual a ciência é detentora. Na visão eurocêntrica a ciência é vista como conhecimento absoluto e repudia a existência de outras formas de conhecimento, geradas em múltiplos contextos, por inúmeros sujeitos sociais ou seja, subalternos.
 
Valença afirma que essa atitude assemelha-se à partilha da lógica da globalização porque está também cria uma hierarquia entre o centro e periferia que produz os incluídos e os excluídos, o Norte e o Sul. Lembro novamente que o Norte mantém uma relação de superioridade e dominação em relação ao Sul, no nos aspectos políticos, sociais, culturais assim como nos epistemológicos (2014:17)
 
Desta forma, a ciência moderna desconhece e desvaloriza outras formas de conhecimento, provocando, assim desta maneira, uma hierarquização nos conhecimentos, gerando uma injustiça cognitiva que está associada à injustiça social na medida em que as sociedades ocidentais, desde o século XVII, vêm privilegiando a ciência, tanto epistemologicamente quanto sociologicamente está ciência era exclusivamente ocidental, ou seja exclui e desvalorizar o conhecimento oriundo de outros povos e negar a capacidade epistêmica de outros povos. Naquele período, várias regiões do mundo em destaque, África e Ásia estavam submetidas à Europa, enquanto continente colonizador, produzia a invisibilidade das colônias e das suas culturas, sendo esta uma outra faceta do conhecimento produzido.
 
Segundo Mignolo o conhecimento e a modernidade possuem cumplicidade que resulta numa colonialidade devido à negação epistêmica planetária. Ele reforça o argumento ao explicar que, diferentemente do passado, quando a descolonização se tratava de um projeto de libertação das colônias com o objetivo de formar. Estados-Nação independentes, hoje, essa descolonização se apresenta como uma descolonização epistêmica e de socialização do conhecimento (Mignolo, 2003)
 
O colonialismo antigo territorial dá lugar ao totalitarismo científico, mas no presente é um aspecto da colonialidade global compreendida como uma opressão epistêmica que está bastante viva. Na década de 1970, surge uma epistemologia feminista que nasce como uma crítica ocidental e eurocêntrica da ciência ocidental e do euro centrismo masculino. Vandana Shiva, pensadora indiana, defensora de causas feministas e ambientais, criticou a ciência moderna ocidental, posicionando-se a partir de uma perspectiva do terceiro mundo ou da colonialidade.

Com a ecologia dos saberes e a justiça cognitiva que contrapõem-se a ciência moderna, conhecimento privilegiado na contemporaneidade, apresentado e aceito como monocultura do saber que produz um imperialismo epistemológico, que produz hierarquização e exclusão de saberes e gentes. A ecologia de saberes possibilita a produção de uma justiça cognitiva e social e os processos de tradução sejam interculturais quanto intraculturais são produzidos constantemente, com diálogo e respeito à diversidade de culturas distintas que juntas, em tal processo, contribuem para emancipações sociais. Compreendo justiça cognitiva como um ato de relacionar-se, gerando respeito entre os distintos saberes, oriundos de contextos diversos, desconsiderando privilégios, hierarquias e desigualdades “O conceito de justiça cognitiva assenta exatamente na busca de um tratamento igualitário de todas as formas de saberes e daqueles que o possuem e trabalham, abrindo o campo académico à diversidade epistémica no mundo” (Meneses, 2009: 235). Há uma necessidade de implementar uma epistemologias e ciências alternativas, está epistemologia e ciência alternativas só são possíveis visibiliza-las, através da ecologia dos saberes geradora da justiça cognitiva e a necessidade da existência da democracia do conhecimento no processo de justiça cognitiva, pois considera-se importante a visualização de um espaço comum onde os cidadãos de culturas de subsistência podem ter acesso enquanto consumidores críticos.
 

CONCLUSÃO

 
 
A pesquisa tem como tema: justiça cognitiva, esta que é a valorização da diversidades de conhecimento, assim rompendo com a tradição ocidental de uma ciência totalitária, centralizada num povo especifico e oriunda de um só lugar, ou seja é exclusivamente eurocêntrica, excluindo outros continentes, pois a ciência moderna e a modernidade são caracterizada pelo imperialismo epistêmico e social, pois os europeus desvalorizavam outras sociedades e o conhecimento vindo deste, e havia manifestação de subjetividade de conhecimento e tornava exclusivo e único o método para o alcance do conhecimento cientifico. Com a ecologia dos saberes e a justiça cognitiva que contrapõem-se a ciência moderna, conhecimento privilegiado na contemporaneidade, apresentado e aceito como monocultura do saber que produz um imperialismo epistemológico, que produz hierarquização e exclusão de saberes e gentes.

 Todo o conhecimento científico visa constituir-se em senso comum. Trata-se, portanto, de contribuir para a construção de um novo senso comum sobre o modo como se faz ciência, tendo em vista sua desdogmatização e essa atuação só será possível no interior de um novo paradigma científico em que o conhecimento seja concebido simultaneamente como prática científica e prática social, tendo em vista a superação da distinção entre ciência e senso comum e da transformação de ambos numa nova forma de conhecimento, simultaneamente mais reflexivo e mais prático.

 

Referências Bibliográficas

 
 
BENINCÁ, Elli. (2002). O senso comum pedagógico: práxis e resistência, Porto Alegre
 
FREIRE, Paulo. (1987). Pedagogia do Oprimido, 22a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
 
FREIRE, P. (1992). Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
 
SANTOS, B. (1997). Um discurso sobre as ciências. Portugal: Afrontamento, 9a ed.
 
SANTOS, B. (2007). Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social.
 
Tradução Mouzar Benedito. – São Paulo: Biótipo
 
SANTOS, Boaventura de Sousa. (2009). Epistemologia do sul, Almedina.SA.
 
VALENÇA, Marcos Moraes. (2014). Ecologia de saberes e justiça cognitiva, Coimbra.
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