a) Os EUA:
Durante a guerra, os EUA passaram de devedores da Europa (1914) a credores, tornando-se na 1ª potência económica mundial. A indústria de guerra proporcionou aos EUA um grande desenvolvimento da extracção mineira, da produção do aço e da construção naval. A produção do ouro aumentou e, as indústrias químicas, metalúrgica e automóvel desenvolveram.
Uma vez não tendo sido atingidos pelos combates, tiveram um crescimento económico e, eram eles que forneciam aos países beligerantes europeus matérias-primas, maquinarias, armamentos, géneros alimentares e outros produtos fabricados, transformando-se desta forma em credores. Assim, entre 1922 e 1929, o crescimento económico dos EUA acelerou.
O desenvolvimento dos EUA entre 1913 e 1929 traduziu-se num bom industrial, económico e financeiro, o que criou um clima de optimismo e confiança que ficou conhecido como a “Era da Prosperidade”. A prosperidade deveu-se ao uso de novos métodos de produção e de organização de trabalho – o taylorismo e o fordismo; concentração industrial que permitia o controlo das quantidades de bens a produzir, fixação de preços para dominar os mercados; concentração industrial que levou à formação de trust e de holding como United States Steel Corporation – grupo Morgan com 60٪ de produção de aço, a Standard Oil e Socony Vacuum (grupo Rockfeller) e a Gulg Oil Mellon.
A era da prosperidade caracterizou-se pelo alargamento dos mercados interno e externo o que estimulou o aumento do consumo através do salário e expansão do crédito; crescimento da indústria automóvel devido ao aparecimento de trust, como a Ford, Chrysler e a General Motors; o crescimento rápido da economia que proporcionou a melhoria das condições de vida da população, onde a maioria passou a dispor de carros, electrodomésticos, rádio, telefone e a sentir-se atraídos pelos divertimentos como cinema, jaz, dança, vida nocturna, jogos de casino e desporto.
Crescimento da indústria automóvel nos EUA – 20anos
Ao longo dos anos 20 criou-se uma sociedade de consumo em massa, fruto do aumento de rendimento médio que se chamou american of life caracterizado por aumento de aquisição de automóveis, electrodomésticos, produtos industrializados e bens imóveis. Os EUA passaram a ser responsáveis por quase 50٪ da produção industrial mundial e empregavam 98٪ da população.
b) Alemanha:
Após a derrota da Alemanha na Frente Ocidental foi encerrado o domínio dos Hohenzollern e deu-se início à era da República, após a elaboração da Constituição de Weimar (1918). Como medidas foram proclamadas as liberdades democráticas, decretou-se a amnistia aos presos políticos e instaurou-se o dia de trabalho de oito horas.
Depois do tratado de Versalhes, a situação económica e financeira da Alemanha estava bastante crítica porque tinha que pagar as indemnizações da guerra e perdeu as suas reservas de minérios de ferro, aço e de carvão, enfraquecendo a capacidade produtiva.
A reconstrução da indústria alemã em 1923 foi graças a capitais estrangeiros sobretudo, americanos, mas também britânicos, holandeses e suíços.
Até 1926,onível de produção já tinha recuperado apesar de a Alemanha ter perdido alguns territórios e colónias. Em relação a agricultura, a Alemanha dispunha de poucas propriedades de terra, logo, a sua produção era baixa, o que levou a importar produtos agrícolas básicos.
c) Itália:
Após a 1ª Guerra Mundial, a situação económica e social era bastante precária, pois, assistisse à desvalorização e inflação da moeda o que culminou com a desestabilização da economia; desemprego, aumento da dívida externa, revoltas, greves e consequentes ocupações de fábricas por parte dos sindicatos.
A nível político, o poder instituído mostrava-se incapaz de resolver a crise, daí a exaltação do nacionalismo italiano, o que permitiu ao partido fascista de Benedito Mussolini silenciar os membros da oposição no parlamento e os fascistas instituindo um regime totalitário – O fascismo.