As visitas de estudo

Segundo CRUZ (2020),  utilização das visitas de estudo neste contexto deve ser claramente enquadrada na missão e nos objectivos do estabelecimento de ensino e adequada ao processo de ensino-aprendizagem da disciplina de História, uma vez que a mesma é “uma actividade curricular”, e, como tal, não deverá suscitar dúvidas da sua pertinência, bem como a sua inserção no Plano Anual de Actividades.

Organização e dinamização das visitas de estudo presenciais

As visitas de estudo podem ser dinamizadas em qualquer espaço, desde que haja criatividade as actividades poderão ser inesquecíveis para os alunos e muito produtivas em termos de aprendizagem. Os professores podem levar os seus alunos a museus, teatros, sítios com vestígios arqueológicos, monumentos, bibliotecas, arquivos, entre outros, pois todos os locais são oportunos, desde que tenham uma finalidade educativa.

Tipos de visitas de estudo

Para além das regras definidas anteriormente, é também importante definir a metodologia a adoptar, de forma a concretizar os objectivos definidos na fase de planeamento da visita de estudo. CRUZ (2020),   apresenta-nos três classificações

  • Visita dirigida – quando a visita é orientada pelo professor e os alunos são divididos e organizados em grupos;
  • Visita livre – quando os alunos, munidos de um guião ou roteiro, fazem a visita livremente aos locais assinalados;
  • Visita mista – quando numa visita, a primeira parte é orientada pelo professor e, na segunda parte, os alunos realizam trabalho autónomo utilizando um roteiro ou outro material de orientação.

Vantagens das visitas de estudo

As visitas de estudo encerram muitas vantagens, o que as transformam em actividades insubstituíveis. Algumas das vantagens são as seguintes:

  • Os processos científicos13 e as várias técnicas de trabalho são desenvolvidos
  • As crianças ficam mais motivadas para aprender, independentemente dos conteúdos e das áreas curriculares em questão
  • O contacto mais real e concreto com o mundo14 que rodeia a criança é estimulado
  • Permitindo, igualmente, uma melhor percepção da relação entre teoria e prática
  • A aquisição, a consolidação e a compreensão de conhecimentos, são melhor atingidas

 

Referencias Bibliográficas

GONÇALVES. Ana Lavínia da Silva, Ir para fora cá dentro (de casa), a importância das visitas de estudo na aprendizagem de história, Universidade do Porto, 2020.

LEAL. Daniela Filipa Ruas. As saídas de estudo na aprendizagem da Geografia e da História, Porto, 2010.