O funcionalismo é uma corrente que explica ou esclarece como uma cultura funciona num dado momento. Ele procura justificar as modalidades de cada cultura baseando-se na lógica do sistema assumido pela cultura em exame numa sistemática.

Esta corrente procura estudar a estrutura ou a organização interna ou endógena dos parâmetros sociais. O autor realça que, a corrente não está interessada em aprofundar os aspectos culturais do presente pelo passado, mas, o passado pelo presente.

Origem do Funcionalismo

Os primeiros sinais desta corrente foram notáveis com Herbert Spencer (1820 á 1903), psicólogo e sociólogo Britânico, considerado o pai da filosofia evolucionista e um dos mais prestigiosos positivistas; Émile Durkheim (1858 á 1917), sociólogo francês, que estudou a relação entre o indivíduo e a colectividade, e as causas sociais do suicídio, o autor no seu argumento sublinha que, quanto aos factores sociais, Durkheim sugere que, esses deveriam ser abordados duma forma isolada da consciência de pessoas individuais que compõem a sociedade.

Prolongando o autor, acrescenta que, os factores sociais influenciam para o surgimento dos factos ou acontecimentos dentro da mesma sociedade, assim sendo, os mesmos factos sociais passam a ser regras do comportamento, normas, padrões de valores, expectativas que a sociedade tem dos seus membros. Portanto, o funcionalismo emerge com o antropólogo polaco, Bronislaw Malinowski (1884-1942) nas ilhas Trobriand a partir de 1914 e atingiu seu auge nos anos 1930-1940.

O funcionalismo desenvolveu-se depois da colonização da Nova Guiné e da África oriental e ocidental pelo Reino Unido e outras potências europeias, tendo a sua investigação sido efectuado junto dos povos colonizados e tentaram reconstruir as formas dessas sociedades antes da sua colonização.

Defensores do Funcionalismo

As percussões do Funcionalismo são: Bronislaw Malinowski (1884-1942) e Radcliffe – Brown (1881-1955). Estes foram Influenciados profundamente, pelos antropólogos franceses como é o caso de Émile Durkheim, que provocaram o abandono da arqueologia e da antropologia física pela antropologia social.