Os empiristas afirmavam que nada existia no intelecto não tivesse passado antes pelos sentidos. Para eles, o espírito da crianças era, ao nascer, tal como uma tábua rasa (ou folha de papel em branco), onde nada estivesse escrito. Portanto os mesmo dão primazia a experiencia. Os defensores destas teorias são: Locke, Berkeley e Hume.
O racionalismo para este, o conhecimento resultava duma interacção entre o sujeito e objecto. Nem a razão era redutível aos dados sensórias fornecidos pelo objecto, nem este era redutível a interpretação racional que dele elaborava o sujeito. Para estes, cada um tinha a sua função própria: Enquanto o sujeito fornece os dados de conhecimento sob a forma de sensações, á razão cabia o papel de, conceptualização e dos princípios racionais, interpretar tais dados. O maior representante foi Kant.
O idealismo defendia a tese segundo o qual, o sujeito constituía também uma fonte de conhecimento. Os mesmos inspiravam se do Platão e do descarte que desde antiguidade, entendiam que a criança já ao nascer trazia consigo uma larga bagagem de ideias, ideias inatas e em estado potencial.
Para o empirismo, o conhecimento tem um valor relativo, não só porque varia com a experiencia (o que é verdadeiro para experiencia deste mundo poderá não ser para mundo diverso) mas porque se limita a conhecer os fenómenos e, por isso, vale só para o mundo constituído pelos fenómenos.
Para o racionalismo, a realidade é interpretada em função de certo dados da razão que traduzem as possibilidades do espírito humano nesse sentido e, assim, o seu valor também é relativo, uma vez que é válida apenas para os ser que tenha uma constituição psicológica como a nossa.
Para o Idealismo, o conhecimento tem valor puramente subjectivo e relativo, limitando se o homem conhecer a penas as suas modificações subjectivas, as quais nada de material corresponde na realidade ou a conhecer as aparências da realidade.
O valor e limites de conhecimento estão dependentes de atitude que se tomar quanto a sua origem e à sua natureza. Assim o Empirismo, Racionalismo e o Idealismo são teorias relativistas.
As relações do sujeito e objecto na produção do conhecimento
Falar do sujeito do conhecimento é referir ao discurso que através dele fala, o qual tem origem em duas ordens de problemática externa em relação a este que são: problemática social das relações de produção e a problemática científica dos métodos técnicos de investigação histórica.
A relação entre o sujeito e o objecto não é algo de uma evidencia imediata de tal como é as noções.
O sujeito e objecto formam uma relação mútua e de complementaridade, isto é, o que faz o sujeito ao sair de si mesmo para tornar se dono do objecto é captar o objecto mediante um pensamento. O sujeito produz um pensamento do objecto. Vista a relação do outro lado, diriam que o objecto vai para o sujeito, se entregar, o resulta numa modificação na totalidade de sujeito, modificação que é pensamento. De modo que agora teriam um terceiro elemento na correlação do conhecimento, já não tem somente sujeito e objecto, mas agora tem também o pensamento; que é a modificação que o sujeito produziu em si mesmo ao sair do objecto para assentar. Pós o sujeito é aquele que pretende conhecer, se relaciona com o objecto, o qual será conhecido de tal forma a produzir uma verdade científica ou verdade parcial, e é dessa relação que nasce o conhecimento científico, tornado o objecto do estudo de epistemologia em apenas uma acepção (interpretação) metodológica.
A epistemologia estuda o conhecimento que é o resultado dessa relação que pode ser subjectiva, objectiva parcial ou total. A verdade parcial ou total almeja a total, onde tudo já está conhecido nada mais necessita de explicação. A epistemologia estuda o conhecimento, sua origem, suas formas e sua produção a partir da relação do sujeito e objecto o conhecimento e o resultado.
Bibliografia
Piaget Jean “psicologia e epistemologia publicações” D. Quixote, Lisboa 1972.Vasconcelos Alex Cardoso “relação entre sujeito objecto e conhecimento” portal Ze moleza htt//www.zemoleza.com.br