Introdução

O Cajueiro do nome científico (Anacardium occidentale) da familia anacardiaceae é originário do Brasil, mas encontra se espalhado em varios Países como, Angola, India, Malásia, Moçambique e outros Países com clima tropical, que exige para o seu desenvolvimento de um regime de temperatura média de 27˚Ce uma afixação de humidade relativa média de que varia entre 70 a 80 %.

Mudas de cajueiro

Contextualização

O cajueiro é originário do Brasil, mas encontra se hoje espalhado em varios países como, Angola, Índia, Malásia, Moçambique e outros países com clima tropical. A copa é arredonda e de ramos tortuoso, as folhas são simples, floresce e frutificana estação seca. O fruto, reniforme, é canoso e sumarento, de cor amarela ou amarelo-avermelhada.

Classificação botânica

Familia: Anacardiaceae

Subfamilia:

Género:  Occidentale

Espécie: Anacardium occidentale

Etapas de produção de mudas de cajú no viveiro em ambientes controlados

Preparação do substrato

O substrato deve ser preparado do modo a proporcionar um bom desenvolvimento tativo das mudas a ser produzidos. É a conselhavel utilizar solo com teor de matéria orgânica para o terriço. Evitar o uso de solos pesados ou arenosos para o terriço.

Depois do enchimento dos sacos com terriço deve ser mexidos para compactar a terra e preencher os espaços vazios no seu interior. Antes da sementeira as bolsas devem ser regadas.

Arrumação dos canteiros

Os canteiros são armados a uma largura d equivalente a 10 bolsas plásticas que perfaz 1,20 m e um comprimento para 100 bolsas plástico que perfaz 12 m. Cada canteiro deve ter o máximo de 1000 plantas. O espaço entre canteiro do lado do comprimento deve ser de 80 cm e para o lado da largura deve ser de 1 m de modo a facilitar o controlo fitossanitário.

Os canteiros devem estar ordenados de maneira a obedecer à orientação ou seja os de maior dimensões dos canteiros devem estar viradas para o Norte-sul, devido o efeito de bordaduras, segundo o qual, as bolsas nas bordadura dos canteiro podem sofrer excesso da temperatura que podem ocasionar anomalias nas plantas.

Os canteiros devem ser armados de modo a proporcionar uma boa estética ou seja, os canteiros devem possuir a mesma largura e comprimento, etiquetas com o nome do clone, data da sementeira, data de enxertia, quantidade de bolsas e nome do enxertador para controlar o desempenho.

Teste de densidade

O teste de densidade é obrigatório pois tem com objectivo selecionar as sementes mais vigorosas e, por conseguinte minimizar as falhas na emergência que podem complicar todo o esquema de produção de mudas.

O teste consiste em  introduzir a semente num recipiente com solução a 10% de sal (1 kg de sal em 10 litros de água), durante 24 horas. Só as sementes que permanece no fundo são as que podem ser usadas. Estas sementes emrgem mais cedo e atigem um indice de  germinação de cerca de 95% e tem mais vigor. As sementes que flutuam têm menor capacidade de germinação (64%) e germinam 5 a 10 dias mais tarde. Normalmente aconselha-se usar sementes colhidas na mesma campanha.

Sementeira

Depois do teste, retira-se a semente da água e faz-se a sementeira com o ponto de incisão castanha com pendunculo voltado para cima a uma profundidade de 3 cm de forma a facilitar a emergência e proteger o cotiledonea.

Apois a sementeira as bolsas devem ser cobertas de sacos de juta para proteger a semente contra acçãodos jactos de água durante as regas ou excesso de radiações solares. Por motivo de natureza economico,a cobertura pode ser feita de material vegetal seca( mulching).

Rega

A rega deve ser feita diariamente antes da emergência das plantas. Depois da emergência devem variar a um intervalo de 2 em  2 dias, porque aplanta mais sensível à humidade o que pode conduzir a planta à morte.

Pulverização

A pulverização das mudas aplica-se quando se nota que à incidência de pragas ou doenças nas mudas. Os produtos ou drogas que se usam para o tratamento sanitário das mudas do cajueiro são as seguintes:

  • Flint
  • Fort
  • Karat
  • Macozeb

Selecção e preparação de garfos( propágulo)

Os garfos a serem usados devem ser de u cajueiro bem sádio com um bom vigor. O cavalo  a ser usado deve ter um diametro de de um lápis com um bom vigor.

Materiaisa  usados para a enxertia

  • Tesoura de poda
  • Canivetede enxertia,
  • Pedra amolar para afiara lâmina de corte, afiador da madeira porosa para retirar os dentes que ficam nas lâminas
  • Regadores
  • Vasos plásticos
  • Carinhas de mão
  • Etiquetas
  • Fita de enxertia,
  • Fungicidas e insecticidas.

Enxertia

Os enxertadores devem estar providos de materiais necessários (fato-macaco, luvas, botas) para  possam exercer a sua função em segurança e de modo confortável.

A enxertia começa 45 dias depois da emergência . Antes de iniciar o processo, o enxertador deve desenfectar o  canivete de modo que a junção das partes envolvidas ( porta-enxertica e garfo) mantenham o contacto íntimo para o pegamento perfeito e sem interferência dos agentes causadores de doenças.

Manter as plantas enxertadas debaixo do ripado até à emissão das primeiras folhas que ocorrem entre 15 a 20 dias. Depois remover os capuchos e manter as planta ainda debaixo de ripado até possuir 5 a 6 folhas, só então que se pode pôr as plantas enxertadas ao sol para aclimatização. Depois deste processo as plantas estão em condições para a distribuição ou venda.

Selecção e armação de mudas pegadas

Este processo é feito no acto de remoção de capucho, onde as mudas  pegadas devem ser arrumadas obedecendo o mesmo procedimento em relação ao processo da sementeira (etiquetas e espaçamento).

 

Referencias

https://www.researchgate.net/publication/284186126_Producao_de_Mudas_de_Cajueiro_’BRS_226’_em_Diferentes_Porta-enxertos_e_Doses_de_Adubo_de_Liberacao_Lenta_NPK_13-06-16;

http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95740/1/AA213011.pdf;

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/417275/1/Dc042.pdf