A exploração imperialista, nas regiões asiáticas mais almejadas pelas potências imperialistas nomeadamente Índia e a China, obedeceu algumas etapas: 1ª Fase mercantilista o maior interesse dos exploradores consistiu na aquisição de produtos locais, como especiarias, para a revenda nos mercados europeus; 2ª Fases imperialista os imperialistas procuravam explorar o mercado consumidor asiático, introduzindo produtos europeus com vantagens tributárias, mediante acordos desiguais.

O caso da China

Antes da chegada dos europeus, os chineses viviam sob a dinastia estrangeira Manchúria. Desprezados pelo restante da China (que considerava sua cultura inferior o Sul do território chinês) Macau, Cantão e Hong Kong já eram tradicionalmente regiões mais abertas ao comércio ocidental. A abertura do restante do país se deu em consequência da derrota chinesa nas duas Guerras do Ópio contra a Inglaterra. A partir de então, muitos países ocidentais passaram a investir e a exportar produtos para a China.

Apesar do avanço de várias potências imperialistas sobre a China, os Estados Unidos manifestaram o seu interesse em preservar a unidade territorial Chinesa. Os chineses organizaram várias revoltas e movimentos de resistência contra o domínio estrangeiro no país.

Varais potências imperialistas tiveram aspiração de converter a china em espaço de exploração colonial, contudo esses empreendimentos na china não foram feitos de uma forma fácil comparativamente ao caso indiano, pois o império chinês apesar da sua autonomia da administração provincial, possuía uma unidade política bem centralizada, não só mas também, a resistência do estado chinês e o maior afastamento dos países ocidentais foram factores que também contribuíram para as dificuldades ocidentais em efectivarem suas ambições coloniais.

A penetração europeia na China foi dificultada pelo governo forte e centralizado. No século XIX, o imperialismo foi iniciado pelos ingleses, através da Guerra do Ópio. Comerciantes ingleses contrabandearam um carregamento de ópio que foi apreendido pelo governo chinês. Após uma troca de acusações entre governos, o carregamento foi queimado por ordem do imperador chinês. Depois de três anos de batalha, os ingleses saíram vitoriosos e estabeleceram o Tratado de Nanquim, na qual o governo chinês se comprometia a entregar Hong Kong à Inglaterra e a abrir cinco portos ao comércio internacional.

Medidas tomadas para o comércio

Como forma de dificultar a entrada de comerciantes estrangeiros os Chineses, entre 1760-1790, foi fixada uma legislação na qual o comércio externo era realizado, sob supervisão chinesa através de um surpreendente que articulava as transacções com um pequeno grupo de pequenos mercadores previlegiados. Isto revelava a forte independência económica da china, pois, não necessitava de importar artigos estrangeiros e numa outra vertente a politica de isolamento tinha proposto a preservancia as agressões externas. Representantes diplomáticos que chegavam a china, eram recebidos em raras ocasiões devido a resistência desses em cumprir na audiência com o cerimonial ke-tou e entregar seus credenciais a outros funcionários e não ao imperador, o que nalgumas vezes servia como protesto de lhes deixar a capital e a corte.

Marcos do imperialismo na China

A maioria dos europeus pelo menos diziam que o império da china cairia sobre as mãos da Franca, que a Inglaterra e a Alemanha iriam se dividir a porção do centro e a Rússia e Japão competiriam para obter o restante do norte. Durante dois séculos o imperialismo na china foi detido por três acontecimentos, o primeiro e menos importante da política de porta aberta, embora essa politica fosse pouco mais que uma expressão vazia aos olhos dos outros governos não havia duvida de que ele se fundiu nos chineses a esperança de que os EUA se resistiriam das agressões imperialistas das outras potencias. Teve uma manifestação violenta de resistência por parte dos próprios chineses. Em 1900, a organização dos punhos unidos comummente chamada de boxers organizou um movimento para expulsar os diabos estrangeiros inclusive os ministro alemão com esta luta centenas de estrangeiros com o próprio ministro alemão foram mortos.

Embora o povo chinês lhe prestasse apoio a revolta, finalmente dominada por uma forca expedicionária composta Ingleses, russos, japoneses, franceses, alemães e Americana. A terceira e mais importante causa do declínio temporário do imperialismo na china foi a rivalidade entre os próprios espoliadores, algumas grandes potências começaram a desconfiar que seus competidores estivessem tentando abarcar uma parte maior do que a que lhes competia no saque. Esta desconfiança tornou-se particularmente aguda entre a Inglaterra, Rússia a Alemanha e Japão. Idem

Em 1902 os inglese e japoneses formaram uma aliança para proteger contra os abusos dos russos e dos Alemães em certas áreas que esperavam desenvolver. Quando em 1904 se tornou evidente que a Rússia pretendia anexar a manchúria, os japoneses declararam uma guerra esgte conflito veio terminar no ano seguinte com a vitória decisiva para o Japão. A Rússia teve que ceder porto Artur ao seu rival devido ao reconhecimento da sua supremacia. Estes acontecimentos contribuíram para o retardamento da expiação da china.

Em 1912, recomeçaram as mesmas actividades imperialistas quando a Inglaterra se arrogou praticamente direitos de soberania no Tibete no ano seguinte a Rússia estabeleceu um protectorado sobre a enorme província da Mongólia exterior, que o governo soviético teimosamente insiste em conversar. Desastre na 1ª guerra mundial a independência da China estava ainda muito longe de achar se coberto da cupidez de nações que pretendiam representar um nível superior de cultura.

O movimento dos boxers

Os Boxers entendiam que para a efectiva expulsão ou extermínio dos “diabos estrangeiros” era necessário o uso dos rituais das artes marciais e das armas tradicionais chinesas. Eles, Pregavam que “verdadeiros crentes” seriam imunes a armas ocidentais e, de acordo com alguns Pesquisadores, classificavam seus inimigos em classes distintas: os estrangeiros eram demónios “de primeira classe”, os chineses convertidos ao cristianismo a “segunda classe” e os que trabalhavam para os estrangeiros a “terceira classe” de demónios. Dentre as diversas formas de combate, a literatura também tinha espaço.

No século XIX, o enorme território chinês estava dividido em esferas de influência da Inglaterra, Alemanha, Rússia, França, Estados Unidos e Japão. Entre 1900 e 1901, ocorreu a Revolta dos Boxers, movimento urbano que pregava a violência como mecanismo de luta contra os estrangeiros. O governo chinês com o apoio externo, conseguiu prender os principais envolvidos e sufocou a revolva.

O tratado, como todos os outros firmados com potências imperialistas, foi extremamente desvantajoso para a China. Determinava a execução dos políticos e militares ligados aos boxers; proibia qualquer actividade hostil aos estrangeiros; proibia a importação de armas; exigia o desmonte dos fortes de Dagu e a entrega de outros para o controle estrangeiro; estabelecia controlo militar estrangeiro sobre as estradas de ferro Pequim-Tianjin e o envio de missões expiatórias aos países da aliança – medida particularmente humilhante. A derrota na Guerra dos Boxers marca um novo estágio na sujeição aos estrangeiros. Possibilitou à Rússia ocupar a Manchúria, no norte do país, e construir uma ferrovia, superando as resistências chinesas.

Consequências do Imperialismo

As populações foram exploradas e muitas vezes escravizadas; A agricultura em muitas regiões foi destinada ao mercado externo, o que provocou fome e miséria; A cobrança de impostos desestruturou comunidades tribais milenares; O tráfico de drogas, como o ópio, viciou grande parte da população; O roubo de relíquias histórias gerou um desrespeito cultural; A imposição do cristianismo empobreceu e desvalorizou as culturas locais; A construção de estradas, ferrovias e portos, foram muito importantes; Consequências para os imperialistas; Ocorreu grande crescimento e modernização européia; Os conflitos imperialistas levaram à Primeira Guerra Mundial; As montagens de grandiosos museus foram realizadas com as relíquias roubadas dos povos afro-asiáticos.

Stephanie Godiva e Fernando Falci

Em 1902 os inglese e japoneses formaram uma aliança para proteger contra os abusos dos russos e dos Alemães em certas áreas que esperavam desenvolver. Quando em 1904 se tornou evidente que a Rússia pretendia anexar a manchúria, os japoneses declararam uma guerra esgte conflito veio terminar no ano seguinte com a vitória decisiva para o Japão. A Rússia teve que ceder porto Artur ao seu rival devido ao reconhecimento da sua supremacia. Estes acontecimentos contribuíram para o retardamento da expiação da china.

Em 1912, recomeçaram as mesmas actividades imperialistas quando a Inglaterra se arrogou praticamente direitos de soberania no Tibete no ano seguinte a Rússia estabeleceu um protectorado sobre a enorme província da Mongólia exterior, que o governo soviético teimosamente insiste em conversar. Desastre na 1ª guerra mundial a independência da China estava ainda muito longe de achar se coberto da cupidez de nações que pretendiam representar um nível superior de cultura.

Várias potências imperialistas tiveram aspiração de converter a china em espaço de exploração colonial, contudo esses empreendimentos na china não foram feitos de uma forma fácil comparativamente ao caso indiano, pois o império chinês apesar da sua autonomia da administração provincial, possuía uma unidade política bem centralizada, não obstante também, a resistência do estado chinês e o maior afastamento dos países ocidentais foram factores que também contribuíram para as dificuldades ocidentais em efectivarem suas ambições coloniais.