1. Contexto epistemológico do surgimento do pensamento de Feyerabend

Paul Feyerabend foi um escritor e filósofo da ciência austríaco, nasceu em Viena, em 1924. Viveu na Inglaterra, Estados Unidos, Nova Zelândia e Itália. Desenvolveu interesse em teatro, canto e ciência.

Em 1943 serviu no exército alemão, foi ferido na espinha o que o obrigou a andar de muletas pelo resto da vida. Depois da guerra em Viena formou-se em Física. Conseguiu uma bolsa para estudar sob orientação de Wittgenstein, mas este morre antes de Feyerabend mudar-se para Inglaterra e dai escolhe Popper como seu orientador. Em 1952 tornou-se orientando de Popper, na escola de Economia de Londres. Defendeu uma tese em filosofia da Ciência.

Foi professor de filosofia da Ciência na Universidade de Bristol, Inglaterra, Berkeley, em Aucland, nova Zelândia, Yale, Londres, e Berlim. Durante esse período desenvolveu uma visão crítica da ciência a qual mais tarde descreve como anarquista. Foi colega e amigo de Lakatos e planejaram escrever uma obra juntos de diálogos em que Lakatos defenderia a posição racionalista e Feyerabend o atacaria, mas Lakatos morre em 1974 antes da materialização deste projecto.

Sua principal obra é Contra o método (against methodic) escrito em 1975. Escreveu também, science in a free society em 1978 e farewell to reason em 1987. Faleceu em 1994.

Foi inicialmente influenciado por Popper, e afirmava que terá sido seduzido pelas suas ideias e mais tarde critica-o considerando-o racionalista.

Para a sua epistemologia, parte do pressuposto de que não existe método científico universal e a-histórico. A ciência é um empreendimento anárquico. Ele faz parte da fase pós-critica que fazem parte Kuhn, Hanson, Toulmin e Lakatos que buscam combater o positivismo e suas derivações na teoria da ciência

Tornou se influente pela sua visão cientifica anárquica da ciência e por sua suposta rejeição da existência de regras metodológicas universais.

Assim, ele escreve num contexto em que a ciência positiva era a base explicativa de todo conhecimento. Numa altura em que só era considerado como conhecimento aceitável como cientifico aquele que pudesse passar pelo crivo do método experimental que tinha como bases a observação, mensuração e quantificação, excluindo assim todos os outros tipos de conhecimentos e todos os métodos que não fossem o experimental.

Escreve numa tentativa de mostrar que não só o experimental é método, mas os outros também o são, ou seja, num momento de críticas ao chauvinismo que terá ocupado a idade moderna.

2. O Anarquismo epistemológico enquanto pressuposto para o progresso da ciência

Feyerabend, pertencente ao racionalismo crítico e apresentando um pensamento situado no período pós-positivista, tece críticas à ciência positivista, seu critério de demarcação e o tão propalado método indutivo, fundamentado pela experimentação e observação, por conceber o método indutivo como o único método capaz de conferir cientificidade e progresso à ciência, expurgando, deste modo, por meio do critério da demarcação, todo conhecimento que está à margem ou que não é observável e experimental.

Assim sendo, Feyerabend critica o chauvinismo da ciência, ou seja, a sobrevalorização da ciência e seu método, característico do projecto positivista da modernidade, um projecto hegemónico e excludente, portanto, o pensamento científico de Feyerabend assenta-se no problema do método e progresso da ciência, estando descrito na sua obra "Contra o Método".

Partindo da crítica à ciência positivista, onde constata uma hegemonia metodológica, Feyerabend propõe o anarquismo epistemológico. Entenda se por anarquismo a ausência de chefe, no contexto político seria a ausência de Estado ou de governantes.

O conceito é tomado do contexto político-social e enquadrado no contexto científico, onde para Feyerabend (1977: 43) um anarquista é como um agente secreto que participa do jogo da razão para solapsar a autoridade de razão, portanto, o anarquismo epistemológico compreende uma crítica à sobrevalorização da ciência e seu método indutivo, baseado no método experimental, preconizando o pluralismo metodológico, que implica a proliferação de teorias ou métodos e falibilismo metodológico, que reconhece a susceptibilidade do método à falhas e limitações por esta razão a "ciência é um empreendimento essencialmente anárquico" (idem: 17).

Desta feita, Feyerabend esboça uma teoria anárquica do conhecimento. Anarquismo enquanto pressuposto para o progresso da ciência e ruptura com o chauvinismo positivista, defendendo um relativismo científico, pluralismo metodológico, proliferação de teorias e o reconhecimento de limitações e falhas no método e para este intento, Feyerabend entende que cabe recorrer à hipóteses que contradizem teorias confirmadas e resultados experimentais bem estabelecidos, onde é possível haver progressão da ciência, procedendo contra-indutivamente.

O anarquismo epistemológico proposto por Feyerabend foi alvo de várias críticas e interpretações erróneas, tendo sido concebido como defensor de um progresso desordenado, desregrado e ametódico da ciência,

(...) Esse equívoco traduz-se na ideia tantas vezes repetida, de que Feyerabend propõe como princípio metodológico a palavra "tudo vale", (...) tal princípio traduziria a suposta convicção feyerabendiana de que a investigação científica seria um empreendimento completamente anárquico, desprovido de quaisquer regras (SILVA, 1900: 296).

 Entretanto, o projecto ou teoria anárquica da ciência é esboçada primeiramente com o objectivo de mostrar que regras muito gerais propostas pelos positivistas da ciência, que buscam orientar a pesquisa científica, aniquilam o carácter humanitário da ciência.

Assim sendo, cabe compreender em que medida o anarquismo epistemológico possibilita o progresso científico.

O anarquismo epistemológico proposto por Feyerabend configura-se como um remédio para a epistemologia e para a filosofia das ciências, na medida em que deve ser aplicado ao chauvinismo da ciência positivista e a supremacia entre as ciências, pois a ciência é contextual, é o modo de compreender e explicar os fenómenos, é uma cosmovisão, daí que Silva (1900:301) afirma que existe uma historicidade que a ciência partilha com o empreendimento humano, onde o método de validação e justificação do conhecimento e condição do seu progresso deve ser plural.

O esboço anárquico da ciência em Feyerabend é fundamentado pela diversidade de métodos que permitem a emergência de teorias, que Feyerabend designa de proliferação de teorias, e que por conseguinte contribui para o progresso da ciência, onde teorias são hipóteses e não verdades indubitáveis, são susceptíveis à reformulações,

Existindo a ciência, a razão não pode reinar universalmente, nem a sem-razão pode ver-se excluída. Esse traço da ciência pede uma epistemologia anárquica. A compreensão de que a ciência não é sacrossanta e de que o debate entre ciência e mito se encerrou sem vitória para qualquer dos lados empresta maior força ao anarquismo (FEYERABEND,1997:267).

Assim, “a proliferação de teorias é benéfica para a ciência, ao passo que a uniformidade lhe debilita o poder crítico” (FEYERABEND. 1977:10). O ponto basilar da proposta de Feyerabend impele a agir contra-indutivamente frente às regras já estabelecidas pela ciência positivista, ou seja, o princípio da contra-indução parte da examinação do empreendimento científico positivista, que afirma que é a experiência, a observação que medem o sucesso e progresso das teorias, afirma igualmente que a concordância entre teoria e fatos favorece a teoria e a discordância prejudica a teoria, forçando sua eliminação.

 Portanto, proceder contra-indutividade, enquanto um princípio do anarquismo epistemológico, implica criar hipóteses que não estejam necessariamente ajustadas à teorias pré-estabelecidas, pois elas não se aplicam à todas circunstâncias e mesmo dentro do método indutivo defendido pelo empirismo lógico como o único cabal para o progresso científico, não há isenção de violação das regras já estabelecidas, onde o desenvolvimento do atomismo na antiguidade, a revolução copernicana, surgimento do moderno atomismo, teoria quântica e heliocentrismo, evidenciam uma violação das regras ou métodos acreditados na época, possibilitando o progresso da ciência: "a emergência gradual de teorias (...) só ocorreu porque alguns pensadores decidiram não se deixar limitar por certas regras metodológicas óbvias, ou porque involuntariamente as violaram" (FEYERABEND, 1977:29).

O anarquismo não defende o abandono das regras ou do método indutivo, mas rejeita a tendência hegemónica destas regras e preconiza o pluralismo metodológico e que se considere a dimensão histórica, social, psicológica da pesquisa científica, e deste modo, Feyerabend traz uma abordagem externalista da ciência, uma ciência que é influenciada significativamente por aspectos políticos, sociais e históricos.

No debate científico em torno da visão metodológica e o progresso da ciência, onde é proposta a contra-indução como um dos pilares do anarquismo, como propulsor do progresso científico, Feyerabend aborda sobre o que se deve ter em consideração dentro do anarquismo epistemológico, que é a distinção entre o contexto de descoberta e contexto de justificação.

Contexto de descoberta diz respeito à análise histórica e psicológica da ciência e o contexto de justificação é a análise de métodos, regras e condições de aceitação ou rejeição de uma teoria científica e assim sendo, a interacção entre os dois contextos possibilita o progresso da ciência, na medida em que numa comunidade científica, num contexto histórico social específico emerge a necessidade de um trabalho científico, que impele uma construção de princípios fundadores e de justificação das teorias que buscam fazer frente aos problemas deste contexto. Silva (1900: 303), afirma que é observando o contexto de descoberta que possibilita o delineamento de critérios de cientificidade de uma teoria, ou seja, o modo e o contexto em que os problemas são descobertos, tem influência forte no modo como serão justificados cientificamente, por esta razão os dois contextos não devem ser separados e constituem a fase do projecto anárquico.       

3. Implicações do método anárquico na produção científica

O defensor do anarquismo advoga que a ordem e a lei inibem, obstam o progresso científico. Para Feyerabend (1977:18) o anarquismo epistemológico é mais susceptível de estimular o progresso científico, pois acredita ele que a ciência é um empreendimento essencialmente anárquico. A ideia de que a ciência deve ser organizada mediante regras fixas e universais é simultaneamente utópica e perniciosa, a sua utopia reside no facto de que implica uma concepção demasiado simples das aptidões do homem e das circunstâncias que suscitam o seu desenvolvimento. As regras são prejudiciais à ciência na medida em que negligenciam as complexas condições físicas e históricas que na realidade influenciam a mudança científica, “isso é demonstrado seja pelo exame de episódios históricos, seja pela analise da relacao entre ideia e acção. O único principio que não inibe o progresso é: tudo vale” (FEYERABEND, 1977: 9). Deste modo denuncia a tão exaltada objectividade científica, como interesses subjectivos camuflados.

Ao adoptar o termo anarquismo Feyerabend o concebeu como os demais o conceberam, no entanto ele não apoia os que não se preocupam com vidas humanas, por essa razão ele considera como dadaista:

Um dadaista não feriria um insecto já para não falar em um ser humano. Um dadaista não se deixa absolutamente impressionar por qualquer tarefa séria e percebe o instante em que as pessoas se detêm a sorrir e assumem aquela atitude e aquelas expressões faciais indicadoras de que algo importante está para ser dito. Um dadaísta está convencido de que uma vida mais digna só será possível quando começarmos a considerar as coisas com leveza e quando afastarmos de nossa linguagem as expressões enraizadas, mas já apodrecidas, que nela se acumularam ao longo dos séculos (‘busca da verdade’; ‘defesa da justiça’; ‘preocupação apaixonada’; etc., etc.) (FEYERABEND. 1977:25).

As regras metodológicas da ciência moderna dogmatizaram a ciência, pois cada regra metodológica associada a determinadas hipóteses cosmológicas, o uso de uma não leva a considerar a justeza das outras como evidentes. Essas metodologias na visão de Feyerabend deixam de ser instrumentos do conhecimento que importa aperfeiçoar para serem entrave ao conhecimento.

Inspirando-se no anarquismo político, Feyerabend elabora o anarquismo epistemológico por ter percebido que as regras colocadas na investigação científica não eram eficazes. Ao adoptar esse método, pretendia mostrar que as regras muito gerais propostas pelos filósofos da ciência como orientadoras da prática científica, não dão conta mesma, dada a complexidade da realidade que se pretende investigar. Com seu método pretende fazer justiça à complexidade e riqueza da investigação. Pois o método científico não possui monopólio da verdade por meio de um conjunto fixo e restrito de regras.

O anarquismo pressupõe um empreendimento sem regras, uma liberdade de procedimento. Que implicações teria um empreendimento científico sem regras de procedimento? Descartes estabeleceu seu método para conduzir a razão em busca da verdade indubitável. Feyerabend advoga que as regras inibem o progresso científico.

Na perspectiva de Santos (2018:3), a adopção do método anarquista possibilita a liberdade na investigação científica, pois os cientistas farão uso de métodos que forem necessários para o progresso científico assim como facilitar a compreensão do conhecimento científico. A adopção deste método também virá mostrar que o conhecimento científico é mais um dos tipos de conhecimento sem portanto conceder privilégios.

Damasio e Peduzzi (2017:341) afirmam que o anarquismo epistemológico de Feyerabend implica um anarquismo social, político e qualquer outro tipo de anarquismo e desordem na medida em que seu pensamento pressupõe um relativismo absoluto. 

No entanto, o que Feyerabend vem propor é um relativismo como doutrina que não expurga uma outra teoria como fez a ciência positiva, mas sim concede direitos iguais. Seu método também implica o despertar da reflexão científica livre que não mais irá limitar o pensamento que posteriormente consubstanciará no desejado progresso científico sem exclusão de determinados tipos de conhecimentos.

 Feyerabend é tido como inimigo da ciência por promover uma desordem no empreendimento científico, e por ter defendido que a ciência não possui um lugar privilegiado. Contudo Damasio e Peduzzi (2017:342) advogam que a epistemologia de Feyerabend é coerente e complementar de uma educação que visa uma aprendizagem significativamente crítica.

Feyerabend aproxima-se de Thomas Kuhn no âmbito da defesa da incomensurabilidade, sublinhando ambos que culturas divergentes suscitam em distintos momentos da história paradigmática, diferente da racionalidade e que essa diferença se dobra de uma operacidade que torna esses paradigmas incomensuráveis.

A incomensurabilidade patente no pensamento de Kuhn é também descrita no anarquismo epistemológico de Feyerabend, na medida em que as teorias, que podem ser vistas em Kuhn como paradigmas, surgem como tentativa de dar resposta aos problemas em que são submetidos, problemas esses que pertencem à contextos, tempos e momentos distintos da história, ou seja, quando Feyerabend fala de proliferação de teorias, também toma em consideração os fatores diversos que impelem a emergência dessas teorias e os problemas específicos que buscam responder, daí que está subjacente a incomensurabilidade das teorias que se proliferam, onde não há superioridade entre teorias, por isso: "Os defensores de teorias diferentes são como membros de comunidades de cultura e linguagem diferentes. Reconhecer esse paralelismo sugere  em certo sentido que ambos os grupos podem estar certos" (KUHN, 1998: 251).

Feyerabend, na sua obra o diálogo sobre o conhecimento vem afirmar que os cientistas no decorrer das suas pesquisas, violam os princípios por eles formulados.  Temos nessa obra o prenúncio da obra que sintetiza o seu pensamento, nessa obra Feyerabend mostra que o progresso científico foi possível e é possível por meio da infracção de regras pré-estabelecidas:

instrumentação típica funciona para a perda de tempo típica, não para a pesquisa que procura impelir os limites um pouco mais além. Nesse caso, ou você usa a instrumentação típica de urn modo atípico, ou então precisa inventar coisas inteiramente novas, cujos efeitos colaterais não lhe são familiares, ( FEYERABEND, 1991:19).

Feyerabend, afirma que o desenvolvimento da ciência, sobretudo a moderna a infracção de regras esteve sempre presente, Feyerabend da exemplo dos cientistas modernos,  ou que influenciaram o desenvolvimento e as revoluções cientistas,  não se deteram as regras metodológicas impostas como condição sem a qual a produção e o progresso científico não seriam possíveis.

Conclusão

Feyerabend viu no anarquismo uma tentativa de superar os problemas que ele destacara no âmbito do desenvolvimento da ciência moderna. Sendo pós-positivista, busca problematizar a questão do método adequado para a ciência, que não exclua nenhum tipo de conhecimento. O anarquismo seria uma nova abordagem científica para os problemas da ciência uma vez que não permite com que um campo científico se considere como o mais importante e verdadeiro em relação aos outros.

O anarquismo sendo a teoria do “tudo vale” vai buscar abandonar toda e qualquer regra metodológica hegemónica e universal, pois, nem todos conhecimentos podem ser estudados recorrendo ao mesmo método, o que abre espaço para se pensar num conjunto de métodos e não em um método singular e uno, mas ao mesmo tempo universal.

 A ciência é um empreendimento anárquico, não desenvolve sem oposições, caso o faça passa a ser um dogma, que não precisa ser explicado. Só é ciência aquilo que aceita oposições. Feyerabend, no seu projecto inerentemente anárquico, toma em consideração a dimensão histórica, humanitária da ciência, onde defende que os aspectos sociais, históricos, contribuem sobremaneira para o empreendimento científico e nesta medida que o anarquismo epistemológico preza pela consideração do contexto de descoberta e o de justificação, na medida em que a ciência é contextual, externalista e os critérios de cientificidade e progresso da ciência devem estar em consonância com as condições histórico-sociais.

O anarquismo epistemológico proposto por Feyerabend, enquanto um princípio propulsor do progresso científico e tentativa de ruptura e superação do chauvinismo metodológico, possui seus pilares e critérios de fundamentação, que são contra-indução, pluralismo metodológico, proliferação de teorias, a susceptibilidade das teorias à limitações e falhas, pois a ciência não é sacrossanta e as teorias são incomensuráveis, na medida em que cada teoria é criada dentro de um contexto específico e para responder à problemas específicos, portanto, o enquadramento dos critérios permitirá o progresso científico. O empreendimento científico de Feyerabend contribuiu para edificação da noção de liberdade científica, crítica na ciência.

 

Referências Bibliográficas

DAMASIO, Filipe; PEDUZZI, Luiz, O.Q. (2017). Considerações sobre a alcunha atribuída a Paul Feyerabend de pior inimigo da ciência e das implicações para o ensino de ciências. Revista de educação em ciências e tecnologia. [s.l. s. n.].

FEYERABEND, paul. (1977). Contra o método. Trad. Octanny S. da Mata e Leonidas Hegenberg. Rio de Janeiro: livraria Francisco Alves.

_______________(2008). Diálogos sobre o conhecimento. Trad. Gita K. Guinsburg. São Paulo: perspectiva.

KUHN, Thomas Sammuel. (1998). Estrutura das Revoluções Científicas. 5.ed., São Paulo: Perspectiva S.A.

SANTOS, Hugo shigueo Tanaka dos. (2018). O anarquismo epistemológico e o ensino de física: implicações da epistemologia de Paul Feyerabend no ensino e-bolentim de física. [s.l. s. n.].

SILVA, Porfírio. (1900). A Filosofia da ciência de Paul Feyerabend. Lisboa: Instituto Piaget.