Definição de conceitos:

Perturbação:

A Perturbaçãodo Comportamento, segundo o DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) (APA, 2013) é caracterizada pela ocorrência de um padrão de comportamento persistente e repetitivo, no qual são violados os direitos básicos de outros indivíduos ou importantes normas ou regras sociais.

Personalidade

Segundo Alport, um dos maiores estudiosos da personalidade humana, a personalidade pode ser definida  «a organização psicodinâmica dos sistemas psicofisicos do indivíduo que determinam o seu comportamento e pensamento característico».

Transtorno:

 Segundoo CID-10 (1993) o transtorno é caracterizado por anormalidades qualitativas em interações sociais recíprocas e em padrões de comunicação e por um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo.

A perturbação de personalidade é caracterizada pela presença de um padrão inflexível, generalizável a diferentes domínios (e.g. social, cognitivo, emocional) e situações, tendencialmente estável e duradouro (identificável na idade adulta ou no término da adolescência) das respostas de um indivíduo, constituindo-se como um modo de funcionamento não adaptativo e ao qual está associado mal-estar psicológico significativo.

Transtorno de personalidade:

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), um Transtorno de Personalidade é definido como “um padrão persistente de experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas da cultura do indivíduo. É difuso e inflexível, começa na adolescência ou no início da fase adulta, é estável ao longo do tempo e leva a sofrimento e prejuízo. É uma condição causada por um conjunto de fatores genéticos e ambientais, os quais variam de indivíduo para indivíduo. (DSM-5, 2014).

Classificação das perturbações de personalidade:

O DSM V classifica as perturbações de personalidade em três categorias – grupos A, B e C – conforme características semelhantes. Assim, o grupo A relativo às perturbações de personalidade com características excêntricas é constituído pelas perturbações de personalidade Paranóide Esquizóide e Esquizotípica;

O grupo B é caracterizado pela presença delabilidade emocional, teatralidade e manipulação, sendo constituído pelas perturbações de personalidade Antissocial,Borderline, Histriónica e Narcísica;

O Grupo C que por sua vez é caracterizado pela presença de ansiedade, constituída pelas perturbações de personalidade Evitante, Dependente e Obsessivo-Compulsiva.

 Neste trabalho debruçarei sobre o primeiro tipo ou grupo, que diz respeito as perturbações de prsonalidade do grupo A( bizarro ou excêntrico).

A.perturbações da personalidade Cluster A (bizarro/excêntrico)

  • Paranoide

Pessoas com tendência para desconfiar das outras, a ter comportamentos querelantes (p. ex., fazer muitas queixas na polícia, ter muitos processos em tribunal), hostis e reivindicativos, e a interpretar as coisas como sendo sempre contra si. Por serem desconfiadas, têm dificuldade em confiar noutras pessoas e em investir numa relação afetiva. Muitas vezes estas pessoas são imprevisíveis e podem chegar a reagir de forma violenta (verbal ou até fisicamente), confrontando os outros com aquilo que sentem ser «uma perseguição» de uma qualquer espécie. Estima-se que 2,3% a 4,4% da população norte-americana geralmente tenham transtorno de personalidade paranoide. Acredita-se que seja mais comum entre os homens.

Há algumas evidências de maior prevalência em famílias. Algumas evidências sugerem uma ligação entre esse transtorno e abuso emocional e/ou físico e vitimização durante a infância.

Comorbidades são comuns. O transtorno de personalidade paranoide raramente é o único diagnóstico. As comorbidades comuns são os transtornos do pensamento (p. ex.,esquizofrenia), transtornos da ansiedade (p. ex., fobia social [transtorno da ansiedade social]), transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de álcool,e outros transtornos da personalidade (p. ex., limítrofe)etc.

Sinsis e sintomas do transtorno de personalidade paranoide

Pacientes com transtorno de personalidade paranoide suspeitam que os outros estão planejando explorar, enganar ou prejudicá-los. Eles acham que podem ser atacados a qualquer momento e sem nenhuma razão. Embora haja nenhuma ou poucas evidências, eles insistem em manter suas suspeitas e pensamentos.

Muitas vezes, esses pacientes acham que os outros os prejudicaram de modo significativo e irreversível. Eles são hipervigilantes quanto a potenciais insultos, ofensas, ameaças e deslealdade e procuram significados ocultos em observações e ações. Eles examinam atentamente nos outros evidências para dar suporte às suas suspeitas. Por exemplo, eles podem interpretar mal uma oferta de ajuda como uma implicação de que eles são incapazes de fazer a tarefa por conta própria. Se eles acham que foram insultados ou prejudicados de alguma forma, eles não perdoam a pessoa que os prejudicou. Eles tendem a contra-atacar ou ficam irritados em resposta a essas ofensas percebidas. Como eles desconfiam dos outros, eles sentem uma necessidade de serem autônomos e estar no controle.

Esses pacientes hesitam em confiar ou desenvolver relacionamentos íntimos com os outros porque temem que as informações possam ser usadas contra eles. Eles duvidam da lealdade de amigos e da fidelidade de cônjuges ou parceiros. Eles podem ser extremamente ciumentos e podem questionar constantemente as atividades e os motivos de seus cônjuges ou parceiros em um esforço para justificar seu ciúme.

Assim, pode ser difícil conviver com pacientes que têm transtorno de personalidade paranoide. Quando os outros respondem negativamente a eles, eles tomam essas respostas como confirmação de suas suspeitas iniciais.

Diagnóstico:

  • Clinical criteria (Manual Diagnóstico e Estatistico de Transtornos Mentais Quinta edição [DSM-5])

Para o diagnóstico do transtorno de personalidade paranoide, os pacientes devem ter

  • Desconfiança e suspeita persistentes sobre os outros

Essa desconfiança e suspeita são demonstradas pela presença de ≥ 4 dos seguintes:

  • Suspeita injustificada de que outras pessoas estão explorando, prejudicando ou enganando-os
  • Preocupação com dúvidas injustificadas sobre a confiabilidade de seus amigos e colegas de trabalho
  • Relutância em confiar nos outros, temendo que as informações sejam usadas contra eles
  • Interpretação errônea das observações ou eventos benignos como tendo um significado oculto depreciador, hostil ou ameaçador
  • Reter rancores por insultos, injúrias ou ofensas
  • Propensão a achar que seu caráter ou reputação foi atacado e rapidez para reagir com raiva ou para contra-atacar
  • Suspeitas injustificadas e recorrentes de que o cônjuge ou parceiro é infiel

Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.

Tratamento:

  • Terapia cognitivo-comportamental

O tratamento geral do transtorno de personalidade paranoide é o mesmo que para todos os transtornos de personalidade.

Nenhum tratamento provou ser eficaz para o transtorno de personalidade paranoide.

O alto nível geral de suspeita e desconfiança nos pacientes dificulta o estabelecimento de vínculo. Expressar o reconhecimento de alguma validade em pacientes desconfiados pode facilitar uma aliança entre o paciente e o médico. Essa aliança pode então permitir que os pacientes participem da terapia cognitivo-comportamental ou estejam dispostos a tomar quaisquer fármacos (p. ex., antidepressivos, antipsicóticos atípicos) prescritos para tratar sintomas específicos. Antipsicóticos atípicos (de 2ª geração) podem ajudar a diminuir a ansiedade.

  • Esquizóide

Pessoas com uma grande dificuldade em expressar-se emocionalmente ou em compreender situações sociais, pelo que se tornam frias ou distantes (p. ex., têm dificuldade em sorrir socialmente) e pouco espontâneas. Tudo isso, leva a que invistam pouco em estar com os outros e a centrarem-se em atividades solitárias (p. ex., informática, matemática, jogos de computador), a terem pouco interesse no efeito que possam causar nos outros ou naquilo que os outros pensem sobre elas, a ter pouco desejo de ter relações de intimidade e de ter amigos (muitas vezes, podem ter um familiar ou amigo de quem são mais próximos, mas não costumam assumir a função de confidente);

Estima-se que cerca de 3,1% a 4,9% da população norte-americana geralmente têm transtorno da personalidade esquizoide. É ligeiramente mais comum entre os homens. O transtorno da personalidade esquizoide pode ser mais comum nas pessoas com história familiar de esquizofrenia ou transtorno de personalidade esquizotípica.

Comorbidades são comuns. Até metade dos pacientes tiveram pelo menos um episódio detranstorno depressivo maior. Eles muitas vezes também têm outros transtornos de personalidade, mais comumente esquizotípica, paranoia, borderline ou esquivo.

Etiologia do transtorno de personalidade esquizóide

Ter sido cuidado por pesssoas emocionalmente insensíveis, negligentes e distantes durante a infância pode contribuir para a etiologia do transtorno de personalidade esquizoide, alimentando a sensação da criança de que as relações interpessoais não são gratificantes.

Sinais e sintomas do transtorno de personalidade esquizóide

Pacientes com transtorno de personalidade esquizoide parecem não ter nenhum desejo de manter relacionamentos íntimos com outras pessoas, incluindo parentes. Eles não têm amigos íntimos ou confidentes, exceto às vezes um parente de 1º grau. Eles raramente namoram e muitas vezes não se casam. Eles preferem estar sós, escolhendo atividades e hobbies que não exigem interação com os outros (p. ex., jogos de computador). A atividade sexual com os outros é de pouco, se algum, interesse para eles. Eles também parecem sentir menos prazer com as experiências sensoriais e corporais (p. ex., uma caminhada na praia).

Esses pacientes não parecem incomodados com o que os outros pensam deles— seja bom ou ruim. Como eles não percebem indícios normais da interação social, eles podem parecer socialmente ineptos, indiferentes ou autoabsorvidos. Eles raramente reagem (p. ex., sorrindo ou gesticulando) ou demonstram emoção em situações sociais. Eles têm dificuldade de expressar raiva, mesmo quando são provocados. Eles não reagem adequadamente a acontecimentos importantes da vida e podem parecer passivos em resposta a mudanças nas circunstâncias. Como resultado, eles podem parecer não ter direcionamento na vida.

Raramente, quando esses pacientes se sentem à vontade e se revelam, admitem que sofrem, especialmente nas interações sociais.

Os sintomas do transtorno de personalidade esquizoide tendem a permanecer estáveis ao longo do tempo, mais do que aqueles de outros transtornos de personalidade.

Diagnóstico:

  • Criterios clinicos (Manual Diagnóstico e Estatistivo de Transtornos Mentais qunta edição [DSM-5])

Para o diagnóstico do transtorno de personalidade esquizoide, os pacientes devem ter um padrão persistente de:

  • Desprendimento e desinteresse geral pela interação social
  • Expressão limitada das suas emoções nas interações interpessoais

Esse padrão é caracterizado pela presença de ≥4 dos seguintes:

  • Nenhum desejo ou prazer com relacionamentos íntimos, incluindo aqueles com membros da família
  • Forte preferência por atividades solitárias
  • Pouco, se algum, interesse em atividade sexual com outra pessoa
  • Prazer com poucas, se alguma, atividades
  • Falta de amigos íntimos ou confidentes, exceto possivelmente parentes de 1º grau
  • Indiferença aparente quanto a elogios ou críticas dos outros
  • Frieza emocional, distanciamento ou afeto aplainado

Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.

Tratamento:

  • Treinamento de habilidades sociais

O tratamento geral do transtorno de personalidade esquizoide é o mesmo que para todos os transtornos de personalidade.

Não há estudos controlados publicados sobre psicoterapia ou terapia medicamentosa para o transtorno de personalidade esquizoide.

Geralmente, as tentativas de compartilhar interesses em assuntos impessoais (p. ex., bens, coleções e/ou passatempos) que atraem as pessoas que preferem atividades solitárias podem ajudar a estabelecer um relacionamento com o paciente e talvez facilitar a interação terapêutica.

Abordagens cognitivo-comportamentais que foquem a aquisição de habilidades sociais também podem ajudar os pacientes a mudar. Como os pacientes com transtorno de personalidade esquizoide não têm interesse em outras pessoas, eles podem não estar motivados a mudar.

  • Esquizotípica

É considerada uma perturbação da personalidade próxima da Esquizofrenia. São pessoas com aparência excêntrica e comportamento considerado estranho e que frequentemente têm uma forma de falar imprecisa, pseudointelectual ou demasiado abstrata, ainda que o discurso seja organizado), e crenças pouco habituais com tendência ao esoterismo ou ao pensamento mágico.

Apresentam uma fraca capacidade de ler sinais sociais e é frequente expressarem-se de modo que os outros consideram desadequado à situação. Por tudo isto, são desconfiados e ansiosos na relação com os outros, preferindo envolver-se em atividades solitárias.No transtorno de personalidade esquizotípica, experiências cognitivas refletem um distanciamento mais florido da realidade (p. ex., ideias de referência, ideias paranoides, ilusões corporais, pensamento mágico) e uma maior desorganização do pensamento e da fala do que aqueles que ocorrem em outros transtornos de personalidade.

A prevalência descrita do transtorno da personalidade esquizotípica varia, mas a prevalência estimada é 3,9% da população norte-americana em geral. Esse transtorno pode ser ligeiramente mais comum entre homens.

Comorbidades são comuns. Mais da metade dos pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica tiveram ≥ 1 episódio de transtorno depressivo maior, e 30 a 50% deles têm transtorno depressivo maior quando o transtorno de personalidade esquizotípica é diagnosticado. Esses pacientes muitas vezes também têm transtorno de dependência quimica.

Etiologia do transtorno de personalidade esquizotipica

Considera-se que a etiologia do transtorno de personalidade esquizotípica seja essencialmente biológica porque ele compartilha muitas das anormalidades cerebrais características da esquizofrenia. É mais comum em parentes de 1º grau de pessoas com esquizofrenia ou outro transtorno psicótico.

Sinais e sintomas do transtorno de personalidade esquizotipica

  • Pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica não têm amigos ou confidentes, exceto parentes de 1º grau. Eles não se sentem à vontade em se relacionar com as pessoas. Eles interagem com as pessoas como se fosse uma obrigação, mas preferem não interagir porque acham que são diferentes e não são bem-vindos. Mas eles podem dizer que a falta de relacionamentos torna-os infelizes. Eles ficam muito ansiosos em situações sociais, especialmente aquelas desconhecidas. Passar mais tempo em uma situação não alivia a ansiedade.
  • Esses pacientes muitas vezes interpretam incorretamente ocorrências comuns como tendo um significado especial para eles (ideias de referência). Eles podem ser supersticiosos ou achar que têm poderes paranormais especiais que lhes permitem detectar eventos antes que aconteçam ou ler a mente das outras pessoas. Eles podem achar que têm controle mágico sobre os outros, achando que podem levar outras pessoas a fazer coisas comuns (p. ex., alimentar o cão), ou que a realização de rituais mágicos pode impedir danos (p. ex., lavar as mãos 3 vezes pode prevenir doenças).
  • A fala pode ser estranha. Pode ser excessivamente abstrata ou concreta ou conter frases estranhas ou usar frases ou palavras de formas bizarras. Os pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica costumam se vestir de maneira estranha ou descuidada (p. ex., usando roupas de tamanho errado ou sujas) e têm maneirismos estranhos. Eles podem ignorar convenções sociais comuns (p. ex., não fazer contato visual) e, como não entendem as dicas sociais habituais, eles podem interagir com os outros de forma inadequada ou rígida.
  • Pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica muitas vezes têm suspeitas e podem achar que os outros estão tentando interferir em suas vivividas.

Diagnóstico do transtorno de personalidade esquizotipica

  • Criterio clinico (Manual Diagnóstico e Estatistico de Transtornos Mentais, quinta edição [DSM-5])

Para o diagnóstico do transtorno da personalidade esquizotípica, os pacientes devem ter

  • Padrão persistente de desconforto intenso e capacidade reduzida de estabelecer relacionamentos íntimos Distorções cognitivas ou perceptivas e excentricidades comportamentais
  • Esse padrão se caracteriza por ≥ 5 dos seguintes:
  • Ideias de referência (noções de que ocorrências diárias têm um significado especial ou significado pessoalmente intencional ou direcionado para eles mesmos), mas não delírios de referência (que são semelhantes, mas mantidos com maior convicção)
  • Crenças estranhas ou pensamento mágico (p. ex., acreditar em clarividência, telepatia ou sexto sentido; estar preocupado com fenômenos paranormais)
  • Experiências de percepção incomuns (p. ex., ouvir uma voz sussurrando seus nomes) Pensamento e fala estranhos (p. ex., que é vago, metafórico, excessivamente complexo ou estereotipado)
  • Suspeitas ou pensamentos paranoicos
  • Afeto incongruente ou limitado
  • Comportamento e/ou aparência estranho, excêntrico ou peculiar
  • Falta de amigos íntimos ou confidentes, exceto para parentes de 1º grau
  • Ansiedade social excessiva que não diminui com a familiaridade e está relacionada principalmente com medos paranoicos
  • Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.

Diagnóstico diferencial

O principal desafio do diagnóstico é diferenciar o transtorno da personalidade esquizotípica de

Transtornos de pensamento maior: esses transtornos (p. ex., esquizofrenia, transtorno bipolar ou transtorno depressivo com características psicóticas) tipicamente têm manifestações mais graves e são acompanhados de delírios e alucinações.

Tratamento:

 Antipsicóticos atípicos (de 2ª geração) e antidepressivos

 Terapia cognitivo-comportamental

O tratamento geral do transtorno de personalidade esquizotípica é o mesmo que para todos os transtornos de personalidade.

Transtorno de personalidade esquizotípica é comumente tratado com fármacos.Antipsicóticos atípicos diminuem a ansiedade e os sintomas psicóticos; os antidepressivos também podem ajudar a diminuir a ansiedade nos pacientes com transtorno de personalidade esquizotípica.

Terapia cognitivo-comportamental que focaliza a aquisição de habilidades sociais e o tratamento da ansiedade pode ajudar. Essa terapia também pode aumentar a conscientização dos pacientes de como seus próprios comportamentos podem ser percebidos.

Psicoterapia de suporte também é útil. O objetivo é estabelecer um relacionamento emocional, encorajador e solidário com o paciente e, assim, ajudá-lo a desenvolver mecanismos de defesa saudáveis, especialmente nos relacionamentos interpessoais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conclusão:

Apos a elaboracao do trabalho conclui que os sintomas são diferentes dependendo do tipo de transtorno de personalidade, mas em geral, a pessoa tem dificuldade em se relacionar com os outros e de lidar com o estresse e/ou tem uma autoimagem que varia dependendo da situação e que é diferente da impressão que os outros têm dela e que o médico considera fazer um diagnóstico de transtorno de personalidade quando a pessoa persistentemente vê a si mesma e aos outros de maneiras que não condizem com a realidade ou quando ela continua a agir de modos que frequentemente têm consequências negativas. Percebi tambem que os medicamentos que são receitados para tratar transtornos de personalidade não costumam alterar esses transtornos mas ajudam a reduzir os sintomas angustiantes e a psicoterapia pode ajudar a pessoa a se conscientizar de sua participação na criação dos seus problemas e ajudá-la a modificar o comportamento socialmente indesejável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Referencias bibliográficas:

American Psychiatric Association (APA). . Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5.. 5 Porto Alegre: Artmed, 2014.

Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID- 10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 1993.

Http//www.marcoabreuo.blogspot.pt

Http/www.msdmanuals.com

Rodrigues, V. A., & Gonçalves, L. (2009).Patologia da Personalidade. Teoria, Clínica e Terapêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.