1. Definição do conceito de Psicologia Científica
A palavra Psicologia que deriva da junção de duas palavras gregas: psiché e logos, que significa estudos da mente ou da alma.
A psicologia é uma disciplina multifacetada que abrange uma variedade de abordagens teóricas e áreas de estudo. Os objectivos da psicologia podem variar de acordo com o enfoque teórico e as perspectivas dos diferentes autores. A seguir, apresento uma descrição geral dos objectivos da psicologia, com base nas contribuições de alguns autores proeminentes:
Segundo Davidoff (2001) a Psicologia é uma ciência que se concentra no comportamento e nos processos mentais de todos animais. Segundo Wundt (2004) Psicologia é uma ciência que investiga como um sujeito apreende sensações e sentimentos (conteúdos mentais básicos da experiência imediata). Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos mentais, sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal. Essa diversidade de objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos quanto qualitativos. Existem vários autores que abordam sobre a psicologia científica tais como:
William James: Considerado um dos pais da psicologia moderna, William James enfatizou o estudo da experiência subjectiva e dos processos mentais. Seu objectivo principal era compreender a natureza da consciência e como ela se relaciona com a experiência humana.
Sigmund Freud: Freud foi um dos fundadores da psicanálise, uma abordagem que enfoca a influência do inconsciente na determinação do comportamento e das emoções humanas. Seu objectivo era investigar os processos mentais inconscientes, desvendar os conflitos psicológicos e promover a cura psíquica por meio da análise e interpretação dos sonhos, dos lapsos de linguagem e de outros fenómenos psíquicos.
B.F. Skinner: Skinner foi um importante behaviorista, que acreditava que o comportamento humano era determinado por consequências ambientais. Seu objectivo era estudar as relações entre estímulo e resposta, entender como o ambiente influencia a aprendizagem e desenvolver técnicas de modificação comportamental para promover mudanças desejáveis no comportamento humano.
Carl Rogers: Rogers era um psicólogo humanista, cujo objectivo era promover o crescimento e o desenvolvimento pessoal das pessoas. Ele enfatizava a importância da empatia, da aceitação incondicional e da autenticidade na relação terapêutica, buscando ajudar os indivíduos a alcançarem seu potencial máximo e a se tornarem a melhor versão de si mesmos.
Jean Piaget: Piaget foi um renomado psicólogo do desenvolvimento, que se concentrou no estudo da cognição infantil. Seu objectivo era entender como as crianças constroem seu conhecimento e como desenvolvem habilidades cognitivas ao longo do tempo, por meio de processos de assimilação e acomodação.
Embora esses sejam apenas alguns exemplos de importantes teóricos da psicologia, eles ilustram a diversidade de objectivos que podem existir dentro da disciplina. Em geral, a psicologia busca compreender e explicar o comportamento, os processos mentais, o desenvolvimento humano, os transtornos mentais, a interacção social e promover o bem-estar psicológico e a saúde mental.
De acordo com Fletcher (1984), o senso comum é um corpo de crenças e conhecimentos culturais partilhados por um grupo ou comunidade acerca do funcionamento das pessoas e do mundo que as rodeia. Segundo Fletcher (1984), o senso comum pode ser analisado segundo as três perspectivas seguintes:
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O senso comum é constituído por um conjunto de crenças fundamentais sobre a natureza do mundo físico e social;
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O senso comum é constituído por um conjunto de máximas e provérbios que as pessoas partilham sobre o mundo físico e social;
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O senso comum é constituído por uma maneira comum de pensar sobre o mundo físico e social. As duas primeiras perspectivas, crenças fundamentais e máximas culturais, representam o conteúdo do pensamento do senso comum, enquanto a terceira perspectiva representa os processos cognitivos subjacentes envolvidos no pensar comum. Esta distinção parece estar enraizada nas pessoas. Depois de observarem ou se confrontarem com certas situações e comportamentos, as pessoas costumam alegar adágios e máximas para as confirmar e justificar. E comportam-se da maneira que julgam ser a mais comum de agir. A psicologia deve ter uma relação e uma confrontação diferente com cada uma destas três áreas ou delimitações do senso comum.
O senso comum constitui um corpo de crenças necessárias para manter uma visão explicativa e inteligível do mundo. Entre estas destacam-se a crença na existência do mundo, independentemente da percepção que dele temos; As relações causais, que ocorreram no passado, voltarão a ocorrer no futuro; As outras pessoas possuem estado de consciência; Somos a mesma pessoa cada dia que passa; As pessoas têm sentimentos, são criaturas auto-conscientes e capazes de autocontrole.
Estas crenças revelam algumas características comuns. Verifica-se por um lado um acordo praticamente unânime na cultura ocidental sobre a aceitação destas crenças. Por outro, estas crenças são tacitamente aceites e quase nunca questionadas, justificadas, ou até mesmo articuladas, a não ser pelos filósofos. Estas crenças são de tal modo consideradas fundamentais que, se por hipótese forem questionadas, as pessoas pensam que o inquiridor ou está a brincar ou está maluco (por ex., será que aquilo que estou a ver são pessoas ou fantasmas? Estou a sonhar ou a falar em público?).
Tais crenças constituem os alicerces da estrutura cognitiva da pessoa, de modo que a ausência, mesmo parcial, afectaria gravemente o funcionamento mental da pessoa. No entanto a crença de que as pessoas são capazes de auto-controle e de que possuem estados mentais internos (crenças, atitudes, preferências, etc.) que influenciam o comportamento está em conflito com uma corrente psicológica, o chamado behaviorismo radical de Skinner. No livro “Para além da liberdade e da dignidade”, Skinner (1971, 1974) afirmou o seguinte:
“Todas estas interrogações acerca de propósitos, sentimentos, conhecimentos e outros aspectos podem ser feitas, mas em função do ambiente a que a pessoa tenha estado exposta. O que a pessoa «tenciona fazer» depende daquilo que fez no passado e do que então aconteceu. A pessoa não age porque se «sente furiosa»; age e sente-se encolerizada por uma razão comum, não especificada” (o. cit. p. 101)
A psicologia deve ter uma relação e uma confrontação diferente com cada uma destas três áreas ou delimitações do senso comum.
2.1.Os riscos da Psicologia do Senso comum em organizações e relações de trabalho
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Estereotipagem: A psicologia do senso comum pode levar à estereótipos, onde os indivíduos são agrupados em categorias com base em sua raça, género ou idade. Isso pode levar à discriminação e à falta de diversidade no local de trabalho.
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Viés: A psicologia do senso comum também pode levar a julgamentos tendenciosos e tomada de decisões tendenciosa. Por exemplo, se um gerente acredita que as mulheres são emocionais e menos lógicas do que os homens, elas podem não considerá-las para posições de liderança;
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Má comunicação: A psicologia do senso comum pode resultar em má comunicação entre os funcionários. Por exemplo, se um gerente acredita que os funcionários devem ser capazes de ler suas mentes, eles podem não se comunicar de forma eficaz, levando a mal-entendidos e conflitos;
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Tomada de decisão ruim: A psicologia do senso comum também pode levar a uma tomada de decisão ruim. Por exemplo, se um gerente acredita que os funcionários são motivados apenas por dinheiro, eles podem não oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento, levando a baixa moral e altas taxas de rotatividade.
3. Objectivos da Psicologia
Autores como Watson, Skinner e Pavlov, concordam no que diz respeito aos objectivos da psicologia e apresentam nos 4, nomeadamente:
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Descrever: Um dos primeiros objectivos da psicologia é simplesmente descrever o comportamento. Ao descrever o comportamento de humanos e outros animais, podemos entendê-lo melhor e ter uma perspectiva melhor sobre o que é considerado normal e “anormal”.
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Explicar: Os psicólogos também estão interessados em explicar o comportamento. Por que as pessoas fazem as coisas que fazem? Que factores contribuem para o desenvolvimento, a personalidade, o comportamento social e os problemas de saúde mental?
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Prever: fazer previsões sobre como pensamos e agimos. Depois de entendermos mais sobre o que acontece e por que acontece, podemos usar essas informações para fazer previsões sobre quando, por que e como isso pode acontecer novamente no futuro. Prever o comportamento com sucesso também é uma das melhores maneiras de saber se entendemos as causas subjacentes de nossas acções.
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Mudar e controlar o comportamento: a Psicologia se esforça para mudar, influenciar ou controlar o comportamento para fazer mudanças construtivas e duradouras na vida das pessoas. Desde o tratamento de doenças mentais até a melhoria do bem-estar humano, mudar o comportamento humano é um grande foco da psicologia.
4. Distinção da Psicologia Científica da Psicologia do Senso Comum
Baseando se no posicionamento de Von Eckardt (1995.p.300), sobre a diferença da Psicologia Científica e o senão comum, percebe se que, a Psicologia Científica é uma disciplina que tem muitas perspectivas teóricas, tais como a Psicologia Funcionalista, Psicologia Cognitiva, Psicologia Behaviorista, Psicologia Humanista, etc. Cada perspectiva permite-nos olhar para o ser humano em maneiras diferentes. Por exemplo, enquanto os behavioristas enfatizam a importância do comportamento humano na Psicologia, os teóricos cognitivos focam os processos cognitivos. a psicologia científica é um campo científico que se baseia em teoria e experimentos. Já o censo comum, refere-se ao bom senso na prática e teoria sobre as coisas. Isso é algo que é essencial para as pessoas quando se envolvem em actividades diárias. O senso comum permite que as pessoas possam ser práticas e razoáveis. Elas podem chegar a conclusões ou tomar decisões com base na experiência que elas têm.
A psicologia científica e o senso comum são duas abordagens distintas para compreender o comportamento humano e os processos mentais. Aqui estão algumas diferenças entre eles:
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Método de investigação: A psicologia científica baseia-se em métodos de investigação rigorosos e sistemáticos para colectar dados e testar hipóteses. Esses métodos incluem estudos de laboratório, pesquisas com amostras representativas da população, experimentos controlados e análise estatística. Por outro lado, o senso comum baseia-se em observações e experiências pessoais não controladas, muitas vezes sem uma estrutura metodológica clara.
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Base de conhecimento: A psicologia científica busca construir um corpo de conhecimento baseado em evidências empíricas verificáveis. Os psicólogos científicos conduzem pesquisas para testar teorias e hipóteses, e os resultados dessas pesquisas são publicados em revistas científicas revisadas por pares. Por outro lado, o senso comum baseia-se em crenças e opiniões populares que podem ou não ser apoiadas por evidências científicas.
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Generalização: A psicologia científica busca estabelecer princípios gerais que se aplicam a uma ampla gama de indivíduos e situações. Os psicólogos científicos procuram identificar padrões e regularidades no comportamento humano que possam ser generalizados para além de casos específicos. Por outro lado, o senso comum tende a se basear em generalizações simplificadas e estereotipadas, muitas vezes sem levar em conta a diversidade e complexidade do comportamento humano.
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Precisão e validade: A psicologia científica se esforça para ser precisa e válida em suas conclusões. Os pesquisadores utilizam medidas padronizadas, aplicam critérios rigorosos de validade e confiabilidade, e procuram controlar variáveis que possam influenciar os resultados. O senso comum, por outro lado, pode ser mais susceptível a erros, generalizações imprecisas e influências pessoais.
É importante ressaltar que a psicologia científica e o senso comum não são mutuamente exclusivos. Embora a psicologia científica busque estabelecer conhecimento baseado em evidências verificáveis, o senso comum pode fornecer insights úteis e intuições que ajudam na compreensão do comportamento humano. No entanto, é importante distinguir entre afirmações baseadas em evidências científicas e suposições baseadas apenas no senso comum. Contudo, percebe-se que a diferença da psicologia e do senão comum jaze sobre o conceito, as características e o ramo de estudo. Ao passo que a Psicologia Científica refere se a um estudo científico e o senso comum a uma boa pratica; a Psicologia Científica baseasse em teorias e o senão comum em razões; a Psicologia Científica é uma disciplina e o senso comum não.
Angus estudiosos como William James, Kurt Lewin e Amos Tversky, são referenciados como autores que abordam sobre a relação entregar a psicologia do senão comum e a psicologia científica como por exemplo:
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William James: James foi um filósofo e psicólogo americano que explorou amplamente a psicologia da experiência subjectiva. Embora tenha feito importantes contribuições para a psicologia científica, ele também discutiu a importância do senso comum na compreensão do comportamento humano.
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Kurt Lewin: Lewin foi um psicólogo social alemão-americano conhecido por suas contribuições para a teoria de campo na psicologia. Ele enfatizou a importância de considerar o contexto social e as experiências pessoais na compreensão do comportamento humano, reconhecendo a influência do senso comum nesse processo.
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Jerome Bruner: Bruner foi um psicólogo cognitivo americano que enfatizou o papel activo do indivíduo na construção do conhecimento. Ele discutiu a importância das narrativas e das histórias na organização das experiências pessoais e na formação do conhecimento quotidiano.
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Amos Tversky e Daniel Kahneman: Embora não sejam especificamente autores da psicologia do senso comum, Tversky e Kahneman são conhecidos por seu trabalho pioneiro em psicologia cognitiva e economia comportamental. Eles investigaram os viéses e erros de julgamento comuns nas tomadas de decisão humanas, destacando as discrepâncias entre o senso comum e o pensamento racional. Vale ressaltar que o senso comum descreve a compreensão popular, que pode ser influenciada por crenças, estereótipos e generalizações imprecisas, enquanto a psicologia científica busca uma compreensão mais precisa e fundamentada do comportamento humano.
5. Estrutura do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso controla todas as actividades físicas, conscientes e inconscientes, sendo formado por bilhões de células nervosas (neurónio) que captam informações vindas do interior e do exterior do corpo. O sistema nervoso (SN), com base em critérios anatómicos, se divide em: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). O sistema nervoso, também chamado de sistema neural, surgiu de uma propriedade fundamental à vida: a irritabilidade, ou seja, a capacidade de responder aos estímulos ambientais. Cabe a este receber as informações dos receptores, transmiti-las aos efectores, geralmente músculos, que respondem a estes estímulos e, por último, regular o comportamento, integrando as informações sensoriais com as armazenadas (experiência passada), especializadas para receber estímulos e apresentar respostas. O sistema nervoso dos vertebrados está dividido em sistema nervoso central (SNC), constituído pelo encéfalo e medula espinhal, e sistema nervoso periférico (SNP), representado pelos demais neurónios que estão fora do SNC. O SNP é formado por uma parte somática e outra autónoma. A região somática é responsável pela coordenação dos movimentos do corpo e também pela percepção de estímulos externos. É esta região que regula as actividades que estão sob controle consciente. Já a parte autónoma está dividida em sistemas nervosos: simpático, parassimpático e entérico. O primeiro responde ao perigo iminente ou stress, e é responsável pelo aumento do número de batimentos cardíacos e da pressão arterial, por outro lado, torna-se evidente quando o organismo está relaxado (descansando), sendo ele o responsável pela constrição pupilar, a redução dos batimentos cardíacos, a dilatação dos vasos sanguíneos e a estimulação dos sistemas digestivo e uro genital. Por último temos o sistema nervoso entérico, que gerência todos os aspectos da digestão, do esófago ao estômago, intestino delgado e cólon.
5.1.Constituição do sistema nervoso central
5.1.1. Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
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Encéfalo
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;
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Cérebro
É o órgão mais importante do sistema nervoso. Considerado o órgão mais volumoso, pois ocupa a maior parte do encéfalo, o cérebro está dividido em duas partes simétricas: o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo.
Assim, a camada mais externa do cérebro e cheia de reentrâncias, chama-se córtex cerebral, o responsável pelo pensamento, visão, audição, tato, paladar, fala, escrita, etc.
Ademais, é sede dos actos conscientes e inconscientes, da memória, do raciocínio, da inteligência e da imaginação, e controla ainda, os movimentos voluntários do corpo.
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Cerebelo
Está situado na parte posterior e abaixo do cérebro, o cerebelo coordena os movimentos precisos do corpo, além de manter o equilíbrio. Além disso, regula o tónus muscular, ou seja, regula o grau de contracção dos músculos em repouso.
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Tronco Encefálico
Localizado na parte inferior do encéfalo, o tronco encefálico conduz os impulsos nervosos do cérebro para a medula espinhal e vice-versa.
Além disso, produz os estímulos nervosos que controlam as actividades vitais como os movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos e os reflexos, como a tosse, o espirro e a deglutição.
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Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico. Sua função é conduzir os impulsos nervosos do restante do corpo para o cérebro e coordenar os actos involuntários (reflexos).
5.2.Constituição do sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos. O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
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Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
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Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurónios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurónios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua actuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo.
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Sistema Nervoso Somático: regula as acções voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
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Sistema Nervoso Autónomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autónomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes. Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
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Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurónios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente;
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Neurónios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
De acordo com a sua actuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo.
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Sistema Nervoso Somático: regula as acções voluntárias, ou seja, que estão sob o controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
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Sistema Nervoso Autónomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático, por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autónomo é regular as funções orgânicas, para que as condições internas do organismo se mantenham constantes.
6. Conclusão
A partir do acima exposto percebe se que a psicologia é uma área que pode contribuir ora as ciências humanas ao passo que esta permite o conhecimento do comportamento humano, suas emoções e percepções. A Psicologia traz uma vertente diferenciada pelo que demostra como os comportamentos podem ser influenciados pela mente e ainda é visto, que a psicologia hoje, pode contribuir a das ciências humanas mas também em várias outras áreas de conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações." Os objectivos da Psicologia remetem-nos aos passos da compressão do comportamento ao passo que estes explicam, prevêem e controlam o comportamento evitando assim possíveis desvios e problemas psicológicos ou até mesmo sociais no ceio das relações interpessoais e de negócios. O SNC é um órgão muito importante para o estudo da psicologia, ao passo que é nele que influem as respostas aos estímulos por vias sensoriais e que está resposta gera reacções denominadas psicológicas.
Psicologia refere-se ao estudo científico dos processos mentais e comportamento do ser humano. Por outro lado, o senso comum refere-se ao bom senso na prática clínica. Portanto a diferença fundamental entre psicologia e senso comum decorre de sua fonte de conhecimento. A psicologia se baseia em ciência, compreensão teórica e pesquisas, mas o senso comum se baseia na experiência e raciocínio. A mitigação destes dois conceitos é necessário ao nível da sociedade pelo que a ma compreensão da psicologia leva ao desconhecido do seu papel na sociedade e na área das ciências naturais e humanas. Prevê se que uma conscientização ao nível das sociedades é necessário para retirar o olhar destorcido que se tem sobre a psicologia, apesar de já existir pessoas que tem conhecimento sobre esta área ainda há muito que se fazer. O SN apresenta duas decisões SNC e SNP, o central controla as irritabilidades e capacidade de respostas ao estímulos, logo este sistema está directamente ligado a psicologia e importa estuda-lo nesta vertente porque fornece subsídios, sobre como são captadas as informações e o que acontece só nível do cérebro para que haja resposta a esses estímulos.
Referências bibliográficas:
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Davidoff. L. (2001). Introdução a psicologia. 3ª ed. São Paulo.
Fletcher, G. (1995). The scientific credibility of folk psychology. Mahwath, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.
Fletcher, G. J. O. (1984). Psychology and common sense. American Psychologist, 39,203-213.
Freud, S. (1900). A Interpretação dos sonhos. Imago Editora.
James, W. (1890). Princípios de psicologia. 2 vols. Harper & Brothers.
https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/o-que-e-psicologia.htm consultado a 14 de Setembro de 2021, as 18horas e 3 minutos.
https://pt.linkedin.com/pulse/os-riscos-da-psicologia-do-senso-comum-em-e-rela%C3%A7%C3%B5es-de-rafael-maia consultado em 17 de setembro de 2023, as 09 horas e 9 minutos
https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/, consultado em 18 de Setembro de 2023 as 9 horas e 21 minutos.
Skinner, B. F. (1953a). Ciência e comportamento humano. Martins Fontes.
Skinner, B. F. (1974b). Para além da liberdade e da dignidade (J. L. D. Peixoto, trad.). Lisboa: Edições 70. (Beyond freedom an dignity: New York: Knoff, 1971)