Contextualização

A conexão lógica dos capítulos, títulos, assim como subtítulos contribui sobremaneira para o sucesso de um trabalho monográfico.

 A partição lógica dos assuntos, a criação de capitulo e o batismo dos títulos correspondente não são tarefa separada. De facto, sem um bom casamento deles o trabalho sofre” (CASTRO, 2011: 59).

Nesse sentido a distribuição dos capítulos, secções e subsecções deve estar bem ordenada, de modo que o texto seja perceptível. A divisão da monografia em capítulos, seções, entre outros visa facilitar ou possibilitar a identificação de partes do texto integral, quer para despertar a atenção do leitor para a ideia central do trabalho, quer para facilitar a sua localização. Como tal, não existem regras fixas para sua determinação, divide-se um texto em capítulos e subcapítulos quando o autor entender necessário, conforme perceba que o tema merece destaque.

Não se nomeiam como capítulos a introdução e a conclusão. Título é a designação que se põe no começo da monografia, de suas partes, capítulos e secções, e que indica o tema-objeto do texto a seguir, servindo para facilitar a identificação do trabalho ou de parte dele.

Os títulos dos capítulos e de suas secções são apresentados em parágrafos com alinhamento justificado, espaçamento entre linhas simples, com recuo espacial de deslocamento, fontes e espaços variados conforme seu nível, recebendo numeração em algarismos arábicos.

2. Capítulos de um trabalho científico.

Os capítulos de um trabalho de pesquisa ou monografia fazem parte do desenvolvimento, no qual se apresentam de forma sequenciada, obedecendo à ordem das ideias subjacentes ao texto em questão. Como tal, os mesmos comportam partes que por sua vez, dividem-se em secções e subsecções.

Os capítulos ou as partes devem obedecer à seguinte disposição: a ideia principal forma o primeiro capítulo ou parte; a ideia secundária forma o segundo; a ideia terciária forma o terceiro capítulo, e assim por diante.” (FACHIN, 2005: 173).

Os capítulos, as secções bem as subsecções devem estar sempre acompanhados de numerações. Fachin (2005: 173), sustenta que os capítulos devem conter um certo ordenamento lógico das ideias de tal modo que haja clareza e compreensão, ademais urge também a necessidade de manter equilíbrio nas suas divisões: o número de páginas deve ser proporcional entre os capítulos, um não pode ter número de páginas muito maior que os outros. Esse equilíbrio é importante para uma ordenação adequada e para o cumprimento dos procedimentos metodológicos. Nos subcapítulos recomenda-se o uso do negrito, tamanho 13 ou 12,como também as iniciais maiúsculas. Alguns aspectos a considerar na redacção dos capítulos;

• • Se sobrar espaço no final de um capítulo, deve-se mudar de página para iniciar o outro (isso deverá ser feito da introdução à conclusão);

• • somente em trabalhos universitários usa-se a mesma folha de papel;

• • Se houver citações de autores consultados, elas devem corresponder ao original e ser redigidas entre aspas (se tiverem menos de três linhas);

• • É aconselhável que o texto seja redigido com os verbos no pretérito, os capítulos devem iniciar sempre em página ímpar;

• • Recomenda-se que sejam antecedidas do vocábulo capítulo, em maiúscula, seguida do número de capítulo em numeração romana, travessão ou dois pontos e identificação do capítulo;

• • Ficam a negrito.

2.1 Linguagem recomendada na redacção dos capítulos

A semelhança de todo trabalho de carácter cientifico os capítulos devem ser redigidos firmando-se numa linguagem clara objectiva, evitando deste modo quaisquer termos obscuros, afim de possibilitar uma melhor compreensão, nesse sentido torna-se necessário, observância de aspectos relativos à gramática, ademais, de modo a evitar ambiguidades.

Na redacção dos capítulos, como de resto em toda a monografia, fique atento para linguagem utilizada, lembrando-se de que a linguagem científica deve ser clara, precisa, objectiva, simples, elegante e despida de ornamentos supérfluos. A linguagem deve ter um tom impessoal, adoptando-se a 3ª pessoa do singular. Além disso, é fundamental que a escrita deve esta impecável do ponto de vista gramatical. Para isso, grafia, acentuação, pontuação e sintaxe devem ser revistas, cuidadosamente, o maior número de vezes possível. (GOMES, 2016: 6).

3. Organização de capítulos, títulos, e subsecções.

Na elaboração dos capítulos e subtítulos de uma monografia é permitido o uso do negrito, em relação aos capítulos, recomenda-se que estes sejam digitados no alto da página, nesse sentido deixando 1̸3 da página em branco, ademais também é deve-se centralizar bem como usar negrito nos capítulos. Os capítulos devem ser colocados de tal modo que haja uma estrutura textual coerente.

o nome do capítulo, bem como seu número sequencial, admitem o uso do negrito e a centralização”(MEDEIROS, 2006: 271).

Na concepção de Medeiros um capítulo deve começar sempre em nova folha, tendo o nome do tal capítulo e das suas secções á esquerda, rente a á margem do papel. Os títulos devem ser elaborados de uma maneira tal que, possam separar as matérias segundo a sua natureza assim como informar ao leitor relativamente ao conteúdo dos capítulos. Os capítulos devem reflectir os problemas discutidos no trabalho, importa também salientar que os títulos dos capítulos não devem apresentar abreviaturas e devem ser claros e concisos. Nos trabalhos longos torna-se necessário evitar capítulos demasiados de modo que a percepção se torne acessível.

CONCLUSÃO

Face aos detalhes acima arrolados pode-se inferir que os capítulos são extremamente relevantes na elaboração de todo trabalho científico e sobretudo de uma monografia científica. Importa sublinhar que a clareza e a objectividade são elementos imprescindíveis na colocação dos capítulos, dado que, contribuem para que o trabalho esteja devidamente estruturado, ademais possibilitam também uma melhor compreensão do trabalho.

Geralmente os capítulos de uma monografia ou trabalho científico são apresentados no cerne do trabalho, ou seja no desenvolvimento, onde se apresentam de forma estruturada e obedecendo uma sequência lógica, convém também referir que urge a necessidade de colocá-los a negrito, em letras maiúsculas e numa página ímpar e devem estar centralizados. Também importa que haja uma interligação entre eles.

Numa monografia os capítulos são indispensáveis dado que contribuem sobremaneira para a identificação das partes que o texto comporta, com a pretensão de despertar a atenção do leitor para a ideia central do trabalho, como forma de facilitar a localização do conteúdo patente no texto. Portanto, existe um elo entre os capítulos, títulos, assim como subtítulos.

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Bibliografia

ALVES, Maria da Piedade. Metodologia científica. Lisboa, Escolar Editora, 2012.

CASTRO,Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo, Pearon Prentice Hall, 2011.

FACHIN, Odilia. Fundamentos da metodologia. 5ª ed., São Paulo, Saraiva, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8ª ed., São Paulo, Atlas, 2006.