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Nas bermas daquela rua incerta I Lá estava eu Nas bermas de uma rua Incerta por baixo de uma pequena Pequena sombra sentindo me na lua Vendo o donzelar das meninas das escola E o desfilar de algumas outras mulheres que ali passavam Ali rabiscava as minhas mortas poemas sem som E por vezes feitas sem dom Embriagado nas minhas doces rimas E dos estrondos causados pelos sonhos não alcançados Reencontrava me comigo mesmo Como criança conversando consigo mesmo Há-a! Que lindas rimas Escritas naqueles climas Quentes que curtiam a minha pele negra Rabiscando ouvia histórias de donzelas Que nas bermas vendiam pernas Ou prazeres Vendiam as donzelas os prazeres Como eu vendo as raspadinhas Ou como as tias do bar vendem os sabores Enchendo as casas de crianças sem pais Vendiam mais as donzelas Para suprir as necessidades dos menores Assim o assim os papéis de mães e pais Ofereciam se e por vezes tornavam concubinas Que apoderavam se de esposos alheios E cansadas daquela vida outras por vezes tiravam se vida Poema do pequeno forasteiro “Nas bermas daquela estrada “
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