Quais são as dificuldades de fazer pesquisa sobre o género nas sociedades em desenvolvimento?

As dificuldades de pesquisa em Género em Moçambique se prende com facto de as condições de pesquisa serem bastante precárias, devido à extrema pobreza da população. Isso faz com que os entrevistados esperem remuneração pelo tempo que concedem aos pesquisadores; Verifica-se também uma falta de desenvolvimento de teorias ou estudos locais acerca do género, que espelha uma deficiência intelectual ao nível local, o que faz com que haja pouca informação de autoria local sobre o género; outro aspecto está ligado à falta de noções claras ou seguras de género que espelham a realidade local. Por fim, verifica-se um despreso pelas ciências sociais e métodos qualitativos, o que faz com que não se dê muita importância a essa área. o desafio central dos estudos de gênero africanos é O fato de que as categorias de gênero ocidentais são apresentadas como inerentes à natureza (dos corpos), e operam numa dualidade dicotômica, binariamente oposta entre masculino/feminino, homem/mulher, em que o macho é presumido como superior e, portanto, categoria definidora, é particularmente alienígena a muitas culturas africanas. Quando realidades africanas são interpretadas com base nessas alegações ocidentais, o que encontramos são distorções, mistificações linguísticas e muitas vezes uma total falta de compreensão, devido à incomensurabilidade das categorias e instituições sociais.o idioma casamento/família em muitas culturas africanas é uma maneira de descrever relações patrono/cliente, que pouco têm a ver com a natureza dos corpos humanos. Análises e interpretação de África devem começar a partir de África. Significados e interpretações devem derivar da organização social e das relações sociais, prestando muita atenção aos contextos culturais e locais específicos
Quais são as dificuldades de fazer pesquisa sobre o género nas sociedades em desenvolvimento? As dificuldades de pesquisa em Género em Moçambique se prende com facto de as condições de pesquisa serem bastante precárias, devido à extrema pobreza da população. Isso faz com que os entrevistados esperem remuneração pelo tempo que concedem aos pesquisadores; Verifica-se também uma falta de desenvolvimento de teorias ou estudos locais acerca do género, que espelha uma deficiência intelectual ao nível local, o que faz com que haja pouca informação de autoria local sobre o género; outro aspecto está ligado à falta de noções claras ou seguras de género que espelham a realidade local. Por fim, verifica-se um despreso pelas ciências sociais e métodos qualitativos, o que faz com que não se dê muita importância a essa área. o desafio central dos estudos de gênero africanos é O fato de que as categorias de gênero ocidentais são apresentadas como inerentes à natureza (dos corpos), e operam numa dualidade dicotômica, binariamente oposta entre masculino/feminino, homem/mulher, em que o macho é presumido como superior e, portanto, categoria definidora, é particularmente alienígena a muitas culturas africanas. Quando realidades africanas são interpretadas com base nessas alegações ocidentais, o que encontramos são distorções, mistificações linguísticas e muitas vezes uma total falta de compreensão, devido à incomensurabilidade das categorias e instituições sociais.o idioma casamento/família em muitas culturas africanas é uma maneira de descrever relações patrono/cliente, que pouco têm a ver com a natureza dos corpos humanos. Análises e interpretação de África devem começar a partir de África. Significados e interpretações devem derivar da organização social e das relações sociais, prestando muita atenção aos contextos culturais e locais específicos
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