A Grande Explosão – o Big Bang
Os estudos desenvolvidos buscavam explicar a origem do universo. Na Antiguidade e na Idade Média, várias teorias foram desenvolvidas, porém a
maioria era marcada por mitos e crenças religiosas.
Herman Bondi (1919-2005), Thomas Gold (1920-2004) e Fred Hoyle (1915-2001) propuseram que o universo era estacionário em todas as direções e imutável no tempo. Assim, ele se expandia e se contraía entre períodos
de 40 bilhões de anos pela formação de massa. O termo Big Bang foi proposto
por Fred Hoyle, em 1950, para o evento de início do universo.
Por meio do conhecimento existente sobre matéria e energia, radiações, partículas elementares, e fazendo uso dos recursos da Física teórica, incluindo modelagens e simulações, os cientistas reconstruíram, com grande precisão, as etapas sucessivas à Grande Explosão (TEIXEIRA, 2000). A figura 1 demonstra as etapas que ocorreram após o Big Bang.
Atualmente, esta é a teoria mais aceita para a origem do cosmo (estrelas, planetas, gases, poeira cósmica etc.). Postula que, há cerca de 14 bilhões
de anos, toda a matéria do universo se concentrava em um único minúsculo
ponto menor, que a cabeça de um alfinete.
Lemaître, padre belga, propôs, em 1927, que toda a matéria do universo estivesse concentrada no que ele chamou de átomo primordial, o qual se partiu em vários pedaços até formar os átomos presentes no universo. O modelo proposto por Lemaître estava errado, porém inspirou os cosmologistas modernos.
Muitas dúvidas surgem sobre a origem do universo. Teria ele surgido do nada?
Teorias modernas abordam o “nada quântico”, onde universos bebês podem surgir ocasionalmente do “multiverso” ou “megaverso”.
Algumas versões do multiverso afirmam que ele é eterno, portanto, excluindo a primeira causa (não criado). Flutuações de energia a partir do nada dando origem a pequenas bolhas de espaço (universos-bebês). A maioria dessas flutuações desaparecem retornando à sopa quântica de onde vieram. Nos tempos primordiais do Big Bang, o cosmo era tão quente e denso que as diversas forças vistas atualmente agiam como uma só. Naqueles tempos, essa força poderia ser descrita por uma única teoria.
Atualmente, a teoria das supercordas é cotada como a principal teoria unificada que possa responder essas questões do início do universo. Essa teoria propõe que o universo, numa visão profunda, é composto de laços de cordas tão pequenos (10- 33cm) que vibram constantemente. Dependendo do seu modo de vibração, pensa-se que elas dão origem às propriedades observadas nas partículas conhecidas (quark ou elétron).
Existem duas formas de se calcular a idade do Big Bang: olhando para as estrelas mais velhas (globular cluster), a partir da massa das estrelas – intensidade do brilho comparado com o sol; e medindo a taxa de expansão do
universo extrapolando o início do Big Bang (Hubble Constant - Ho).
O Sistema Solar se formou graças a condensação de matéria que forma estrelas assim como o Sol dentro da nossa galáxia. Explosões, aglutinações formam planetas e cinturões de asteroides, bem como gás e poeira.
Nesse processo, diversos corpos colidiram, formando grandes planetas, luas e asteroides