A forma como nós educamos os nossos filhos, parece-me que ainda é precária, isto é, as nossas raparigas crescem com a ideia de que vão ir no lar, de modo que quando uma rapariga atinge a idade dos 14 anos, a preocupação maior, não é preparar o seu futuro, mas sim começa a pensar no melhor homem que lhe vai casar. Ora, elas crescem sabendo que vieram a este mundo para o serviço dos homens. Repara nas brincadeiras de mama e papa que fazes as crianças em nenhum momento, o menino vai em casa da menina, isso mostra o quanto os hábitos influência na convivência dentro da sociedade.
     
 Os rapazes pensam que só eles que tem o direito de casar raparigas, e eles crescem com a ideia de que a mulher está para o servir. Dito isto de uma forma bem clara, em África não se casa por amor, mas sim para ajudar as despesas de casa, isto é, quando um rapaz atinge a idade dos 18 anos, a família começa a pensar, ou a incutir no rapaz a ideia de que tem que casar, para ajudar nos trabalhos de casa, na machamba etc. 
    
 É a forma como nós agimos, embora haja uma elite que tenta a deslocar aos rumos do ocidente. Isso é nosso, pai aceita, jovem muda de atitude, não aceita que ninguém põe em risco a tua juventude. Aceita a riscar a sua juventude por um bem maior. Podia ser em caso de seus pais estiver doentes, ou sem tempo suficiente para cuidar dos teus irmãos (em caso de eles ou ela trabalhar)  e não ter condições para arranjar uma empregada. Que fique claro não estou a enfatizar, que se case para escravizar as mulheres mas sim para minimizar o sofrimento. Como diz Rei Salomão é sempre bom estar acompanhado porque quando cair terá alguém para te levantar.