A palavra Bantu tem uma conotação exclusivamente linguística e surgiu dos estudos entre 1851 e 1869 do linguista alemão Bleek para assinalar o grande parentesco de cerca de 300 línguas, as quais utilizam o vocábulo “muntu“ para designar homem.

A expansão bantu seria um processo cumulativo e repetitivo em que excessos populacionais gerados pelas condições excepcionalmente favoráveis da região Luba tivessem sido constantemente centrifugados, em conquistas e absorções.

Este processo de expansão e fixação dos Bantu na África Austral, fez com que eles tivessem por vezes de se fixar nas terras já ocupadas ou percorridas por grupos dispersos de caçadores, recolectores, pastores que são San e os Khoi-khoi. Estes povos antigos, também chamados Khoisan.

Saiba tudo sobre: Os Khoisan

O Sul de Moçambique assistiu a chegada de novas sociedades portadoras de processos produtivos inovadores que, a partir de há cerca de 1800 anos, foram rapidamente povoando. As zonas litorais e estuarinas, bem como penetrando as bacias fluviais em direcção as encostas e planaltos do interior, foi conhecido como povo bantu e dedicavam a caça e a recolecção.

A palavra ”bantu’’ tem uma conotação exclusivamente linguística dos estudos do linguista Alemão Dr. wilhem Bleek. Para assinalar grande parentesco de cerca de 300 línguas as quais utilizam esse vocábulo para designar os homens no plural. (singular muntu), (plural bantu). Os bantu foram um conjunto de povo que habitaram na África Austral e do Equador. Acredita-se que este povo foi originário da mesma região a zona que compreende os rios ubangui e chari na África Ocidental, portanto as suas línguas apresentam características comuns.