Civilização Chinesa

Associamos de um modo indefinido o nome da China a invenção remota da imprensaِ, a pólvora de bússola ou a seda que durante séculos alimentou a vaidade feminina ocidental. Entretanto por sua vasta superfície, por sua numerosíssima população, pelo papel de cada vez mais saliente que vem desempenhando no cenário de política internacional, sobretudo pela antiguidade, continuidade e brilho da sua civilização.

 

Fontes da Civilização Chinesa

  •   Tradição Literária

 

Segundo GIORDAN, A China possuí uma literatura histórica cujo valor vai sendo aos poucos, determinado pela Sinologia, Ciência de fundação relativamente recente.

“Nenhuma outra nação apresenta tantoshistoriadores, nem tanta historia escrita

Chu­­king­ (séc VII a.C.) Segundo Sseu­Ts΄ien, seu conteúdo compreende proclamações e discursos atribuídos a reis e muitos desta época lendárias do imperador Yao (2357­2258 a.C.) ate a metade da dinastia dos Tchéu (séc. VII a.C.).

 

Tscheu­uen­Ts­ieu­ (as primaveras e os Outonos), Esta obra contem anais sobre acontecimentos que se esdentem de 722­481 a.C., é atribuída à Confúcio.

Tscheu­Schecekinien (Anais escritos em Bambu), Expõem acontecimentos a partir do Reinado de Hung­ti. «E curioso observar que os anais mencionam um eclipse ocorrido no Outono do ano 2155 a.C.» Os sábios calculam que de facto houve um fenómeno dessa natureza à 12 de Outubro de 2155 a C.

A obra mais vasta da literatura Chinesa é a relação histórica composta por Sseu­ ma­Ts΄ien alcunhado o Heródoto Chinês.

 

  • Ø  Pesquisa Arqueológica

 

As descobertas arqueológicas iniciadas em datas relativamente recentes, tem contribuído para um ampliar as fontes de conhecimentos da civilização Chinesa. Os Chineses sempre olharam com

 

Desconfiança a curiosidade dos arqueólogos que ameaçavam profanar os túmulos antigos, cercados de uma veneração supersticiosa e demorosa.

Numa das fontes arqueológicas da China, foi descoberta pelos camponeses de vilarejo de Ngang- yang ao norte do rio amarelo na província de Ho-nan, fragmentos ósseos considerados destes logo como ossos de dragão (fosseis). A decifração revelou que os ditos sinais reproduziam oráculos dados em resposta a consulta dos Soberanos de dinastia chang que teriam reinado no II milénio a.C.

Investigações posteriores, realizadas entre 1929 a 1939 revelaram a existência no local de antiga capital dos Chang, admiráveis estátuas de mármore, vasos de bronze, túmulos monumentais, centenas de esqueletos, vestígios de edifícios da capital, armas, utensílios, e, sobretudo ossos contendo preciosas informações sobre a vida quotidiana dos cidadãos sobre grandes acontecimentos políticos.

Ainda salientam-se as sepulturas dos Han (202 a.C-220 d.C.) Descobertas em grande número em Lo-yang.

 

O país e os habitantes

O país situação geográfica

A china tem como os seus limites: Norte-limita-se com a Hongolia e Manchúria, leste e Sudoeste o oceano a sul a Indochina e a oeste as montanha Tilut.

A Grande planície Chinesa que se Estende desde Pequim ao Norte ate o Huai-ho, ao Sul deste as proximidades do Lo-Yang a Oeste ate Chan-Tong a leste, desenpenhou um papel decisivo na historia chinesa.

O Hong-Ho, nasce nas montanhas de Tibet e depois de descrever um longo cotovelo ao atravessar a hongilia banha a grande planície fertilizando a mesma com pocirafina de argila e calcário, carreado dos terraços amarelos do Oeste e desagua finalmente ao Norte de Península de Chan-Tong,

Bem mais ao sul ocorre o yang-tse-kiang, o rio chinês de maior percurso, também originário de Tibet. A bacia de Yang-Tse, separado de Houang-ho pelo maciço de Tsin-hing, esteve outrora da primeira expansão chinesa para o sul, quase toda recoberta de floresta.

 

O clima de China varia com a diversidade das suas regiões: ao Norte é caracteristicamente continental, com verões quentes e invernos frios e chuvas limitadas; ao Sul sob influência do mar invernos são amenos, os verões húmidos e as chuvas abundantes.

Desde antiguidade, na China cultiva-se cereais como: arroz, a cevada, a soja, o trigo e o alpiste e também domestica-se animais tais como: cavalo, gado bovino, ovino, suínos os cães e as aves. Também pode-se encontrar animais selvagens (tigres, leopardos, rinocerontes, ursos, lobos, búfalos, antílopes, etc.) que incentivaram as práticas cinegéticas dos Chineses. Nas montanhas encontram-se ouro, prata, cobre, estanho, ferro, diamantes, esmeraldas, mercúrio, etc.

 

Os Habitantes

Segundo os dados da arqueológica pré-histórica parece o território chinês foi habitado pelos Sinanthopus pekinenses, no paleolítico e no neolítico. Pensa-se segundo M.J.G.Andersson este povo usou um certo tipo de facas de ferro, em empregadas hoje na china do Norte conserva exatamente as formas antigas, encontradas no depósito de época neolítica.

Na formação do povo chinês houve múltiplas misturas, o que explica existência de diferentes tipos físicos. Segundo Vallois classifica os habitantes das terras de aluvião do Hoang-Ho e do Yang-Tse-Kiang como pertencentes a raça centromongol. Considerada como a verdadeira raça chinesa. A sul da China encontrasse uma outra raça chamada sul-mongol.

 

A Língua

Segundo alguns e outros chineses integravam-se famílias linguísticas da qual fariam parte: o tibetano, o birmanês, e o Thai, faldas na Indochina e no sul da China.

  

Manifestações culturais da China

Na comunidade chinesa antiga, havia uma divisão de sexual de trabalho.

Os tecidos de talo, cânhano ou seda, eram a principal riqueza das populações. A história da China antiga divide-se em períodos a que se da o nome de dinastias. As constantes lutas dinásticas levaram a um surgimento de grande latifundiário os quais, passaram a organizar a sua própria defesa por amuralhados e a criação de milícias armadas. As lutas dinastias por hegemonia política levaram mais tarde a unificação e posterior criação de império chinês.

 

Já na dinastia Hang, o império Chinês era um estado bem hierarquizado existindo a classe dominante composta por imperador, nobres, latifundiários e grandes comerciantes. E a classe dominada composta por camponeses, artesãos e escravos. Quando as obras publicas, escultura, arquitectura são conhecidos como construtores da muralha mais comprida do mundo.

 

 Segundo, a Historia Económica III (séc. XX, pág. 127), A revolução cultural da China (Grande revolução cultural Proletária) foi um movimento de massas na República Popular da China dentre os anos (1966­1976), por parte de estudantes e trabalhadores, contra a burocracia tomavam conta do partido comunista Chinês. Incidental ou internacionalmente, o movimento acabou enfraquecendo os adversários de Mau Tse­Tung que ganhavam força, então a Revolução Cultural representou uma depuração partidária, contra o previsionismo que se iniciava. O processo foi oficialmente terminado por Mau em 1969, mas os especialistas dizem que ele durou até o golpe contra os seguidores próximos como: Ching ­Ching esposa de Mau (a camarilha dos quadro) em 1976.

 

Em 1966 e 1969 Mau encorajou a formação de comtês revolucionários (bases da guarda vermelha), compostos pelas mais diversas forcas militares, camponeses, elementos do partidos, Governo, etc., e destinados a tomar o poder onde necessário. Como na intelectualidade se encontravam alguns inimigos da revolução, ensino superior, foi praticamente desactivado no país.

A ideia essencial da revolução cultural era: Manter o fervor revolucionário e um estado constante de luta e superação sem os quais acreditavam o grande timoneiro (apelido de Mau), a revolução comunista fadada ao fracasso. Um dos antecessores (embora em sentido quase oposto) da revolução cultural foi chamado desabrochar de cem flores (Que desabrochar cem flores, cem escolas de pensamento…) na década anterior.

 

Além disso, a revolução pretendia tornar cada unidade económica chinesa (fábricas, fazendas, etc.) em uma unidade de estudo e reconstrução do comunismo. Expandindo, por tanto, a colectivização o público para o campo das ideias, o que se encontrava natural barreira no academicíssimo e no âmbito que o conhecimento deveria ser produzido em centros específicos. Mau acreditava que a próxima fase da Revolução Chinesa seria justamente ultrapassar a revolução da ordem económica para a ordem ideologia, para a alma do cidadão Chinês. Essa é em síntese, a justificativa o objectivo cultura da população. Foi consequência indirecta do programa conhecido como grande salto adiante, lançado em 1958.

 

O grande salto tinha por objectivos estruturar a produção agrária em sistema cooperativo e organizar a produção industrial, além de outros objectivos específicos como o aumento da produção, de minerais através de milhões de pequenas unidades produtoras os fornos caseiros. Em 1961 o programa foi abandonado em razão de diversos insucessos entre eles a morte de 30 milhões de chineses e do rompimento entre a China e a União Soviética no ano anterior.

 

Como consequência do fracasso do salto houve um período de grande fome no começo da década de 1960, pós a produção agrícola muito desorganizada. Na revolução da crise tiveram sucessos dois promissores elementos do partido comunista, Liu Chaoqi e Deng Xiaoping, que começava então a desafiar o poder e o prestigio de Mau. Liu e Deng planejavam remover poderes concretos de Mau e deixa-lo apenas como uma figura decorativa.

 

 História Política

A China antiga era um lugar onde o poder político se exercia, antes de tudo, pelo atributo cósmico da execução da força. A concepção de Estado, no entanto, significa ideologicamente uma entidade regularizadora. Após um processo de consolidação política, no século VIII a.C., o poder tornou-se descentralizado, durante o chamado Período das Primaveras e dos Outonos, cujo nome advém dos Anais das Primaveras e dos Outonos.

 

Segundo GIORDAN, o omnipresente Confúcio foi igualmente, o idealizador de um conceito notável de estrutura política para a China antiga. Em sua visão, as dinastias chinesas recebiam do Céu (Tian-um conceito de sistema ecológico-político) o poder para manter a ordem no mundo, por meio da harmonia com a natureza e do provimento do povo. Este poder se chamava “Mandado do Céu”, e por essa razão os imperadores eram igualmente, nomeados como “Filhos do céu”. Tal mandado entendia igualmente a defesa de uma ordem moral e de um conjunto de obrigações que, se não fossem cumpridas, implicavam na retirada do mantado por parte do Céu e, consequentemente a queda de uma dinastia.

 

As primeiras dinastias:

Ø  Xia (2000-1523 a.C.) Yu, foi o grande fundidor desta dinastia, a existência dessa dinastia ainda é motivo de controvérsia entre os historiadores. Mesmo entre os que acreditam que essa dinastia tenha existido, não há consenso em relação as datas de sua duração (por exemplos uns dizem durou de 2000 à 1523 a.C. e outros de 2205 à 1818 a.C.). O último tirano Xia cruel, deposto por um de seus feudatários T’sang.

Ø  Chang (1523-1028 a.C.), Chang o vitorioso, fundou a dinastia dos Chang que posteriormente recebeu o nome de Yin.

Em muitos antigos, os Chang eram geralmente descritos como governantes cruéis corruptos e decadentes. O Yin colocou uma tradição, nas sedes reais (actual Província de Ho-nam) que foi plenamente confirmada pelas descobertas mencionadas realizadas em Ngang-Yang.

Segundo o Sueco Karlgreen os túmulos ai encontrados remontam da última dinastia dos Chang (1300 e 1028).

 

Um dos factos marcantes da história da dinastia dos Chang foi a expansão dos colonos chineses para fora da grande planície, onde os pioneiros chineses encontraram povos da mesma raça nas regiões banhadas de Yang-Tse, onde levaram uma vida semibárbara de caçadores e pescadores.

Ø  Tchéu (1027-256 a.C?) - tem a sua origem no planalto de Loess do Noroeste, (actual província de Che-si). Os habitantes dessa região, que era um ponto avançado de Xian entre os povos selvagens, estavam acostumados ao rude labutar de conquistadores e desbravados. Wu-Wang, príncipe Tchéu, desceu (1028 a.C.) para as planícies de Ho-nam e venceu Cheu-sin, o último dos Chang que deve fim dramático, atirando-se nas chamas.

 

O espírito rude dos vencedores parece reflectir-se na arte da época, principalmente na decoração dos vasos rituais de bronze que não apresentam a mesmo riqueza de outrora.

Os Tchéu conservavam entretanto, um grande prestigio relacionado não mais com seu poderio politico mas, sim com sua posição em face da religião eram eles “filhos do céu” investidos do mandato celeste aos quais cabia a missão de realizar os sacrifícios e manter assim as boas relações o céu e a terra.

 

Época Feudal

Do século VII ao século III a.C. a história da China apresentou características como: desprestígio do poder real; aparecimento de dezenas de principados alguns dos quais como o dos Ts’in situado em Chen-si, detiveram a hegemonia sobre outros de menor importância; tremendas Guerras civis entre as dinastias províncias; aparece uma sociedade feudal cavalheiresca que lembra mais de um ponto, o feudalismo medieval da Europa Ocidental.

 

Ora, foi nessa época trágica que os sábios, políticos, filósofos, alquimistas e os pensadores se ergueram, numerosos esforçando-se por ministrar ao império os remédios que julgavam eficazes. A solicitude, labor e o génio de alguns deles ocasionaram uma floração sem igual no pensamento Chinês. Foi a época clássica da nossa filosofia. E seu Mestre foi Confúcio, patriarca dos letrados, fundador da primeira e notável de nossas escolas. Pois todas escolas daquele tempo e posteriores foram directa e indirectamente herdeiras de doutrinas e exemplo de Grande Mestre, pai da filosofia Chinesa.

Ø  Ts’in (221-207 a.C.) situado no vale do rio Wei, na região de Chen-si. O exército caracterizava-se pelo bom armamento. O Estado poderoso de Ts’in possuía uma legislação severa e impediosa que disciplinava toda população.

 

O fundador do Império Chinês foi o rei Ts’in, Tcheng que, como imperador chamou-se de Che Huang-ti (primeiro augusto senhor). Este império iria durar sob diferentes dinastias mais de dois mil anos. Huang-ti com outros grandes homens de estado soube unir militares à capacidade administrativa. Onde consolidou seus triunfos guerreiros por uma actividade politica, social e intelectual. Mudou várias populações para acabar com regiões perigosas, instituindo uma equilibrada e centralizada administração para as populações, e fez construir estradas imperiais.

 

A grande obra material do rei foi a construção da monumental Muralha chinesa de Xian ligando as outras antigas com a finalidade de repelir ataques dos Hunos. Os traços característicos desta obra foram:

Ø A unidade imperial foi realizada: pela forca bruta que submeteu e destruiu-os estados feudais; pela extensão do território unido do rígido corpo de leis do Ts’in; forte centralização do Governo, aplicação na política das maquiavélicas teorias da escola de leis.

 

O seguinte rei foi incapaz de continuar a grande obra devido a decadência da dinastia de Ts’in onde o império entra na era de anarquia em que o poder passa a ser disputado pelos chefes militares.

Ø  Entre suas realizações e de desmandos podemos anotar: a unificação dos caracteres da escrita, dos pesos e medidas; destruição, a conselho de seu ministro Li Sseu.

Huang-ti morreu em 210, onde seus funerais foram grandiosos e cruéis como homenageando como foi a sua vida.

Ø  Han (202 a.C. ate 220 d.C.) - depois de herança de 37 príncipes de Ts’in, foi recolhida por Lieu Pang (camponês, chefe de bando, militar, conquistador) após vencer seu rival Hiang Yu na batalha de Kai-Hia, no rio Huai, imperador de Xian e fundador da dinastia que imperaria durante 1 milénio.

 

O momento mais brilhante da dinastia de Han ocorreu sob o reinado do imperador Wu-ti onde este não queria reviver a época feudal, ordenou que o herdeiro de qualquer domínio dividisse terras entre seus irmãos. Os Han centralizaram-se e mantiveram a tentativa de invadir os tântricos e expandiram sua hegemonia em Taoshinen, Tantris, Theravã, Choson e algumas ilhas zenys.

 

A sociedade evoluiu de forma comunal para a propriedade da nobreza territorial. Os camponeses tornam-se servos, pagando obrigações aos senhores territoriais. Depois os servos são incorporados ao exército. Nas cidades ganharam importância os nobres, comerciantes, funcionários burocráticos, artesãos. As dinastias têm organização monárquica, com o rei centralizando as funções administrativas e sacerdotais.

 

A divisão dos Reinos (250 d.C. 1250 d.C.)

Xian desintegrou então três reinos: a sudeste o reino de Chu com sua capital em Tch’eng-tu no centro de Lieu P’ei. Era único soberano considerado legitimo por pertencer o ramo dos Han. A sudeste o reino Wu, com a capital em wu-tch’ang, fundado pelo general Suen K’iuan; e por último o reino Wei, ao Norte fundado por Ts’ao P’ei, com a capital em Louyang este era o mais populoso.

 

Ø  Qin (1640-ate os tempos actuais)

Durante a maior parte dos 150 primeiros anos de governo da dinastia Qin, Xian permaneceu isolada do mundo ocidental. Os Qins obrigaram os comerciantes e missionários estrangeiros sair do país. Até por volta de 1800, o período da dinastia Qin tem sido um período estável, mas sem o mesmo desenvolvimento da arte e da literatura.

 

A vida Económica

Agricultura era actividade básica dos antigos chineses, na época da dinastia Tchéu (1027­256 a.C.?) a exportação das terras era determinada por um sistema particular denominado regime king que consistia em patrulhar o terreno a cultivar em nove quadrados delimitados por duas linhas paralelas, os restantes quadrados eram dados aos senhores e outros tantos chefes de família, para serem cultivados em proveito próprio.

 

Os chineses antigos produziam produtos como: milho-miúdo, trigo, cevada, arroz, sorgo, abóboras, pepinos, feijão, melão, frutas, alho, etc. e entre árvores frutíferas: amoreira, as pereiras, cerejeiras, marmeiros, ameixoiras, etc. A agricultura Chinesa tem uma história de mais de 10 mil anos. A China fez parte dos três principais centros de desenvolvimento agrícola como: plantação em fileiras ao invés de espalhar sementes aleatoriamente para permitir aos agricultores irrigar de forma mais eficaz para produzir com maior safra, e o controle de irrigação, ferramentas agrícolas (o arado de ferro-kuan) que consistia na fundição do ferro. Em Tempos antigos, a China é também destacada por ser um dos primeiros países a cultivar arroz.

 

Depois da dinastia Han, os chineses se consideravam o centro do mundo, chegando a chamar seu País de“império do meio”.

Nesta época a China deve um crescimento da população e muitos avanços técnicos como a invenção do carrinho de mão e do moinho movido pela água. Apesar disso, os camponeses continuavam vivendo em condições precárias, o que causou violentas revoltas camponesas no inicio da Era cristã. Estas revoltas contribuíram para o enfraquecimento do Império Chinês, trazendo ao fim a dinastia Han, a partir dai o Império da China se dividiu em três reinos Wei, Wu e Shu, que duraram do ano 220 ao ano 265 da Era Cristã.

 

Indústria

A principal actividade dos chineses relacionava-se com os tecidos, a tecelagem doméstica era executada a partir do Outono e inverno. A famosa indústria têxtil chinesa foi a fabricação de seda. Amoreira tinha importante papel na criação do bicho de seda, no fabrico de tecidos, que apareceu no segundo milénio a.C.,

 

Comércio

Na dinastia dos Han o comércio era de troca de bens, depois desenvolveu-se sob auxilio de moedas, quando o chang significava cauris (pei) e depois por peças de osso e mais tarde põe peças de cobre. As primeiras moedas foram fundidas por varias formas(sabres, sinos, etc). depois Huang­ti introduz uma moeda de cobre, redonda com orifício quadrado difícil de ser transportada pelo peso que tinha. 

 

A literatura

A literatura chinesa pode ser subdividida em três épocas históricas: a época clássica, que abrange desde o século VI a.C. até o século II d.C., desde o século III até o final do século XII, e a idade moderna, desde o século XIII até nossos dias.

 

Escrita

 A escrita é uma das mais antigas utilizadas no mundo. A invenção da escrita chinesa promoveu o desenvolvimento da cultura chinesa e influenciou o desenvolvimento da cultura mundial.

Os exemplos mais antigos de escritura antiga chinesa são Inscrições em ossos e caparazones de tartaruga. Representam divinizações dedicadas aos reis da dinastia Chang que foi a conhecida como a primeira dinastia.

 

Na literatura chinesa iremos citar antigos livros preservados graças a clarividência de Confúcio, Mencio, Laozi, Zhuangzi e outros grandes filósofos da época clássica.

Y-King- obra poética (livro das ondas ou clássico da poesia) mais antiga deste período, era escrito de versos de quatro palavras. A lenda diz que foi o mesmo Confúcio que seleccionou e editou os 305 poemas que formam a obra, em local de glorificar os deuses e heróis, como era costume em outras culturas, muitos destes poemas cantam a vida diária dos camponeses, suas tristezas e alegrias, suas ocupações e festas.

Chu-King- (livro dos anais do imperador), seu conteúdo aborda actos dos antigos imperadores até a dinastia dos Tchéu inclusive.

She-King- livro dos poemas de costumes regionais, acontecimentos importantes e assuntos religiosos.

Tchuen-Ts’iu (a Primavera e o Outono) é crónica do principado de Lu; expõe acontecimentos passados entre 722 e 480 a.C., onde o Confúcio desenvolve ai suas ideias relativas à reforma da humanidade por meio de cumprimento dos deveres sociais.

Li-King (livro dos ritos), junção de vários livros, que abordam diversos tópicos sobre o comportamento ritual, educação.

 Há-de destacar mais duas obras importantes para conhecimento da doutrina de Confúcio: Lunyu Hio-King que encerra ensinamentos sobre deveres dos filhos para com os pais.

 

As Artes

Arquitectura­ é a partir do século I da nossa era que a arquitectura chinesa sofre uma influência chamada arte greco­búdica. As formas diferentes dos edifícios como: ting­templo ou palácio de forma quadrangular; o taa torre formada de blocos poligonais ou circulardes sobrepostos e separados por abas; o pai­lu­porta do monumento. Entre estas a melhor foi a muralha de Huang­ti.

 

Escultura e Outras manifestações artísticas

Terá inicio na época da dinastia Han. As estátuas de Chan esculpidas em calcário caracteriza-se por sua veemência dramática da arte chinesa. Mas também estes tempos da dinastia Han encontram-se em grande número de recortes de pedras nos túmulos que representavam sinais de batalha e mitologia, etc.

Uma das grandes épocas de escultura Chinesa situava-se em época posterior dos Han quando se acentuava a influência do budismo nessas realizações artísticas. Encontrava-se pinturas nas paredes dos túmulos; vasos de bronze de cores brilhantes e vivas, representando animais, e encontrou um desenvolvimento notável sob dinastia dos Song.

 

Cerâmica

Surge no neolítico deram origem as hipóteses fantásticas na decoração tanto em certos espécimes na cerâmica Chinesa como na cerâmica cretense.

O bronze na época dos Chang com vários usos atraio a velha cultura chinesa onde foi usado no fabrico de lanças, armas, machados, etc.

 

Ciências

Astronomia

Nasce na Antiguidade onde degenerava em astrologia, onde os Chineses controlavam o movimento dos astros anotando eclipses da lua e do sol; o ano foi dividido em dias e um quarto distribuído em 12 ou 13 luas no século XIII a.C. Para a marcação da hora era empregado o gromo, a clepsidra, e outros instrumentos.

No século II a.C., os Chineses anotavam um ovo esférico cuja casca seria o firmento e a gema era a própria terra, em que isso representava um universo.

 

Matemática

Segundo Dawson (1950) antigos chineses escreviam números por meio de expressões analíticas e decimais. Assim por exemplo: 547 escreviam (cinco centos, quatro dez e sete), quer dizer os primeiros números e as primeiras potências de dez são expressos por meio de palavras monossilábicas. Na época da dinastia Han tinha uma obra de autor diferente “A arte do cálculo em nove capítulos” forneceu um resumo de matéria de conhecimentos matemáticos da China antiga sobre: matéria da geometria, álgebra, aritmética, que resolvia com tanta facilidade.

Destacou-se o matemático Lieu Huei do III século da nossa Era que achou o valor de Pi: em 3,14159.

 

Medicina

A China antiga, o diagnóstico era o produto de observação, auscultação, interrogação a tomada do pulso. Conforme a doença diagnosticada receitavam pulgativos, hitroterapia, vermífugo, etc.

Huang­Fu Mi, no III século da nossa Era versa tratamentos curiosos de acupuntura, admirando a arte de médicos Chineses curando enfermidades incuráveis para nós. Após a descoberta desta acupuntura que curava enfermidades com êxito, os Europeus picam o corpo com uma grande agulha de metal onde o médico conhecia o lugar e a direcção de profundidade da picada.

 

A religião e a Filosofia

Torna difícil o estudo das antigas religiões da china devido: a deficiência dos documentos, dificuldade de interpretação dos mesmos, maneira de encarar a religiões chinesas. Mas segundo as obras tradicionais literárias chinesas, as inscrições gravadas em ossos e objectos encontrados nas escavações permitem reconstituir as crenças e práticas religiosas.

 

O povo chang, dizem que adoravam vários deuses, as principais religiões são: o confucionismo, e taoísmo, mas também considerados como filosofias da vida e crenças primitivas que eles cultivavam (a filha do dragão, a mãe do oeste, o vento, etc.), dos quais muitos eram ascendentes da realeza. Outros eram espíritos da Natureza, e ainda outros possivelmente derivassem de mitos populares ou de cultos locais. O culto dos antepassados era praticado por pessoas humildes, grandes homens.

 

Os indícios descobertos nos túmulos mostra-se clao que acreditavam na vida depois da morte. A outra vida eles acreditavam na existência de duas almas em cada ser humano: alma material que chamavam de p’o que seria o principio da vida embrionária e outra alma espiritual que chamava de huen esta que aparecia depois do nascimento.

 

Os ensinamentos, a filosofia

Os ensinamentos da religião (butismo) têm como estrutura a ideia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta ideia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de pureza espiritual (nirvana) e chegar ao fim das reencarnações.

 

A filosofia é baseada em verdades, a existência está relacionada a dor é a falta de conhecimentos e os desejos matérias. A filosofia budista definiu comportamentos morais a seguir: não maltratar aos seres vivos, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, evitar uso de qualquer tipo de drogas, etc. Seguindo estes e outros preceitos básicos, o ser humano conseguirá evoluir e melhorara o carma de vida seguinte.

 

Confúcio e sua Doutrina

Segundo ROTOURS, Confúcio cujo nome verdadeiro K’iu nasceu em Chantong entre 551 e 479 a.C. palavra Confúcio vem dos vocábulos Kung­fu­Tse, que quer dizer, o venerável Mestre Kung, mas actualmente o termo na China quer dizer Mestre Kung.

A primeira característica desta doutrina é o tradicionalismo pragmático, isto é, ensina normas reguladoras, relações públicas dos indivíduos.

Doutrina esta que dividiu o Homem em 4 classes:

— Aqueles que o conhecimento é inato dos princípios da sabedoria são homens eminentemente superiores;

— Os que adquiram este conhecimento por meio de estudo;

— Os que apesar de pouca inteligência procuram conhecimento;

— Os que não tem este conhecimento, nem inteligência, nem desejo de aprender formam a ultima classe dos homens.

 

Civilização Indiana

Conceptualização

Civilização­ um complexo conceito da antropologia e da historia. Numa perspectiva evolucionista e de estágio mais avançado de determinada sociedade humana caracterizada basicamente pela sua fixação ao solo mediante construção de cidades (http. //wikipedia).

Hinduísmouma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Santana Dharma por seus praticantes. Num sentido abrangente o hinduísmo engloba o bramanismo começa na “alma universal”, Bramam num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas da Índia por budistas. (http//pt.wikipedia).

 

Castas ­é forma de estruturação social caracterizada pela endogamia, pela transmissão hereditária de um estilo de vida que frequentemente inclui um oficio (profissão), status rituais numa hierarquia e interacções sociais consuetudinárias (habituais) e exclusão baseada em noções culturais de pureza e poluição. Seu etnográfico pragmático é a divisão da sociedade indiana em grupos sociais regidos, com raízes na história milenar da Índia persiste nos dias actuais.(http. //wikipedia).

 

Localização Geográfica da Índia

Índia situa-se no continente asiático, entre os paralelos de 8o a 37o grau de latitude norte e possui mais de 4,6 km2 de superfície. A Índia abrange três regiões naturais distidas:

Ø  A barreira montanhosa

Ø  A planície indo­genêtica e

Ø  Planalto peninsular.

 

Na barreira montanhosa ao norte encontra-se imponente cordilheira de Himalaias com as suas neves eternas. A planície indo­genêtica estende-se entre as montanhas no norte e no planalto peninsular que se estende a partir do mar de Omã ate ao golfo de Bengala por cerca de 3.000 km. As duas principais correntes de água que cortam essa imensa região são o Indo e Ganges são alimentados pelas inesgotáveis reserva de gelo e neve que cobre os Himalaias e o Tibet.GIORDAN (1969:296/297).

 

Breve historial da civilização Indiana

Segundo SEGULANE (2007:76), o nome da Índia tem origem na palavra Sindhu que designava na língua local actual rio Indo que constituí adaptação dos gregos.

Os primeiros povos a ocupar a península foram agricultores. A partir de 1500 a.C., região foi invadida por povos de origem ariana, vindos do Irã. Esta invasão trouxe o idioma sânscrito, a religião védica e os elementos que foram a cultura histórica da Índia. No século VI a.C., novas invasões atingiram o nordeste da península: os aquêmidas, sob o comando de Ciro (559­29) e depois Dario (521­485). Durante dois séculos a região ficou sob domínio persa. Dai, a influência mesopotâmicas esculturas indianas. O fim do domínio persa foi provocado pela invasão dos exercidos de Alexandre, o Grande (326­25), que trouxe elementos da cultura helenística. Além dos invasores, a facilidade de acesso pelos desfiladeiros do Indus, facilitar no acesso de comerciantes. Desde o terceiro milénio a.C., verifica-se um intenso comercio entre a Índia e o Oriente Médio, intensificado a partir da era Cristã.

 

A história da Índia começa com as fontes, e onde que poderia encontrar os dados disponíveis a reconstituição cientifica do passado da Índia. Os historiadores da Índia podem provavelmente extraírem com as devidas precauções, conhecimentos relativos a um período que se estenderia mais ou menos, desde a metade do segundo milénio ate ao penúltimo século. Se fala de precauções porque há um problema fundamental que ainda requer solucionar o valor possível dos dados históricos.

A reconstituição do passado da Índia e fornecida pela historia de povos que entram em contacto com a península. Os arquivos reais encontrados em Boghaz­keui dos indícios sobre a invasão ariana na índia.

 

A contribuição directa da arqueologia já em 1875 havia sido encontrada nas localidades de moheng­Daro Harappa na bacia do Indo ao noroeste da Índia alguns selos pertencentes a uma remota antiguidade. Somente a partir de 1922, inicia nessas localidades as incravações sistemáticas.

O interesse pelos estudos arqueológicos do vale no Indo foi despertado pela unificação de que os tijolos encontrados na construção de uma via-férrea e nas habitações dos indígenas pareciam datar de idade remotas. Um arqueológico Hindo, Banerji observou os tijolos de um mosteiro budista era de fabricação bem anterior ao edifício. Mas as actividades dos arqueológicos não passaram nestas duas cidades, GIORDAN (1969:294/296).

 

População Indiana

Segundo GIORDAN (1969:297), a população da Índia apresenta uma notável complexidade racial, difícil de ser estudada. Situada na confluência de dois mundos antropólogos raças brancas e amarelas ainda possuí um terceiro elemento em sua população ligado as raças negras ou aostipos mais primitivos da Oceânia. O elemento negro que predomina no Decão não apresenta, entre tanto, a cabeleira e os lábios dos negróides.

Segundo H.VALLOIS aput GIORDAN (1969:227), distingue nas populações Indiana “stoks” fundamentais: a raça veda, a raça melano­hindu, duas ou três raças brancas e uma ou duas raças amarelas:

 

  •   A raça veda é constituída por alguns povos milhares de indivíduos que habitam nas montanhas e nas florestas do leste de Ilha de Ceilão e apresenta marca e semelhanças com os australianos.
  •   Os melanos Indos, que constitui um grupo racial mais evoluída que os vedas, tanto fisicamente como culturalmente, apresenta características reais intermediárias entre brancos e negros; formam base da população do decão. Os brancos, localizados na planície Indo­Gangetica, penetram na península depois da chegada dos dois grupos citados, obrigando os mesmos a buscarem refúgios nas montanhas e nas jungles. Esses brancos provinham do Ira e o Tuquestão, e introduziram na Índia a língua e a cultura Indo-europeia.

 

A língua

As três famílias linguísticas mais importantes merecem serem anotadas:

  •   As línguas munda. Essas línguas são faladas por uma pequena parte da população da Índia, outra difundida e substituída em parte quer pelos falares arianos, quer pelos falares dravidianos, substituindo apenas, em plena decadência nas régios montanhosas de difícil acesso.
  •   As línguas davídicas. São faladas por uma grande parte da população. Podemos citar, como exemplo, o tamul, o canara e o telugo. Estes idiomas possuem um passado de cultura que se traduz em belas literaturas.
  • Ø  As línguas Indo­arianas. O Indo­ariano, falado actualmente na Índia abrange diversos grupos entre os quais podemos citar como um exemplo, o grupo oriental abrangendo o Bengali, o Bihari, e o grupo central abrangendo o Hindi, Opendjabi, etc.

 

As grandes doutrinas (a religião)

Segundo GIORDAN (1969:315). Mencionamos as palavras religião no plural porque, na realidade mais de doutrina religiosa distinta actuou profundamente na mentalidade da população Indiana.

O vidismo­ chama-se vidismo a religião que antecede o branaismo propriamente dito e que se encontra nos vedas: podemos considera-los como uma etapa da evolução religiosa dos Indianos.

O deuse agni (o fogo, ignis) é o deus ao qual se dirige a maior parte dos Hinos do Rig­veda. É o deus do lar, que se encontra próximo dos homens, é o pai destes, o deus do sacrifício que se leva as oferendas aos outros deuses.

Indra é um deus guerreiro, que auxilia os auxílios os arianos combatentes em luta contra as deidades maléficas inimigas dos homens. Os vedas chamaram-no soberano do céu animador de todas as coisas, dispensador dos benefícios.

Varuna é o rei do universo, dos deuses e dos homens. Equivale ao Ahur­Mazda zoroástrico. É um deus majestoso, o deus celeste por excelência, a fonte de toda a vida e de todo o bem. Rege a ordem moral e jurídica; tudo vê, tudo escuta: o sol é seu olho, o céu sua vestimenta, a tempestade seu sopro. Outros deuses venerados são: Surya, o deus do sol, Ushas, a aurora, Vixnu,outro deus solar, Rudra, deus da tempestade, mais tarde sob o nome de Siva.GIORDAN(1969:316).

O culto todos esses deuses são venerados e invocados, em geral com finalidade de obter uma posterioridade masculina, uma longa vida e bens materiais. O sacrifício possuía um lugar proeminente no culto vidico. O mais simples compõe-se de alimentos como o leite e é oferecido em casa pelo chefe da família.

A vida de além-túmulo inceracão fazia parte dos ritos funerários. Agni era o intermediário entre a vida presente e vida futura. O destino dos mortos é obscuro; ora aparece como unidos as aguas e as plantas, ora como vivendo no reino de Yama, apresentado nos Vedas como deus dos mortos, o senhor dos infernos.

Período védico:

  •   Arianos chegaram ao rio Ganges, suas informações estão nos Vedas:
  •   Base da sociedade está nos Vedas ­“livros do saber ”;
  •   Ensinamentos orais: poemas, orações, mitos e narrativas sob os arianos. MORAS (s/d:13)

 

Segundo GIORDAN (1969:310). Os indianos chamaram Vedas um conjunto de textos nos quais se encontra os mais antigos testemunhos de seu passado. Vedas propriamente significa saber por excelência. Podemos distinguir entre os Vedas: o Rig­Vedas, o Sama­Veda, o Yajur­Veda e o Athava­Vedas .

 

Bramanismo:

  •   Leitura e interpretação dos Vedas;
  •   Adotou ideias conservadoras para justificar as castas: reencarnação e Deus total (Brahma). MORAS (s/d:7)

 

Segundo GIORDAN (1969:310). Os Bramanas são rituais em prosa redigidos como elucidários ecomentários dos Vedas. O conjunto dos Vedas possui um sabor poético; os Bramanas dão a importância de aridez. Possuem entretanto, valor para o historiador, pois fornece-lhe informações sobre o passado da Índia, como, por exemplo: a expansão ariana no vale do Ganges, etc. Cada Veda possui seu Bramana, isto é, seu comentário exegético.

A doutrina­ um dos problemas dominantes do Bramanismo é a libertação do ciclo (Samara) de nascimentos e de mortes ao qual esta sujeita a alma humana de acordo com seu Karma, isto é, com seus méritos ou deméritos. A libertação é conseguida pelo conhecimento e pelo sacrifício. GIORDAN (1969:317).

Hinduísmo:

  •   No séc. V a.C. um grupo de religiosos passou a se denominar hindus ou hinduístas;
  •   Não existe uma doutrina única ou cultos fixos e instituições rígidas;
  •   Esta religião incorpora um grande número de credos e práticas;
  •   Deuses principais: Brahma (criador); Vishnu (conservador); Shiva (destruidor). MORAS (s/d:8).

 

Segundo Civilizações Antigas do Oriente e do Ocidente (s/d:175), o hinduísmo é principal corrente religiosa actualmente seguida por mais de 80% da população da Índia.

 

Buda, Sidarhta Gautama:

  •   Buda-“O Iluminado”;
  •   O sofrimento humano vem dos desejos, por ser impossível de serem totalmente atendidos;
  •   Vida simples e humilde, livre de desejos, o homem pode se libertar do carma;
  •   Libertação do carma o leva ao nirvana. MORAS 9s/d:9)

 

Segundo GIORDAN (1969:302), Sakymuni, chamado também Budha, o iluminado, ou Siddhartha (o que atingiu seu fim) ou ainda Tathagata (o que chegou ao verdadeiro), teria morrido em 483 mais ou menos e foi criador do Budismo.

 

Janaismo-tem como moral a proibição de prejudicar qualquer forma de vida. Por isso os mogens da seita não deviam matar qualquer ser vivo (e vivos são também, para Jina as plantas, o ar e a terra). Então alem de sua escudela, eles deviam transportar sempre consigo uma vassoura, um coador e um véu (diante da boca e do nariz a fim de não pisar com os pés, não engolir e não respirar nada vivo. O janaismo sofreu a concorrência vitoriosa de uma doutrina que veria a constituir uma das grandes religiões na Humanidade o Budismo.

 

O Budismotraços bibliográficos do fundador do Budismo. Siddharta (aquele que chegou a seu fim), chamado também Sakya-Muni (leão da tribo dos Sakyas, segundo uns, ou, segundo outros, o sábio Sakya ou, ainda o solidário da família, Sakya) Tathagata (o que chegou a verdade), nasceu em Lumbilia, perto da cidade de Kapilavastu ao sul no Nepal, a cerca de 160 km de Benare, pelo ano 560 a.C., pertencia ao nobre clã dos Sakyas da costa dos Guerreiros.

 

Na idade de 29 anos, Sakya-Muni abandona os seus e sua pátria e dedicou-se à meditação, procurando a solução para problemas profundos da vida. Certa ocasião em que se encontrava à sombra de uma figueira, sentiu que havia descoberto o caminho da libertação, tornando-se então subitamente um iluminado, um Buda. Compreendeu a causa da dor e o meio de livrar-se dela.

Após uma hesitação, Buda resolveu iniciar a preparação que iria durar o resto de sua vida (cerca de quarenta e quatro anos). Os deuses os Vedas, o culto nada significava para ele. Talvez se note aqui uma revolta do Kshatriya contra o Brâmane. Sua grande preocupação é libertar a humanidade da dor. Alguns dos seus ensinamentos são seguintes:

 

Ø  A dor é universal, tudo o que existe é dor;

Ø  A origem da dor encontra-se nas paixões e no desejo da existência;

Ø  O fim da dor é a extinção do desejo, o aniquilamento da existência, o nirvana;

A moral bidica inclui cinco mandamentos gerais e as regras monásticas. Os mandamentos se resumem em: não matar, não roubar, não cometer impureza, não tomar bebidas embriagantes. Os mogens tinham de cumprir as seguintes condições: possuir um companheiro virtuoso, levar uma vida virtuosa de acordo com os preceitos da doutrina, levar à supressão da dor. Uma palavra sobre a filantropia do Butismo: pregou a compaixão para com os sofredores, prescreveu a esmola, o aquecimento das injúrias, a não-existência às mãos, o nivelamento das castas. Este nivelamento esta bem expresso nestas palavras de Buda:“não vejo diferença alguma entre as quadro castas”; minha doutrina pura não distingue entre pessoas altas e baixas; ao contrario, ela é semelhante a agua, que lava igualmente o rico e o pobre, o bom e o mau, e a tudo purifica sem distinção e como fogo que consome o grande o pequeno. Como os quatro rios que confluem no Ganges perdem seu nome depois de desaguarem na corrente sagrada, assim também os seguidores de Buda deixam de ser Brâmanes kshatrias, vaicias e sudras; minha doutrina é como o seu onde há espaço para todos sem exceção: Brâmanes, mulheres, donzelas, crianças, ricos e pobres. GIORDAN (1969-306).

 

Estrutura Social

Segundo GIORDAN (1969:306), a simples menção da estrutura social na Índia traz-nos imediatamente à mente a famoso sistema de castas. A sociedade de anterior à invasão ariana, não conheceu essa divisão social. A sociedade ariana estava estruturada em três camadas que, na Índia védica, receberam a designação de brahman, ksatra e vic, os sudras não são mencionados nos Vedas. Estes aludem apenas à multidão de estranhos que se situam abaixo da população ariana.

 

Segundo GIORDAN (1969:306), a explicação da constituição das castas. Para uns, o factor decisivo teria sido a especialização profissional, para outros, a raça e para terceiros, enfim, o aparecimento das castas teria relação com as classes da época védica.

As características de castas na Índia encontrasse as ocupações tradicionais, origem comum de um antepassado divino ou humano, direitos, deveres e opiniões já enraizadas essas estranhas estratificações da sociedade.

 

Segundo GIORDAN (1969:306) o número de castas tem variado de acordo com as circunstâncias de tempo e de lugar, mas o esquema tradicional apresenta-nos quadro castas. As três primeiras abrangem os aryas ou homens livres, a última compreende a grande massa informe.

  •   Os brâmanes consideram-se quase seres divinos; possuem o monopólio da religião e são os principais beneficiários desta estratificação social, eram sacerdotes que representavam a maior autoridade social e acreditavam ser uma parte do cérebro do rei Brahms, e eram responsáveis pelo ensinamento das leis.
  •   Os kshatriyas- a nobreza, entre os quais se escolhem os reis. Detêm o poder temporal. Educados pelos brâmanes, com eles se entendem perfeitamente para conduzirem o resto da humanidade. Guerreiros que encarregados de vigiar as Castas inferiores e lhe puniam com severos castigos, como submete-los aos mais humilhantes trabalhos forcados também tinham grande forca política.
  •   As Castas dos vaiçyas incluem os agricultores e os comerciantes.
  •   Os sudras, seres inferiores, aos quais cabe os mais humildes trabalhos manuais.

 

Segundo GIORDAN (1969:307). Segundo a lenda, após o sacrifício solene e o retalhamento do primeiro homem, Púrusha, os brâmanes teriam surgido de sua cabeça, os Kshátriyas de seus braços, os Vayçyas de suas coxas e os Sudras de seus pés.

 

A ignorância e a imposição do poder criaram o dogma das separações das castas. As mesmas eram vistas pelos Vedas (escrituras sagradas do hinduísmo) como uma organização espontânea das pessoas e dos seus talentos. GIORDAN (1969:307).

A posição social dos brâmanes era particularmente elevada. Eles tinham influência de peso na esfera ideológica e no culto. Eram brâmanes que ocupavam os cargos de conselheiros principais nas cortês reias e nos tribunais. Muitos deles eram riquíssimos e possuíam latifúndios imensos. O poder politico estava nas mãos dos Kshatriyas, cuja influencia aumentava particularmente quando da criação de fortes impérios. Os reis provinham, em via de regra, dos Kshatriya e tinha nas suas mãos o exército. Fonte (:174).

 

Nascidos duas vezes

Sistema de Castas

Figura (2) Marais (s/d:16)

Segundo Civilização Antigas do Oriente e do Ocidente (s/d172), na Índia antiga o escravo considerado uma variedade de gado domestico: chama-se escravos aos escravos animam bípedes, a fim de os diferenciar dos animais quadruples.

Os escravos repartiam-se por varias categorias, consoante a forma de aquisição, mas o ceiterio principal era se o escravo era vitalício ou temporal. A libertação de um escravo dependia do seu dono, mas, em determinadas condições e em troca de uma determinada soma, os escravos principalmente os temporários podiam as suas liberdades.

 

A Vida Económica

Se aos brâmanes cabiam resolver os assuntos de ordem religiosa e aos nobres os problemas políticos, vaiçyas estavam afectos aos problemas de ordem económica. Esta Casta formava aristocracia dos trabalhos. A agricultura, a indústria e o comércio eram o grande campo de actividades de vaiçyas.

Das actividades económicas agrícolas os camponeses cultivavam escalas a cevada, o trigo, a ervilha, o serrano, o melão, o damasco, o gergelim, o algodão, a cana-de-açúcar, legumes de várias espécies e árvores frutíferas. Com os cereais era fabricada desde a época remota uma bebida embriagante, o Surâ.

 

As actividades rurais para além da agricultura, abrangiam também a criação do gado como: cavalo, bois, ovelhas e cabras, forneciam além de forca matriz e alimento, matéria-prima para vestuário. A indústria de tecidos figura em primeiro plano, na Índia antiga. A lã e o algodão são dois produtos importantes dessa actividade económica. GIORDAN (1969:308).

O comércio era paralelamente com o intercâmbio cultural, pois as rotas comercias eram também trilhadas por missionários budistas e por missões diplomáticas. As relações comerciais por terra eram mantidas com a longínqua Ásia Central, através de uma estrada de montanha que ligava Kabul ao vale do Oxus, a Leste de Bactres. SINGULANE (2006:79).

 

 Produção Artesanal

Produziam instrumentos de uso diário e as armas feitos de pedras, ossos, madeira, cobre e chumbo. Os outros utensílios domésticos eram feitos de argilas e podiam ser usados para fins decorativos.

Os produtos de beleza como jóias eram feitos com fianças, cerâmica com um brilho lustroso, jade, turquesa e outras pedras semi-preciosas.

Na metalurgia apresenta-se objectos trabalhados em cobre, bronze e ferro. As existências de verdadeiras comparações de ofícios, que agregam os trabalhadores de determinadas profissões, eram por vezes hereditárias.

 

Segundo SINGULANE (2006:79), ao nível de ofícios, a Índia fabricava obras de arte de arquitectura monumentais e estatuais. Muitos artesãos constituíam trabalhadores das classes nobres e ricas. Entre as profissões artesanais, havia a carpintaria, o fabrico de carros e carroças puxadas a cavalo, a metalurgia do ferro, do cobre e do bronze, a tecelagem do algodão e da la, a tinturação, e o curme. A população simples não tinha poder de compra.

 

A escrita

No III milénio, quando florescia a civilização Harappa, estava em uso no vale do indo uma escrita que se convencio chamar proto-indiana, e que aparecer sobretudo em sinetes de pedras e laminas de cobre. Este tipo de escrita surgiu e desapareceu com a civilização de harappa, apresentando figuras humanas, partes do corpo humano animais e vegetais.

No reinado de Açoka, encontramos duas escritas em uso na Índia: o brahmi e o khorosthi. O brahmi é a escrita usada para gravar os éditos de Açoka decifrados em 1837 por J.Prinsep. o kharosti figura nas moedas dos reis gregos e citas desde o ano de 250 a.C. e ainda em algumas inscrições entre metade do séc. V a.C.

 

A escrita Kharosth, derivando da escrita aramaica, entrou na Índia, ao que parece, quando o noroeste estava dividido em satrapias persas, pois a aramaica era a língua oficial do império.

A origem de escrita, bhahmi, também silábica, tem suscitado diversas hipóteses. Segundo alguns, esse tipo de escrita teria precedido de muito o reinado deAçoka e a sua existência teria impedido a propagação do Khorosthi alem dos limites do Pendjab. Após as descobertas da escrita do III milénio, tentou-se estabelecer uma possível relação entre a mesma e o brahmi. GIORDAN (1969:309).

 

As artes

Arte pró-indiana, as manifestacoes artísticas de Harappa e de Mohenjo-daro estão inegavelmente relacionadas com as existências na Mesopotâmia e no Ira. A arquitectura, a escultura e a cerâmica estão representadas nas descobertas arqueológicas efectuadas no vale do Indo.

Segundo BRION apud GIORDAN (1969:312), pouca pedra e pouca madeira. O tijolo servia para todos os empregos e era encontrado em abundância, no solo aluvial do rio, a terra necessária e a sua fabricação.

 

Arquitectura podemos, distinguir duas nítidas influências nas actividades artísticas, a inspiração aquemedia (sob a influencia Grega) e a inspiração local. A influência estrangeira perdeu terreno com a conversão de açoko ao butismo. Este soberano deu grande impulso a arquitectura religiosa empregando pedra, tijolo, e madeira. E nos II e I século antes da nossa era que a religião budista inspira as suas mais originais obras de arte.

 

GIORDAN (1969:313). Essas obras compreendem stupas ou topes, mosteiros e templos subterrâneos com toda floração escultural que esses monumentos comportam. Tope ou stupas era o túmulo primitivo, transformado pelos Budistas em santuários fúnebres destinado a conversar as relíquias de algum santo.

Os stupa, construídos de pedra, mas imitando arte de mateira, tomavam em geral a forma de um dono de tijolos coroado por uma espira e cercado por uma balaustrada de pedra esculpida. Mosteiros e Grutas oferecem-nos o espectáculo sob a influência de ideia religiosa.

 

Escultura a madeira precedeu a pedra como material usada na arte de esculpir. As mais antigas estátuas de pedra que conhecemos remontam a época dos Maurias. Sob a dinastia dos Guptas, a escultura de Buda represando em diversas posições existem também as imagens de diversas divindades. A linda estátua de Vxnu em Sul tanpur, a finalmente cinzelada estatua de Padmapani, o gigantesco Shivi de três cabeças.GIORDAN (1969:313).

 

As ciências

Ocupar-nos-emos aque de três ramos da ciência indiana antiga:

Astronomia a literatura antiga testemunha-nos os conhecimentos astronómicos dos indianos: enumera astros e estima a duração do ano em 360 dias repartidos em 12 meses. Um mês de 25 ou 26 dias era intercalado de 5 em 5 anos, o que demostra uma ideia aproximada da duração real do ano.

Matemática o mérito maior da cultura científica dos indianos reside na sua matemática. O génio hindu tendia mais para a aritmética e a álgebra que para a geometria. Arya-Battha século V a.D é um dos maiores vultos da matemática clássica da Índia: versejou em mestria assuntos como equações, sensos e valor de “pi”; explicou o que eram eclipses, solstícios e equinócios; demostrou a esferidade da terra e sua revolução diária em torno do eixo; e escreveu numa ousada antecipação da ciência do Renascimento; a posição das e estrelas fixa, e a terra na sua revolução, produz a aurora e o poente de planetas e estrelas. GIORDAN (1969:314)

 

Segundo Civilização Antigas do e do Ocidente (s/d:183), uma realização notável da ciência daÍndia antiga foi a Criação do sistema decimal (com utilização do zero). O sistema decimal foi adoptado pelos cientistas árabes (ainda se fala de números árabes), e em seguida por outros povos.

O sistema de notação numérica utilizada na Índia antiga determinou o moderno sistema de numeração, constituindo a base da aritmética moderna. Graças a elaboração da teoria dos números abstractos e à elaboração de um sistema numérico, a álgebra alcançou elevado nível de desenvolvimento. Civilização Antigas do Oriente e do Ocidente (s/d:183)

 

Medicinas como outros povos da Antiguidade Oriental, os hindus começaram por misturar a superstição e a medicina. A terapêutica usada, contudo, ao lado das praticas de magias, recursos vegetais. A terapêutica servia-se de numerosos medicamentos sobretudo de origem vegetal; as plantas eram classificadas em variadas formulam farmacêuticas como unguentos, tisanas, etc. Com relação à cirurgia, os textos mencionam operações na vesícula, no abdómen e muitos outros.

 

A vida política

A vida na Índia, no decorrer do primeiro milénio antes do Cristo, restabeleceram 16 Estados autónomos, os reis mais importantes foram avante Vansas e Magdha, que nos meados do século VI a.C. se transformou no reino dominante. Durante o reinado do seu primeiro grande rei Bimbisara (543-491 a.C.), Buda e Vandhamana Inatiputra ou Nataputa, Mahavira, fundadores do budismo e do janaismo respectivamente, pregaram e ensinarem em Magadha.

No ano 321 a.C. Chandragupta tomou o controle de Magadha., fundou dinastia Maurya de reis Indianos estendeu sua soberania sobre a maior parte do sob continente e converteu budismo na religião dominante.

 

Das dinastias que apareceram no período que se seguiu a queda dos Mauryas, os sungas são os que mais tempo permaneceram por volta de um século.

O principal acontecimento desde período (184-72 a.C.) foi a perseguição e o declínio do budismo, e triunfo bramanismo, com qual o sistema de Castas se estabeleceu com na estrutura social.

Em 320 em Marajá de Magadha chamado Chandragupta I. Conquistou os territórios vizinhos e fundou um novo regime imperial e a dinastia gupta.

 

Após um prolongado período de lutas internas um novo poder, solidamente unido sob islão surgiu na Ásia ocidental. Este novo poder era Khurasam, antes era uma província Samanita que Mahmud de Ganzique reinou de 999-1030, havia transformado em um reino independente. Ate 1025 Mahmud havia anexado a religião de Punjab ao império o mais Fortunato, os governantes muçulmanos depois Mahmmud de Gurcejo e o reinado começou em 1173 considerado como fundador real do poder muçulmano na Índia.

 

Pois a morte de Mahmmad de Gur, Autb-Din Aybak o seu vice-rei em Dili e um antigo escravo proclamou-se sultão. A dinastia dos escravos durou 1288, quando conquistador mongol Tamerleao guiou seus exércitos ate a Índia. O período mongol alcançou o seu auge cultural sob reinado do Sah yahan (1628-1658) que coincidiu com a idade dourada da arquitectura sarracenica indiana. A disputa entre os franceses e  os britânicos pelo domínio da Índia se desenvolveu como uma extensão da guerra dos sete (7) anos na Europa.

 

O parlamento britânico a acta para melhor governo da Índia em 1858, que transferia a administração da Índia das companhias indianas à corroa britânica. Em 1876 o governo britânico então liderado por Benjamin Discrael proclamou a rainha Vitória como imperatriz da Índia. Em 1983 foi fundado o congresso nacional indiano, essa organização contava com apoio de muitos hindus e muçulmanos; aceleram a tendência da unificação nacional. O famoso poeta e educador Rabndranath Tagore realizou contribuições duradouras a favor da unidade da Índia.

 

As lutas políticas continuaram depois da 1a Guerra mundial. A característica mais destacada dessa fase da luta era política de Gandhi de não-violência intuída em 1920. Com inicio da 2a Guerra mundial, o vice-rei de Índia Victor Alexander John Hope declarou guerra a Alemanha em nome da Índia, este passo dado de acordo com a constituição de 1937 mas sem consultar os chefes indianos, afastou Gandhi e importantes sectores do congresso indiano.

 

A postura de Gandhi intensificou a campanha por um auto governo imediato pela cooperação da guerra. O movimento de desobediência civil em 1940, foi reiniciado em 1942. Gandhi Nerhu e milhares dos seus seguidores foram encarregados o congresso nacional indiano ilegalmente.

Em 1945, Nerhu foi liberado do cárcere e em 1947 o primeiro-ministro britânico anunciou que o seu governo renunciaria ao poder na Índia. A tensão política aumentou em todo território, o vice-rei recomendou ao governo britânico a imediata divisão da Índia como o único meio de evitar uma catástrofe.

 

Em Agosto 1947, conforme o estipulado na lei independente, foi estabelecido que a Índia e o Paquistão seriam estados independentes dentro de Commonwealth. A assembleia constituinte da Índia aprovou uma constituição republicana para a união em 1949. Uma das suas características é uma clausula declarado ilegal o conceito de existti uma Casta de “intocáveis”.

leia também: A CIVILIZAÇÃO GREGA

Bibliografia

GIORDAN, Mario Curtins. História da Antiguidade Oriental. Editora Vozes Lda. 14a edic.1969

HISTORIA DAS SOCIEDADES I, CULTURA, da origem das sociedades pré-clássicos ate ao século XV. Pág. 126.

MORAIS, Rodrigo Torres de. Civilização China e Indiana. 6 Ano.

WIKIPEDIA, a Enciclopédia Livre