Falar de uma doença crónica é mesmo falar de uma doença que não pode ser resolvida num tempo curto definido, usualmente em três meses.

As doenças crónicas são doenças que não põem em risco a vida da pessoa num prazo curto, logo não são emergências médicas. No entanto, elas podem ser extremamente sérias, e várias doenças crónicas, como por exemplo certos tipos de cancro, causam morte. As doenças crónicas incluem também todas as condições de sintomas que existem continuadamente, e mesmo não pondo em risco a saúde física da pessoa, são excessivamente incômodas levando ao desmoronamento da qualidade de vida e actividades das pessoas. Neste último caso, incluem-se as síndromes dolorosos.

Muitas doenças crónicas são assintomáticas ou quase assintomáticas na maior parte do tempo, mas caracterizam-se por episódios agudos perigosos ou muito incômodas.

As doenças crónicas de causa infecciosa são frequentemente causadas por organismos invasores com os quais já foi atingido um equilíbrio. Não é do interesse dos vírus, das bactérias ou dos parasitas matarem o seu hospedeiro demasiadamente rápido, uma vez que a probabilidade de se espalharem a outros hospedeiros fica reduzida.

Assim doenças inoficiosas de morte rápida e mortalidade elevada, como Ébola, aparecem por vezes, mas nunca conseguem estabelecer-se, porque todos os indivíduos susceptíveis morrem em poucos dias, antes de poderem contactar com bastantes outros. Doenças como a SIDA/AIDS, pelo contrário são extremamente eficazes devido ao longo tempo que demoram a matar o hospedeiro. Mas a melhor acomodação, do ponto de vista do micro-organismo, é permanecer no corpo do hóspede sem causar muitos danos a este até poder infectar a nova geração sem defesas. É o que faz a varicela.

O vírus ataca as crianças produzindo a síndrome característica aguda, mas depois da “cura” o vírus permanece, em todos os casos, nos núcleos nervosos dos nervos sensitivos, sem ser detetada e sem estar ativa. Na velhice, com a ligeira imunodeficiência que acompanha a idade avançada, ela frequentemente reaparece sob a forma de zóster uma infeção dolorosa mas não perigosa que ataca os nervos periféricos. As zonas cutâneas com zóster são extremamente infecciosas, permitindo a passagem perpétua do vírus dos idosos às crianças indefesas, sem necessitar de grandes populações de crianças sempre passando o vírus umas às outras.

Exemplo de doenças crónicas:

O Cancro/câncer, Diabetes mellitus, Doença hipertensiva, A maioria das doenças autoimunes, Algumas infeções como a tuberculose, lepra, sífilis ou gonorreia. o SIDA/AIDS, A maioria das parasitoses e as doenças de causa genética na sua maioria.