A Itália após a primeira guerra mundial, a sua situação económico-social era precária devido a guerra, a sua moeda desvalorizada a inflação fustigava a economia, desemprego, a divida externa aumentou, as greves dos operários e dos camponeses que chegava ao extremo de ocupar fábricas grandes propriedades, influenciadas pelas reformas da Rússia.
A Itália abraçou um regime politico que veio a ser conhecido como Fascismo, este regime era contra o capitalismo de livre concorrência (Laissez Faire) e contra o socialismo. Assim, o sistema capitalista mantinha-se, sendo o estado a definir as leis do mercado. Acreditava-se que com este regime não existiria luta de classes sociais (Burguesia versos Proletariado), pois elas, unem-se para bem da nação.
O nascimento do Fascismo na Itália, pode-se explicar pelo sentimento nacionalista que despertou nos Italianos, pelos seguintes factores:
- A Itália apesar de ter estado ao lado dos aliados na IGM, não se beneficiou do tratado de Versalhes, como Inglaterra e a França;
- A situação socioeconómica precária pós-guerra;
- A vergonhosa derrota das tropas Italianas na Etiópia, etc.
A subida de Benito Mussolini ao poder na Itália e as medidas tomadas:
O partido Fascista liderado por Bento Mussolini, cujos membros eram conhecidos por camisas negra (por se vestirem de preto em sinal de luto em toda a Itália) chegou ao poder 1922 quando realizou marcha sobre Roma (uma marcha pacifica que pressionou o Rei Vítor Emanuel a convidar Mussolini a formar um governo). O Fascismo consolidou-se nas eleições fraudulentas de 1924 quando o partido Fascista conseguiu uma maioria parlamentar, e tomou serie de medidas que impuseram na Itália um regime Totalitarismo comandado por Ditadura Militar.
O regime de Mussolini apesar da sua violência ganhou simpatia de católicos, pelo facto de ter assinado o tratado de Patrão (1929), que concedia um território independente ao Vaticano (Cidade de Vaticano).