O Catastrofismo foi a corrente de pensamento geológico mais aceite até meados do século XVIII, sendo o seu principal defensor Georges Cuvier, pai da paleontologia.

Esta teoria explica a extinção de faunas e floras, por destruições sucessivas provocadas por inusitadas catástrofes ou cataclismos, de larga amplitude, que foram ocorrendo ao longo dos tempos geológicos e que atingiam enormes extensões da Terra.

«As catástrofes eram confinadas a certas regiões geográficas e depois da extinção de grande parte da  fauna e da flora locais, essa região era repovoada por espécies diferentes vindas de outras regiões. Essas  espécies seriam mais perfeitas que as anteriores  e permaneciam fixas e imutáveis até nova destruição.»

A ideia inicial de Georges Cuvier, sofreu alterações ao longo do tempo, sendo expandida para catástrofes de  acção  global, as quais resultavam na extinção de toda a fauna e flora da Terra.

Segundo os defensores desta vertente do catastrofismo, após a extinção de toda a fauna e flora global, novos organismos seriam criados pela acção divina. Era a incorporação da teoria catastrofista pelo  criacionismo defendido por alguns naturalistas do século XIX, que também defendiam que a última destas catástrofes havia sido o Dilúvio Bíblico.