O antifeminismo é oposição ao feminismo em algumas ou todas as suas formas. No século XIX, o antifeminismo era principalmente focado na oposição ao sufrágio feminino. Mais tarde, os opositores da entrada das mulheres nas instituições de ensino superior argumentavam que a educação era um fardo físico muito grande para sexo feminino.

Outros antifeministas opuseram-se a entrada das mulheres na força de trabalho ou ao seu direito de sindicalização, de serem juradas ou de obterem o controlo da natalidade e de sua própria sexualidade.

Algumas pessoas se opuseram ao feminismo alegando que acreditam que o movimento é contrário aos valores tradicionais ou a crenças religiosas. Estes antifeministas argumentam, por exemplo, que a aceitação social do divórcio é errada e prejudicial e que homens e mulheres são fundamentalmente diferentes e, assim, os seus diferentes papéis tradicionais na sociedade devem ser mantidos. Outros antifeministas se opõem a entrada das mulheres no mercado de trabalho, cargos políticos e ao processo eleitoral, além da diminuição da autoridade masculina na família.

Embora identifiquem-se como feministas, escritoras como Camille Paglia, Christina Hoff Sommers, Jean Bethke Elshtain, Elizabeth Fox-Genovese e Daphne Patai opõem-se a algumas versões do movimento. Elas argumentam, por exemplo, que o feminismo muitas vezes acaba por promover a misandria e a elevação dos interesses das mulheres acima dos masculinos. Além disso, elas também criticam as posições de feministas radicais como prejudiciais para ambos os géneros.

O sociólogo estadunidense Allan G. Johnson critica a interpretação essencialista de que a opressão patriarcal sofrida pelas mulheres está radicada a tendências de dominação e agressão inerentes ao sexo masculino. Quanto ao feminismo marxista, Johnson afirma que o patriarcado é anterior ao surgimento do próprio capitalismo e, por conta disso, não pode ser entendido como uma consequência directa deste sistema económico.