O Nascimento da História.
A história estava dividida entre duas actividades intelectuais:
- A erudição;
- A filosofia.
Os historiadores modernos só comentam os antigos. No século XVII surge a ideia de História Universal. Na historiografia sagrada não tinha brecha para os profanos. No século XVIII ideia de progresso.
A história quantitativa está hoje em moda, tanto na Europa assim como nos estados unidos: assiste-se, com efeito desde há mais ou menos meio século ao desenvolvimento rápido da utilização das fontes quantitativa e dos processos de contagem e de quantificação na investigação histórica.
Porem como todas as palavras na moda de história quantitativa acabou por ter uma acepção de tal modo lata que abrange praticamente tudo o que se quiser; do uso critico de uma simples enumeração feita pelos aritméticos políticos do século XVII ate a utilização sistemática de modelos matemáticos na reconstruirão do passado, a historia quantitativa designa com o mesmo termo varias coisas: quer um tipo de fonte, quer uma maneira de proceder, e sempre de uma forma ou de outra, explicitamente ou não, um tipo de conceptualização do passado.
No entanto um primeiro grupo de questões que se apresentavam aos historiadores que optavam por análises quantitativas, relacionava-se com os processos de tratamento estatístico dos dados históricos:
- Definição da composição dos vários universos a tratar,
- Estabelecimento de diferentes tipos de análise estatística;
- Interpretação das diversas relações estatísticas.
Para dar resposta a estas questões o historiador terá que se socorrer e dominar uma serie de técnicas matemáticas de tipo probabilístico, aspecto que implicara a reflexão em torno de dois tipos de problemas:
- Por um lado a consciência de que nesta procura da objectividade através da medida se tem que ter em conta que nenhuma técnica e neutra,
- E em segundo lugar, As limitações deste tipo de analise que de inicio se aplicava exclusivamente aos estudos de historia económica.
Trata-se neste caso, de aplicar à história modelos de análise inspirados no sistema de contabilidade nacional permitem uma descrição e avaliação precisas de todos os elementos das actividades económica, procedendo-se, portanto, a uma análise horizontal das estruturas entendidas aqui como todos os fenómenos pertinentes que tem lugar e reagem uns sobre os outros durante o mesmo período.
Nesta perspectiva, a história quantitativa apresentava-se duplamente limitada: no seu campo de análise e nos sistemas de interpretação dos dados históricos. O desenvolvimento da demografia contribuiu para o aparecimento de outro campo preferencial de aplicação de modelos matemáticos no tratamento de dados históricos: a demografia histórica, os problemas da limitação mantinham-se agravados pelo facto de esta disciplina correr o risco de se reduzir a transposição simples da problemática e conceitos da disciplina principal a Demografia para o estudo do passado.
Os estudos de historia quantitativa, inspirados em modelos da contabilidade nacional, tomam por unidade a nação, tornam-se por natureza inadaptados à analise de todo um período da historia, de longe o mais longo em que não havia coincidência entre as fronteiras politicas e económicas.