Durante a dinastia Song foram criadas escolas públicas frequentadas tanto pelos filhos de famílias ricas como pelos camponeses. As escolas preparavam os aluno para os concursos de acesso aos cargos no governo. O alto índice de alfabetizados entre a população e a elite gerou um grande número de leitores, que procuravam por obras variadas. Em virtude dessa procura, era grande a produção de livros em toda a China.
No século XXI, 1.000 anos após o início da dinastia Song, a economia chinesa tem sido uma das mais promissoras do planeta, com taxas de crescimento em torno de 10%. O crescimento económico da China tem se manifestado na área educacional. No ano 2004, a percentagem de chineses que recebiam a educação obrigatória de nove anos chegou a 94%. Nos últimos 15 anos, 94 milhões de chineses saíram do analfabetismo
Pode-se dizer que durante a dinastia SONG houve um renascimento artístico na China. Contribuíram para isso parte dos servidores públicos cuja formação abrangia o estudo de obras literárias e filosóficas , e o desenvolvimento de habilidade no campo da prosa e da poesia. Um dos funcionários mais destacados foi SU SHI, nascido na província de SICHUAN em 1036, e que adotou o nome artístico de SU SON-PO. Entre outras coisas, SU SHI destacou-se como grande escritor, que modificou o estilo de escrever prova e poesia até aquela época. Por ter ocupado vários cargos no império, até mesmo no exterior, SU SHI teve contanto com diferentes tipos de culinária sobre os quais escreveu um livro. As excelentes habilidades de SU SHI como calígrafo e paisagista renderam inúmeros poemas nos quais ele descrevia as cenas retratadas
A China é detentora da maior tradição mundial na fabricação de cerâmica e porcelana. O reconhecido destaque do país neste campo se deve não apenas à beleza e qualidades técnicas dos produtos, mas também à enorme influência que tiveram tanto na Ásia quanto no Ocidente. A cerâmica foi produzida na China desde o III milênio a.C. Alguns exemplos antigos revelam excelente qualidade e belíssima decoração, mas é apenas a partir da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) que tem início uma tradição contínua de fabricação de cerâmica cozida e vitrificada para uso em túmulos. Da mesma forma que os vasos, os túmulos eram feitos de modo a oferecer um retrato da vida na época, com celeiros, casas, lagos para peixes, animais e jogos reproduzidos no barro.
Louça cozida também foi produzida, resultando nos produtos da sexta dinastia (251-589) e da dinastia Tang (251-589). A dinastia Song (960-1279) representou a idade de ouro da cerâmica chinesa, com os famosos fornos, tanto no sul quanto no norte da China. O sudeste do país se transformou no mais importante centro de cerâmica a partir da dinastia Yuan (1279-1368). Os chineses desenvolveram o controlo sobre o pigmento azul, de modo que ele pudesse ser utilizado em detalhes pincelados.
Durante a dinastia Ming (1368-1644), a louça azul e branca alcançou seu ponto alto, especialmente no século XV. Já na dinastia Qing (1644-1911), os esmaltes da “família verde” se tornaram populares no reinado do imperador Kangxi (1662-1722) e a “família rosa” no reinado de Youngzheng (1723-1735). O complexo de fabricação de cerâmica de Jingdezhen teve hábeis directores durante o século XVIII e desfrutou do patrocínio da corte, especialmente no governo do imperador Qianlong (1736-1795), grande incentivador das artes e coleccionador. A cerâmica chinesa produzida após o século XVIII tem sido vista apenas como hábil imitação dos modelos antigos.