As suas ideias e artigos eram classificados pelas autoridades coloniais de subversivas e, apos uma viagem a Bélgica, Lumumba foi detido, julgado e condenado a ano e meio de prisão, com suspeita de criar um ambiente de instabilidade e subversão.
Depois desse período preso, Lumumba espalhou as ideias de libertação de Africa do jugo colonial. Era apoiado pelos “não-alinhados” e, de forma pacífica, contagiava os congoleses com os seus ideais.
A maior vitória de Lumumba foi a libertação do Congo, após ter sido eleito primeiro – ministro.
No dia da cerimónia da proclamação da independência nacional do Congo, Patrice Lumumba, no seu discurso de vitoria, fez severas criticas ao Governo Colonial Belga, destacando os anos em que este regime impôs a sua exploração colonial, caracterizada pela repressão do povo e pelo saque das suas riquezas em beneficio da metrópole colonial.
Veja o teixo do discurso do Lumumba no dia da independência do Congo:
Quanto a esta independência do Congo, […] nenhum congolês digno desse nome devera esquecer que foi lutando que a conseguimos, uma luta dia-a-dia, uma luta apaixonado por ideias, uma luta que não poupamos que […].
Nós sentimo-nos orgulhosos desta luta, das lágrimas, do fogo, do sangue até ao fundo do nosso ser, porque foi uma luta nobre e justa, indispensável para colocar o fim a escravidão humana que nos foi imposta pela força.
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