É bastante óbvio que, para conhecer as origens dos povos da Europa Oriental, temos que falar sobre os eslavos e, nesse sentido, daremos algumas ideias gerais sobre quem eles eram, essas pessoas e a qual tipologia racial eles pertenciam.

Foram separado dos gregos e dos romanos pelos povos germânicos, os Trácios e outros povos de origem mediterrânea e iraniana nas margens do norte do Mar Negro, as primeiras referências que temos de um povo eslavo, remontam a Heródoto, quando ele fala sobre o Budini, a quem ele descreve como um alto, de olhos azuis e de loura avermelhada, que habitava um  zona cerca de vinte dias a norte do Mar Negro.

A pátria primitiva teve que se estender pelo curso superior e médio do Vístula, até chegar ao curso superior e médio do Dnieper, ao sul de Pripet, chegando mais tarde ao curso superior do Don.Sabemos que ao sul de uma fronteira que excederia aproximadamente Lemberg nas regiões de Kiev e Kharkov (Ucrânia) foi povoada durante a era neolítica por uma população de raça e cultura mediterrânea, sabe-se os numerosas descobertas antropológicas e arqueológicas que Eles permitiram conhecer essas populações.

Ao nordeste de Kiev e Esmolensco começaria uma região muito arborizada habitada por tribos ugandesas e finlandesas que levavam uma vida basicamente nómada. Essas populações seriam conquistadas pelos eslavos e, em suas terras, elevaria a cidade de Moscou. A toponímia do norte da Rússia ainda é predominantemente pré-indo-europeia hoje, bem como a de quase todo o leste da Rússia. Ao sul, a leste do Don, e especialmente do Dnieper, estendeu uma região mais húmida, habitada por tribos nômades ou seminómades, primeiro da raça mediterrânea ou iraniana e, mais tarde, por tribos Uralo-altaicas. Aqueles que falavam diferentes línguas de tipo aglutinante mais ou menos relacionadas.

Para o oeste e noroeste, os eslavos seriam separados pelos povos bálticos e também por tribos de origem germânica.

Mesmo no início da nossa era, os eslavos não teriam ultrapassado o Vístula médio nem o Norte dos Cárpatos e não ocupariam (incluindo dois terços da Polônia) mais do que uma pequena parte da atual Rússia, ou seja, menos de meio milhão de quilômetros quadrados. Mais de três quartos da zona habitável da Rússia ainda eram populações seminómades.

Uma grande parte do norte das florestas do leste foi então habitada por tribos nômades. Lapps e outros, caçadores de renas. Fineses e, mais raramente, os noruegueses ocuparam os territórios do sul que ainda não foram conquistados pelos eslavos, depois confinados à actual Polônia, noroeste da Ucrânia, Volhynia e Rússia branca. A maioria da Rússia de hoje foi habitada por tribos ugandesas de um nível muito baixo de civilização.

Este relativamente escasso habitat populacional dos povos eslavos, ainda no início da era cristã, é explicado, em parte, por causas naturais. O norte da Alemanha, bem como uma grande parte da Rússia, não eram realmente habitáveis até tempos posteriores. As geleiras e as tundras cobriram grande parte da Polônia, Rússia a Kiev e juntaram-se às geleiras dos Urais a leste.

Muito depois, após o retiro das geleiras, as florestas que foram substituídas pela tundra ainda não eram muito hospitaleiras. Os eslavos deixaram tribos de outras raças, mais rudes e miseráveis para se instalar nessas áreas

Uma primeira fonte de informação necessária para o conhecimento da origem racial dos eslavos é fornecida pelas descrições que os autores antigos criam e que devem ser suficientes para estabelecer o tipo físico dos eslavos. Heródoto falou do Budini como tipos grandes, claros e de olhos azuis, pessoas que, como vimos, viviam em um lugar a poucas centenas de quilômetros ao norte do Mar Negro, sem dúvida uma região a oeste de Kiev.

Procopio, no dele do belo gótico, III; Ele os descreve como homens grandes de estatura forte, e com cabelos loiros avermelhados. Theophylact e todos os últimos escritores bizantinos que aludiram ao tipo físico dos eslavos também os descreveram de maneira concordante como homens de grande estatura e tez clara.

Também os escritores árabes da Alta Idade Média, falam deles como homens altos e loiros. No século passado, pode-se dizer que, embora os poloneses e os russos eram frequentemente loiros, eram, em geral, de tamanho médio ou pequeno, embora hoje em dia e devido a fatores nutricionais, o tamanho médio dos poloneses e russos aumentou bastante medida aproximando os valores das populações dos países nórdicos, embora seja verdade que os valores do índice cefálico e facial são diferentes.

Também é verdade que os habitantes actuais da ex-Jugoslávia, embora sejam altos, como eram no século passado, são geralmente castanhos e podemos dizer que eles são mais altos quando são mais escuros, indicando um tipo racial de tipo dinástico.

Mas, além de todas as descrições concordantes sobre o especto físico externo dos eslavos feitos em diferentes momentos pelos escritores de diferentes origens, temos o testemunho ainda mais preciso dado pelos esqueletos e restos antropológicos dos antigos eslavos, cujo exame nos fornece da prova mais conclusiva do caráter nórdico desses povos.