Início da guerra dos trinta anos

Iniciou-se em 23 de Maio de 1618, na Boémia como uma consequência dos conflitos entre partidos criados pela revolução protestante. A guerra dos trinta anos, de cunho religioso e político, começou após a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, com a crise do sistema feudal e da Igreja Medieval, de forma que o poder religioso da Igreja, vinha perdendo prestígio e fiéis com a Reforma Protestante, de Martinho Lutero, em meados do século XVI, a burguesia, libertou as cidades medievais do domínio feudal, o que resultou na formação das monarquias nacionais, fortalecendo o poder e a independência dos países europeus.

Foi assim que as divergências entre os adeptos do catolicismo e do protestantismo passaram a ser comuns naquela época, o que gerou diversas disputas, por exemplo, entre os reinos do Sacro Império Romano-Germânico, com príncipes de aspiração católicos e outros, protestantes, ambas lutavam pela ampliação do domínio político e económico.

O fim da guerra: foi marcado pela queda do Sacro Império Romano Germânico, a fragmentação da Alemanha, que foi derrotada e ficou devastada durante esses anos de conflitos, enquanto, a França adquiriu grande poder e relevância no continente

Causas da guerra: o principal motivador da Guerra dos Trinta Anos foi a disputa recém-lançada entre católicos e protestantes.

Períodos da guerra:

Período Palatino-Boémio (1618-1624) – os protestantes obtiveram algumas vitórias,

Período Dinamarquês (1624-1629) – marcou o início da internacionalização do conflito.

Período Sueco (1630-1635) – marcou o início da acção do cardeal de Richelieu,

Período Francês (1635-1648) – a França declarou guerra ao Habsburgo, iniciando o quarto e último período, chamado justamente de período francês.

Consequência:

Com o fim definitivo do poder do Sacro Império Romano-Germânico, as pequenas nações germânicas estavam arrasadas economicamente, a civilização europeia havia chegado a um dos seus níveis mais baixos na questão cívica e humana.