Luta do operariado
A burguesia foi resultado da revolucacao industrial. O desenvolvimento do operariado trouxe à crítica ao capitalismo (tinha como base produzir riquezas).
A luta do operariaro (Pessoa que vive com salário baixo) passou pela destruição das máquinas e principalmente com o Cartismo (Movimento reformista na Inglaterra), pela conquista do direito ao voto, democracia e participação política. Apesar de certas melhorias, a situação de exploração ainda continuava.
Os socialistas utópicos
Os utópicos, posteriorimente chamados de romaticospos, acreditavam em uma sociedade sem injustiças e sem exploração. Eles afirmavam que o homem foi corrompido pelo Capitalismo, mas que podia se converter e tornar-se justo, solidário e fraterno, ou seja, os ricos partilhariam as riquezas com os mais pobres.
Para os Socialistas utópicos o equilíbrio e a justiça social eram resultados do bom senso, do racionalismo e da prevalência dos princípios de uma sociedade justa. Admitiam enfim um capitalismo reformado.
Pensadores do socialismo Utópico
Os principais pensadores foram Saint Simon, Charles Fourier, Robert Owen e Joseph Proudhon.
Saint Simon afirmava que as diferenças sociais acabariam se todas as pessoas tivessem igualdade de oportunidade. Ao mesmo tempo criticava o individualismo da burguesia, defendendo que toda propriedade, no caso a indústria deveria atender as necessidades do coletivo.
Charles Fourier sugeria que as pessoas se organizassem de forma coletiva e todos trabalhassem de acordo com sua capacidade. Ele se se referia aos Falanstérios, que cabiam até 2000 pessoas. As ideias dele funcionaram por algum tempo na França e nos Estados Unidos onde alguns Falanstérios permaneceram por pouco tempo.
Robert Owen é considerado o pai do socialismo inglês. Dono de várias fábricas, mas preocupado com problemas sociais diminuiu a jornada de trabalho, garantindo melhores salários e educação para os filhos dos operários.
Joseph Proudhon, o mais importante dos socialistas utópicos, criticava a propriedade privada, considerada por ele como a origem de toda infelicidade humana. Afirmava que o salário recebido pelo trabalhador era muitas vezes menor que a riqueza que ele produzia. Defendia uma reformulação das leis, que em vez de defender o indivíduo deveriam defender o corpo social.
As propostas dos socialistas utópicos acabaram parcialmente incorporadas à legislação trabalhista que nascia no século XIX na França, Inglaterra e Argentina.
Socialismo científico
No século XIX o socialismo foi reformulado pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels.
Marx e Engels afirmavam que a burguesia jamais abriria mão de seus bens por vontade própria. Para eles, a construção de uma sociedade justa e igualitária, necessitaria da consciencialização do proletariado na luta por seus direitos. Assim, a igualdade não seria concedida pela burguesia, mas através da luta revolucionária das classes trabalhadoras.
Eles desenvolveram a teoria socialista partindo da análise crítica e científica do próprio capitalismo para estudarem suas origens. Acreditavam que a história da humanidade é determinada pelo conflito e lutas entre classes sociais, geradas pelas condições económicas de cada época e a superação desses conflitos só é possível através da ação revolucionária. E assim como a burguesia derrubou o antigo regime (séc. XVIII) com revolução, o proletariado através dela substituiria o Capitalismo pelo Socialismo, assim os trabalhadores possuindo os meios de produção, controlariam o poder político e econômico.
Os princípios básicos do Socialismo Científico podem ser divididos em quatro teorias centrais: A teoria da Mais-Valia (maneira pela qual o trabalhador é explorado pela produção capitalista), a teoria do Mercantilismo Histórico (quando os acontecimentos históricos são determinados pela condição da economia da sociedade), a teoria da Luta de Classes (luta entre explorados e exploradores) e a teoria do Materialismo Dialéctico (Busca compreender as transformações históricas).