A crise do sistema feudal na Europa Medieval, deixou espaço para um novo sistema, o pré – capitalismo. Os factores que justificam a crise do Feudalismo foram:

(I) o crescimento populacional, motivado pela diminuição das ondas invasoras, aumento da segurança, melhoria das técnicas agrícolas, a facilidade de circulação e a venda de produtos em lugares que antes era impossível atingir;

(II) cresceu o número de marginalizados, por causa da expulsão dos servos e vilões dos domínios, buscando novas formas de vida, bem como a escassez de feudos para os nobres;

(III) a violência, devido a combates perpetrados pelos senhores que chegavam a devastar plantações;

(IV) a crise de retracção do século XIV, que se arrastou por longo período de propriedade, devido diminuição brusca da população europeia, o que prejudicou as actividades económicas, e acelerada pela peste negra, as secas aliadas à Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), envolvendo três regiões económicas importantes, a Inglaterra, a França e a Flandres e a consequente subida de taxas;

(V) a crise de crescimento do século XV, que se relacionava com três fenómenos: a incompatibilidade entre os dois sistemas antagónicos, o Feudalismo cuja base era o campo, entrava em choque com o Capitalismo, que se identifica pela cidade, ambos factos geraram desemprego e provocaram a paralisação económica;

(VI) o comércio internacional sustentando a compra e revenda de produtos orientais, fez com que os produtos chagassem ao consumidor europeu a preços elevadíssimos.

No que se refere aos factores que nortearam a crise do Feudalismo na Europa Medieval, conclui-se que a melhoria das técnicas agrícolas, as secas prolongadas, a instabilidade política (a Guerra dos Cem Anos), a peste negra, as oscilações populacionais (crescimento e redução), e entre outros.

Referencias

CAMERON, Rondo. História económica do mundoDe uma forma concisa, de a 30000 até ao presente. 2ª Edição, Lisboa, 2004.