Paisagens Agrárias na Europa

 

Definição e tipos de sistemas agrários

O espaço agrário reflecte a ligação do homem com a terra e compreende o estudo da forma dos campos, sistemas de cultura e divisão da propriedade, interessa essencialmente ao geógrafo pelo seu carácter qualitativo.

Espaço Agrícola: espaço que reflecte a ligação da terra com as técnicas utilizadas e com a produção, é essencialmente de carácter quantitativo e despreza o papel do homem uma vez que o isola da produção daí o seu cariz não ser tão geográfico, está mais ligado ao agrónomo, mais económico.

Espaço Rural: é o espaço que reflecte tudo quanto se relaciona com o campo, incluindo o modo de vida do homem, implica o estudo das correlações entre os elementos físicos e humanos da paisagem, atendendo aos condicionalismos dos primeiros e ao conjunto das técnicas de produção e de organização.

Sistemas de cultura: conjunto de plantas cultivadas, forma como estas se associam e técnicas utilizadas no seu cultivo, estão diferenciados de região para região, devido, essencialmente, a factores relacionados com o relevo, o clima e os solos.

Sistemas Extensivos

Nestes sistemas verifica-se uma ocupação permanente e contínua do solo, pratica-se, habitualmente, a rotação de culturas – a superfície agrícola é dividida em folhas (sectores) que, rotativamente, são em cada ano ocupadas com culturas diferentes, alternando os cultivos principais com espécies que permitem melhorar a qualidade do solo. Por vezes, utiliza-se o pousio – uma folha permanece em descanso sem qualquer cultivo. Este sistema de carácter tradicional é praticado em áreas de solos mais pobres e secos no verão, associado às culturas de sequeiro – com pouca necessidade de água, actualmente verifica-se uma tendência dos sistemas extensivos (sem pousio) associarem-se a uma agricultura mecanizada e voltada para o mercado.

Sistemas Intensivos

O solo é total e continuamente ocupado, nos tradicionais é comum a policultura – mistura de culturas e colheitas que se sucedem umas às outras. São sistemas que ocorrem em solos relativamente férteis e abundantes em água, mesmo no Verão, e em regiões onde a mão-de-obra agrícola é numerosa, são usados em áreas de solo férteis e com abundância de água por isso predominam as culturas de regadio, dominam nas regiões agrárias de Litoral Norte, Madeira e algumas ilhas dos Açores.

Nas paisagens agrárias destaca-se a morfologia – aspecto dos campos no que respeita à forma e dimensão das parcelas e à rede de caminhos, por outro lado, as paisagens agrárias também são caracterizada pela exploração de pequena dimensão, com parcelas de forma irregular e campos fechados.

Principais paisagens Agrárias na Europa

Na Europa, os três grandes tipos de paisagens agrárias são: o Bocage, o openfield e as paisagens agrárias mediterrânicas, heranças de períodos bem remotos.

Openfield

Os campos são abertos, uniformes, divididos segundo faixas estreitas e cumpridas, paralelas entre sí e paralelas ou perpendiculares aos caminhos. Dificilmente se consegue identificar os respectivos limites. a esta paisagem monótona  que se estende por km e km dá-se a designação de openfield.

Ocupam a parte oriental da França, Bélgica, e Alemanha, continuando para polónia e Hungria. No que concerne ao habitat, o povoamento é dominante agrupado, podendo ir de forma simplesmente aglomerado, em que pequenos núcleos populacionais se concentram relativamente próximos entre sí, até a concentração definida por núcleos populacionais de dimensões apreciáveis, muitíssimos afastados uns dos outros.

Sistema de cultura

A prática mais corrente é a do afolhamento, dividindo-se a área de cultivo em três folhas, das quais se imprimem uma rotação trienal. Os pastos são utilizados em comum pelo gado pertencente a vários donos. A tendência actual é dirigida para um melhor aproveitamento das terras, não só por meio de uma adubagem mais eficiente mais também recorrendo a utilização de estufas, e ao cultivo das espécies mais adequadas e com melhores possibilidades de rendimento, noutra esfera de análise Becker (1997), avança as seguintes características:

  • Típico das planícies da Europa do Norte e da Europa Ocidental.
  • Sistema de campos abertos muitas vezes comunitários.
  • Ligado a práticas comunitárias como a das pastagens de gado em terrenos baldios.
  • Não pressupõe campos fechados.
  • Povoamento agrupado.

Bocage

Estende-se pela Inglaterra, Irlanda, noroeste da Espanha, grande parte da França ocidental e central, Escandinávia e Finlândia. O povoamento disperso ocupa praticamente toda área de campos fechados da Europa atlântica, sendo uma das suas características mais significativa.

Os campos são geralmente pequenos, de forma geométrica muito variadas, limitados por sabes de arbustos, renques de árvores, caminhos, cursos de água e murros. Constitui uma malha contínua, que por vezes se alarga ou então se estreita. Os mais característicos situam-se na França, são limitados por sabes vivas, denominando-se a respectiva por Bocage.

Sistema de cultura

Para além das áreas em que a árvore é preponderante, constituindo florestas e bosques, e das parcelas ocupadas, com pastagens, onde deambula o gado bovino, pratica-se uma agricultura intensiva, em que as culturas alternam com as forragens, ou então aparecem lado a lado definindo uma policultura que, na generalidade ultrapassa a simples sub existência. o carácter intensivo é tão manifesto em algumas áreas que todo o espaço é aproveitado para as culturas, sendo por isso, o gado criado em regime estabular.

  • Campos vedados com sebes vivas ou muros.
  • Parcelamento irregular;
  • Denominam os cereais como trigo, centeio, aveia, a cevada; e diversas espécies hortícolas;
  • A evolução agrícola tem se feito com alguma lentidão devido as características da paisagem, cujos campos fechados dificultam uma eficiente mecanização e modernização;
  • O uso de adubos, a selecção de espécies e a escolha de melhores técnicas tem possibilitado aumentos sucessivos de rendimentos;
  • Acesso aos campos através de pequenos caminhos.
  • O povoamento é disperso (lugar sede, casais, lugarejos e quintas isoladas).
  • Exploração individual dos terrenos agrícolas.
  • Ainda hoje permanece em algumas regiões da Europa Ocidental.
  • Levanta enormes dificuldades à mecanização agrícola.

Mediterrânica

As principais características que fazem diferir as paisagens da região Mediterrânea das do resto da Europa são o clima, caracterizadas por em termos climáticos, por Verões secos e quentes e Invernos húmidos e medianamente frios, a vegetação lenhosa e herbácea nativa tem a possibilidade de desenvolver cobertos contínuos que, tal como as culturas de cereal de Inverno, tipicamente exploradas na região, a intensa intervenção humana e também o fogo, que está intimamente relacionado com as outras duas características e que é, inquestionavelmente, parte integrante dos ecossistemas mediterrâneos.

  • O parcelamento é irregular e geralmente fechado por muros de pedra
  • Povoamento agrupado, muitas vezes por razões defensivas.
  • A principal característica é a divisão do terreno em duas partes: uma mais fértil (ager) e uma menos fértil, que se destina se ao cultivo em regime promíscuo, muitas vezes recorrendo a socalcos, e a parte menos fértil destinava – se às pastagens.
  • A transição para uma agricultura de mercado tem vindo a alterar estes espaços rurais.

O mediterrâneo produz plantas que são comuns à Europa média, como os cereais de pragana e a batata, plantas das regiões áridas, como tamareira, dos países quentes e húmidos, como o milho, tabaco, o arroz, a cana-de-açúcar, a laranjeira, além das que lhe são próprias, como a oliveira, a figueira e a vinha, embora esta, ultrapassasse largamente o seu domínio. O homem dispõe assim de um património agrário extremamente rico e variado, que lhe permite fazer múltiplas experiencias. Este património é por sua vez, resultado de um enriquecimento progressivo e de contactos de civilizações, primeiro com as terras mediterrânicas confinantes, depois com o mundo tropical, donde lhe vieram os últimos e, nalguns lugares, os mais importantes contributos.

A grande variedade de paisagens agrárias mediterrânicas torna difícil o estabelecimento de conjuntos que as sintetizem. é possível que tenha sido o factor relevo, um dos mais decisivos na diferenciação dos sistemas agrários ai dominantes.

O homem, primeiro se instalou nas encostas das elevações mediterrânicas para fugir às condições de relativa insalubridade, ou às violentas inundações que atingem as terras baixas, e desprezou os cumes mais altos, apenas utilizados na estação quente, com fins de pastoreio como hoje sucede em algumas áreas. A melhoria das condições de segurança e a necessidade de alargar o espaço cultivado levaram a ocupação do sopé das montanhas e, posteriormente das áreas de planície. Primeiro criou explorações cerealíferas instaladas em campos de extensão variável, também utilizado pelo gado miúdo (ovino e caprino) que, na estação fria, descia da montanha, completando o ciclo da transumância depois alargou ainda mais o seu domínio à custa de trabalhos de irrigação, onde faltava água ou de obras de escoamento e enxugo, onde ela era em excesso.

Quanto à localização, predominam ao longo das encostas montanhosas da Península Ibérica e do sul da França, sendo muito raros nas áreas de baixa altitude. no que concerne à morfologia Agrária, a violência da erosão ao destruir o solo das vertentes, levou o homem a construir muros de suporte que modificaram completamente o aspecto da paisagem. Terraços e socalcos, imprimiram uma nova configuração que surge uma regularidade de formas não existente anteriormente. Também o excesso do material rochoso, conforme sucede nos locais onde prepondera o calcário, levou à construção de numerosos números de separação das propriedades, já que foi esta a melhor maneira de arrumar, resultando dai uma ocupação irregular e descontínua do solo. as propriedade, de um modo geral, são pequenas e limitadas por muros ainda que se encontre algumas que ocupam áreas extensas, como é o caso das quintas do Alto Douro.

Morfologia Agrária

Predominam as grandes propriedades ocupando espaços por vezes tão vastos que é difícil identificar os respectivos limites, a configuração das parcelas é muito variável, podendo, no entanto, estabelecer-se uma relação, ainda que não muito rígida, entre as respectivas formas e a prática de técnicas de sequeiros, ou de regadio, as áreas não irrigadas ora apresentam um parcelamento irregular ora um parcelamento regular.

Em qualquer dos casos, na generalidade, os campos são nus, isto é, desprovidos de árvores. Fazem a excepção a esta regra os montados alentejanos em que o sombreio e a azinheira constituem um cobertura arbórea fragmentada em campos de cultivo do trigo. Os terrenos irrigados dividem-se parcelas mais pequenas que os anteriores, possuindo configurações predominantemente regular. Esta regularidade não é absoluta, pois o escoamento das águas obriga ao aproveitamento e declives que alteram a rigidez da paisagem. Ibid.

Sistema de Cultura

Para além da policultura intensiva de espécies hortícolas de regadio, fundamentalmente destinada à alimentação da população local importa referir a predominância que a oliveira e a videira tem nesse sistema, a videira encontra aqui as condições ideias para o seu desenvolvimento. Temperaturas constantemente elevadas durante os meses da maturação do fruto, a acompanhadas de uma permanente secura do ar possibilitam o seu cultivo até a altitudes que podem atingir os 700 metros.

A oliveira, característica do clima mediterrânico, é a única cultura de importância mundial cujo o cultivo não ultrapassa os limites da bacia mediterrânica, sendo, porém, difícil encontrá-la acima de 600 metros de altitude. Dá-se bem em todos os tipos de solo, mesmo nos mais pobres, preferindo os calcários. A vinha e o olival, ocupam áreas extensas, sendo em muitos casos autênticas monoculturas. Há também exemplos de vinhedos circundados por alinhamentos de oliveiras muitas vezes indicando os limites das propriedades.

A evolução da agricultura nestas áreas tem sido muito lenta divido às dificuldades criadas pela irregularidade do terreno que torna quase impossível a utilização de maquinaria a adequada. a pesar de tudo o recurso a pequeno tractores e a veículos de transportes preparados para todos os tipos de terreno tem primitivo um melhor a aproveitamento do espaço com economia de mão- de-obra.

Fatores da definição de paisagens Agrárias

A Europa, com os seus 10 milhões de km quadrados adquire uma configuração que a torna como que uma península asiática. Pode caracterizar-se genericamente pelos seguintes atributos:

  • Predomínio de costas muito recortados;
  • Diversidade de formas de relevo em algumas áreas, contrastando com a uniformidade que se verifica noutros espaços;
  • Variedade de climas temperados;
  • Elevada densidade populacional;
  • Grande número de povos e de estados;
  • Forte desenvolvimento económico;
  • Evolução permanente das mais variadas formas de culturas.

Evolução das paisagens agrárias na Europa

No decorrer da segunda metade do século XX, a revolução agrícola contemporânea (elevada motorização, mecanização, selecção de variedades de plantas e de raças de animais com forte potencial de rendimento, ampla utilização dos fertilizantes, dos alimentos concentrados para o gado e produtos de tratamento das plantas e dos animais domésticos) progrediu vigorosamente nos países desenvolvidos e em alguns sectores limitados dos países em desenvolvimento.

Nos países desenvolvidos, os agricultores, que já eram relativamente produtivos, beneficiaram-se de políticas de apoio ao desenvolvimento agrícola, assim como de preços agrícolas reais que, no início do período considerado, eram muito mais elevados que os actuais, ainda que pudessem investir e progredir ao máximo.

O crescimento populacional e a queda da fertilidade dos solos utilizados após anos de sucessivas culturas no continente europeu, causaram, entre outros problemas, a escassez de alimentos. Nesse sentido, por volta dos séculos XVII e XIX, intensifica-se a adopção de sistemas de rotação de culturas com plantas forrageiras (capim e leguminosas) e as actividades de pecuária e agricultura se integram.

Na Inglaterra, berço da Revolução Industrial, primeiro país a ter uma economia fabril, o número de moradores das cidades permanecia ligeiramente inferior ao dos residentes das áreas rurais. Com excepção da França, Bélgica, Saxónia e Prússia, na Europa, e dos Estados Unidos, pouco mais de 10% da população mundial vivia em cidades com 10 mil ou mais habitantes. Na segunda metade da década de 1870, a situação havia se modificado substancialmente mas, salvo poucos casos, a população rural era bem mais numerosa do que a urbana.

A maior parte da humanidade ainda dependia do que acontecesse na terra e com a terra. E o que aconteceu, desde a primeira metade do século XIX, foi um processo acelerado de inovações tecnológicas e transformações económicas e sociais que configuraram, em seu conjunto, uma revolução agrária, que trouxe enormes avanços para afastar o perigo da fome em massa.

Com o desenvolvimento da Revolução Agrícola, algumas das sociedades foram acumulando inovações tecnológicas que ampliaram progressivamente a eficácia produtiva do trabalho humano, provocando alterações institucionais nos modos de relação entre os homens para a produção e nas formas de distribuição dos produtos do trabalho.

Essas sociedades aumentaram o número de plantas cultivadas, aprimoraram as qualidades genéticas destas e revolucionaram suas técnicas agrícolas com a adopção de métodos de trabalho e de instrumental mais eficazes para a preparação do solo destinado às lavouras, transporte e estocagem das safras.

Estratégias de modernização dos latifúndios na Europa

A par das concordâncias de interpretação do processo de generalização das relações de produção especificamente capitalista (assalariamento) no interior da produção agropecuária, há um conjunto de autores que seguem a teoria clássica, entendendo, pois, que esse processo se daria por dois caminhos:

Um seria produto da destruição do campesinato ou pequeno produtor familiar de subsistência, através de um processo de diferenciação interna provocada pelas contradições típicas de sua inserção no mercado capitalista. isto é, o camponês, ao produzir cada vez mais para o mercado, tornar-se-ia vítima ou fruto desse processo, pois ficaria sujeito às crises decorrentes das elevadas taxas de juros para poder ter acesso à mecanização, por exemplo aos baixos preços que os produtos agrícolas alcançam no momento das colheitas fartas. Assim, muitas vezes a grande produção pode ser sinónimo de falência, em função da queda dos preços no mercado, nesse sentido a integração do camponês ao mercado capitalista ter-se-ia a configuração de duas classes sociais distintas: os camponeses ricos, que seriam os pequenos capitalistas rurais, e os camponeses pobres, que se tornariam trabalhadores assalariados, proletarizar-se-iam, esse processo de é vulgarmente denominado farmerização do campesinato.

Uma outra estratégia seria o processo de modernização do latifúndio, via introdução no processo produtivo de máquinas e insumos modernos, o que permitiria a esses latifúndios evoluir para empresas rurais capitalistas. Assim, os latifundiários tornar-se-iam capitalistas do campo, deste modo, os interesses dos camponeses ricos (pequenos capitalistas) e dos latifundiários (grandes capitalistas) estariam unificados, homogeneizados, e os camponeses pobres seriam transformados em trabalhadores assalariados a serviço do capital industrial.

Dessa maneira, o modo capitalista de produção implantar-se-ia de forma plena na agricultura, tal qual se implantou na indústria. Há autores que chamam esse processo de modernização do latifúndio de modernização conservadora, pois não se altera profundamente a estrutura social existente.

Essa teoria contempla o processo de separação fundamental que ocorre na produção camponesa em função da penetração das relações tipicamente capitalistas no campo. Esse processo passaria por três fases distintas:

Haveria a destruição da chamada “economia natural”, o que criaria o produtor individual, o agricultor propriamente dito. Isso ocorreria em função da separação do camponês, pequeno produtor familiar de subsistência, dos estreitos vínculos e hierarquias comunitárias tradicionais.

-Uma vez criado pelo processo anterior, o camponês, agora produtor individual, ver-se-ia forçado a abandonar a pequena indústria doméstica, tornando-se exclusivamente agricultor. Esse processo dar-se-ia pela sua introdução cada vez maior na economia de mercado. Assim, essa fase caracterizar-se-ia pela separação da indústria rural e a agricultura.

-Como produtor individual, o camponês agora estaria integralmente inserido na agricultura de mercado, e isso o levaria ao endividamento, em função dos baixos preços que recebe por seus produtos, e dos altos preços que tem que pagar pelas mercadorias industrializadas.

Essa realidade faz com que ele tenha que tomar dinheiro a juro, e, não conseguindo pagar esses empréstimos, vê-se obrigado a vender a propriedade e tornar-se um trabalhador assalariado. Haveria, pois, um processo de separação dos meios de produção do camponês; ele ficaria sem esses meios de produção e consequentemente se proletarizaria, o que abriria caminho para a implantação da forma especificamente capitalista no campo.

Bibliografia

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