O homem do paleolítico sempre recorreu aos ritos mágicos para dominar a natureza. Eles procuravam vencer tudo o que não sabiam interpretar, como por exemplo: a morte, a fome, a doença, o nascimento, a chuva, a trovoada, as cheias, as seca etc. É dai que no grupo aparece pessoas mágicas para explicar estes fenómenos de forma acientífica e culpando a estes fenómenos ao descontentamento das forcas sobres naturais (Deuses) – surgem assim a religião.

A religião é a crença que existe uma força poderosa e invisível, criador de tudo o que existe e é necessário acreditá-lo (Deus).

A religião está associada ao surgimento da arte durante o paleolítico. Acredita-se que as pinturas de animais nas paredes e tectos das grutas tinham um valor mágico e religioso estas manifestações religiosas são conhecidas por pinturas rupestres.

O significado da pintura rupestre

Existe duas teorias sobre o significado da pintura rupestre:

Teoria arte pela arte – é aquela que afirma que os homens pintavam para ocupar os tempos livres;

Teoria Magica ou Simbólica – é aquela que costumava caçar para que a caçada resultasse com êxito.

No nosso continente (África) as pinturas rupestres encontram-se predominantemente na região Sariana (arte Sariana) e na África austral (arte austral).

A arte Sariana, data-se entre os milénios VIII e III. As principais representações são Caça, pastores de bovídeos, representacoes de cavalos e de camelo. Tossili é o maior centro da arte Sariana.

A arte austral data desde cerca de X milénio a.n.e os montes de Dratrensberg (África do sul) constitui o centro desta arte. Esta representa as cenas de caca e dança as mais recentes, cenas pertencentes aos Khoisan.

 

Bibliografia

REIS, Honório e FERNANDO, Luís. História 8ª Classe. Maputo, Diname, 1999.