A actividade industrial decorre desde tempos remotos. Esta, paralelamente a tantas outras actividades  económicas, surge na tentativa de proporcionar bem- estar à humanidade. Desde a pre- história que o homem transforma matérias-prima, extraídas do subsolo ou recolhidas da superfície da terra, em produtos de natureza diferente para a satisfação das suas necessidades.

Os vestígios mais antigos de indústria surgiram nos calhaus de sílex talhados pelo homem primitivo. Não há dúvida de que os homens primitivos eram verdadeiros artistas no talhe do sílex, sendo bem possível que se tenham transmitido as técnicas de fabricação, como através delas tenha sido possível adquirir posição no grupo graças ao domínio de tais técnicas.

O fabrico de instrumentos foi assim o primeiro passo dado pelo homem para dominar a natureza. Foi assim que o homem fabricou instrumentos a partir de pedra, pau e osso em objectos  capazes de cortar, furar ou raspar para os utilizar na caça ou na pesca e até mesmo como  defesa contra os animais ferozes.

As técnicas foram evoluindo, desde a técnica de lascagem da pedra ( talhe) no paleolítico, até a técnica de polimento no neolítico, de onde resultaram instrumentos mais complexos e de melhor acabamento, aos quais se juntaram instrumentos de ossos e madeira, também de acabamento complexo.

A sedentarização e a vida agrícola do neolítico levam ao aparecimento de novos inventos , como a cerâmica, a cestaria e a moagem. Outra inovação do neolítico foi a tecelagem, a qual, juntamente com a cerâmica, cestaria e moagem, constituíram o conjunto das formas de produção do neolítico.

O homem inventa a roda, instrumento este que contribuiu para alterar  profundamente as condições da sua vida. Estas actividades eram desenvolvidas a nível doméstico ou familiar e tinham por objectivo responder às necessidades do agregado familiar.