A geografia na idade média não teve no seu conjunto um desenvolvimento progressivo. Nesta época, baseou-se geografia antiga fazendo as compilações dos clássicos (Gregos e Romanos). Desde o século XI e principalmente no século XII, esta concepção foi se eliminando.

A Geografia encontrou demasiados obstáculos. Por um lado, na Europa multiplicavam-se os reinos o que dificultava a circulação, por outro a religião e as explicações ideológicas estavam em cima da ciência. Em suma, a teologia subsituou a ciência como método de organização do mundo.

Apesar do atraso científico, ocorreram algumas expedições científicas importantes. Os Normandes empreenderam viagens pela Europa e Atlântico Norte. Também foram realizadas viagens para a Asia mas virada principalmente a interesses religiosas.

A mais importante viagem foi de Marco Polo, da qual resultou a obra intitulada “livro das maravilhas”. Tratou-se durante muito tempo da maior fonte para o conhecimento da Ásia Central e Oriental.

Na idade media, o povo que empreendeu notáveis feitos a nível geográfico foram os Árabes. Os árabes compreenderam a utilidade prática das descrições geográficas ampliando todos os dados relativos os diversos territórios.

Os árabes mostraram também uma grande capacidade para tratar os problemas da ciência.

Enquanto os cristãos ainda acreditavam que a terra era plana, os estudiosos islâmicos sabiam que era esférica (redondo).

Alguns viajantes como Iban Fosslan, Corda Dhan, Iben Hankal, Massudi Al Bisune descreveram as regiões integradas nos seus impérios e lagares distintos como a Índia e a Rússia.

O maior cartografa século XI, foi Al Iriss que construiu um globo terrestre e um mapa que incluía a África, Asia e Europa. Outra figura de destaque nessa altura é Iben Battuta do século XIII. Viajou em muitos países percorrendo de 1000000 Km. Foi o maior de todos os vigentes árabes.