Angola é atravessada por importantes rios que descem do interior em vales profundos, alargando-se depois nas proximidades do oceano, formando baías e portos naturais, como os de Luanda, Lobito e Namibe.

A configuração hidrográfica de Angola está intimamente ligada ao seu relevo. Os rios têm origem nas zonas montanhosas e planálticas do interior e correm para as regiões mais baixas. Na sua maioria, os leitos são irregulares não faltando as quedas de água, as cachoeiras e os rápidos apresentando margens mais largas nas zonas costeiras.

As principais bacias hidrográficas são (de Norte para Sul e de Oeste para Leste) as dos rios Zaire, Mbridge, Cuanza (a maior), Queve, Cunene e Cuando. O principal lago existente em território angolano é o lago Dilolo, seguido das lagoas do Panguila e da Muxima. O maior (cerca de 1000 km de extensão) e mais navegável rio de Angola é o Cuanza.

Existem várias queda de água e rápidos em rios como Mbridge, Cambambe, Cuanza, Ruacaná, destacando-se as grandes Quedas do Calandula, com mais de 100 metros de altura no Lucala, afluente do Cuanza.