Antes de mais nada nesta temática é preciso esclarecer alguns termos que são relevante para a compreensão da abordagem que se segue, trata se dos termos desenvolvimento e via de desenvolvimento.

Desenvolvimento

É progresso que uma determinada região ou país conhece, isto é, mais estradas, ou indústrias, ou escolas, ou centros de saúde, ou consumo, ou oferta, ou exportações, ou importações, ou tamanho da economia.

Partindo do conceito acima pode se concluir que, o desenvolvimento é um passo em dianteira para um estádio mais significativo que um país apresenta. Portanto, quando num país em cada ano nota se a edificação de edifício (casas, escolas, hospitais, estádios de futebol), mais mercados, estradas, mais meios de comunicação, fontes de água etc., colocados nos lugares seguros e com um bom acompanhamento no âmbito dos seus funcionamento estamos perante o desenvolvimento.

Via de desenvolvimento

Trata se de um país ou região, em que todos aspectos económicos, políticos, sociais e culturais se encontram no trilho ou rumo ao desenvolvimento, isto é; caminhar de modo a obter mais daquilo que se considera importante para o desenvolvimento.

Países em via de Desenvolvimento

Os países em via de desenvolvimento, incluem: a (América Latina e África Sub-sahariana com escepção da África do Sul), onde nos mesmos as suas economias ainda estão longe de se igualar as economias dos países desenvolvidos (Europa ocidental e Estado Unidos da América ) ou aqueles espaços (Ásia oriental)  em que as suas economias tendem igualar as economias dos países desenvolvidos. Portanto, trata se dos países  em que as suas economias não estão preparadas para competir globalmente.

Fatores de atraso dos países em via de desenvolvimento

Os factores do atraso acima descrita são:

  • maior dependência financeira estrangeira (instituições de Bretton Woods – FMI e BM) para implementação dos projectos económicos;
  • insuficiências de quadros qualificados para gestão económica;
  • maior predominância de calamidades naturais;
  • instabilidade económica devido os conflitos políticos e altas taxas de inflação;
  • baixo investimento nos sectores das economias modernas (infra-estruturas, fábricas, equipamento, tecnologias e conhecimento);
  • forte dependência do exterior na aquisição de todos os bens de equipamento e de exportar produtos primários ou com pequeno grau de transformação industrial;
  • existência de uma agricultura atrasada, indústria rudimentar e estruturas ferro – portuárias deterioradas;
  • existência de maiores percepções sobre a corrupção no ambiente de negócios.
  • altos custos de investimento directo estrangeiro;
  • enorme dependência do sector da agricultura;
  • pobreza a nível de infra-estruturas  ou mesmo inexistentes;
  • vazio a nível do ambiente empresarial e do sistema financeiro e fraqueza institucional e ambiente político instável.

Ambiente económico nos países em via de desenvolvimentos

Hoje em dia estes países têm implementado as políticas de liberalização comercial e económica que bem contribuem para crescimento económico significativo e um aumento do bem – estar das suas populações.

Verifica se ainda a criação de grandes mercados onde os investidores procuram economias de escala e mais-valias no processo produtivo, tornando assim os mercados mais competitivos e criação de inovação frugal que consiste na produção dos produtos e os seus processamento completo como uma forma de responder as necessidades basicas da populacao.

Desafios para os países em via de desenvolvimento

Os principal desafios a serem estabelecidos nesses países de modo que a geografia económica equipare se aos outros países são:

  • Manter a estabilidade política e económica;
  • Apostar e lutar pela diversificação económica e existência de sistemas de produção mais modernizados e dinâmicos;
  •  Transparência na gestão económica;
  • Estabilidade monetária com baixa inflação;
  • Altos índices de poupança e investimento para garantir um crescimento sustentável;
  • Presença de uma economia de mercado com ênfase no crescimento de exportações;
  • Traçar estratégias que fortificam os pequenos empresários agrícolas no uso de todas as potencialidades produtivas e de emprego das empresas de pequena escala e do sector informal;
  • Fortalecimento do clima, valorização, facilidades e incentivos de trabalhos e o investimento;
  •  Aposta na educação técnico-profissional, alinhando os conteúdos e programas com as necessidades e realidade dos mesmos países;
  • Intensificar a cooperação entre países em vias de desenvolvimento e desenvolvidos em áreas de comércio e transferência tecnológica. 

 

Bibliografia

BRANCO. Carlos Nuno Castel. Alternativas Africanas ao Desenvolvimento e ao Impacto da Globalização. Maputo, 2007.

CHICHAVA, José António da Conceição. Vantagens e Desvantagens Competitivas de Moçambique na Integração Económica Regional. In Revista Cientifica inter – Universitária: Economia, Política e o Desenvolvimento. Maputo, 2009.

XAVIER, Kátia Sara Henriques. Turismo e Desenvolvimento Humano na Província de Inhambane. Lisboa, s/d.