A Atmosfera é constituída por gases que vão exercer um determinado peso sobre a superfície da terra.

A força que o ar exerce por unidade de superfície designa-se pressão atmosférica.

Onde 1 mbar a 1 hpa

Uma pressão média, que corresponde a 1013 1 mbar. Se a pressão for superior a 1013 mbar, é uma alta pressão, mais se for inferior, a pressão é baixa.

Este elemento do clima varia com a altitude, a temperatura e densidade do ar.

À mediada que a altitude aumenta, a pressão do ar diminui. Por um lado, o ar é mais rarefeito á elevadas altitudes. Por outro lado, a espessura da coluna de ar é menor sob um lugar situado a maior altitude.

Quando a temperatura do ar aumento, a pressão atmosférica diminui. De facto, quando a temperatura sobe, o ar dilata-se conduzindo o afastamento das moléculas. O ar torna menos denso, elevando-se. O arrefecimento provoca a contração do ar e consequentemente, a maior densidade.

Em relação a densidade do ar, quanto mais denso for o ar, maior será a pressão.

Através dos barómetros e dos barógrafos, que medem e registam respectivamente os valores de pressão, constroem-se mapas de isóbaras (linhas que unem lugares com o mesmo valor de pressão atmosférica). As isotérmicas, as isóbaras encontram-se reduzidas ao nível do mar, não evidenciando o foctor altitude. O traçado curvilíneo e fechado das isóbaras dá origem aos centros barométricos.

Os tipos de centros barométricos ou centro de acção atmosférica

Os centros de baixas pressões, também chamados de depressões barométricas em que a pressão diminui da periferia para o centro;

Os centros de altas pressões, também chamados de anticiclones, em que a pressão aumenta da periferia para o centro.

Os centros barométricos podem ter uma origem térmica ou dinâmica. Os anticiclones de origem térmica, resultam do arrefecimento do ar em contacto com o solo mais frio que tendem a forma-se no inverno sobre os continentes. Os ciclones de origem dinâmica, derivam da descida do ar que descendo de altitude, comprimem-se tornando-se mais denso provocando o aumento da pressão.

As depressões barométricas devem-se ao intenso aquecimento do ar em contacto com o solo mais quente. Ao aquecer, o ar dilata-se, tornando se mais leve diminuindo a pressão. Forma-se com frequência no verão no interior dos continentes.

As depressões barométricas de origem dinâmica, estão associadas ao movimento ascendente do ar. O ar converge, vê se obrigado a ascender, fazendo diminuir a pressão.

Os centros de acção atmosférica, apresentam uma localização em latitude organizadas em faixas paralelas.

As altas pressões subtropicais, são anticiclones de origem dinâmica que resultam de um movimento descendente do ar que, tendo subido na regiões equatoriais arrefeceu e ficou mais denso, descendo depois nas regiões tropicais

As baixas pressões subpolares, tem ma origem térmica devido ao aquecimento do ar em contacto com superfícies quentes.

Os anticiclones localizados juntos aos polos, são de origem térmica, pós resultam das baixas temperaturas registadas nessas regiões.

O vento é o movimento do ar resultante das diferenças de pressão atmosférica. A sua intensidade exprime-se em Km/h e é medida por anemómetros. Os cataventos servem para indicar a direção do vento.

A distribuição mundial dos centros de pressão atmosférica origina ventos constantes, que sopram na mesma intensidade ao longo do ano. Ao conjunto dos centros de pressão atmosférica e dos ventos à eles associados, designam-se de circulação geral da atmosfera.

Os ventos do Oeste são compensados em altitude pelos Jetstreams. Trata-se de ventos situados na altura troposférica ou na estratosfera, que se deslocam a grande velocidade.

Em certas regiões da terra, particularmente no sul do continente Asiático e no norte da Austrália, há uma inversão sazonal. Estes ventos periódicos chamados moções, mudam de direção de acordo com a estacão do ano.

Durante o inverno geram-se centros de altas pressões no interior Asiático em virtude das temperaturas baixas de onde sopram ventos frios e secos, em direcção ao oceano Índico designados de moções continentais. Contrariamente do verão onde são formadas baixas pressões no interior do continente devido aos ventos húmidos que consequentemente originam altas precipitações (moções marítimas).

A variação da altitude e a proximidade do ar influenciam a temperatura constituindo assim um factor de variação da pressão atomológica gerando centros da acção destintas numa área relativamente pequena como a brisa.

Nas encostas e no cume da regiões montanhosas, durante o dia o ar aquece rapidamente formando centros de baixas pressões enquanto que, nos vales geram-se centros de altas pressões, formando as chamadas brisas do vale.

Nas noites, nas regiões de relevo muito acidentado, o cume da montanha arrefece rapidamente do que no vale formado a brisa da montanha. Nas regiões perto do mar, durante o dia a temperatura aquece rapidamente formando a brisa marítima. A brisa terrestre, surge durante a noite devido a maior arrefecimento da terra.