Conceitos básicos:

Geografia

É uma ciência que tem por objectivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espaciais de fenómenos significativos na paisagem. Também estuda a relação reciproca entre o homem e o meio ambiente (geografia Humana). Também actualmente não existia mais essa separação de geografia Física e Humana pós uma depende da outra, uma não existe se a outra não existir é algo inseparável.

Espaço Geográfico

É aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história. Que contem um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e económica daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (o espaço geográfico é o calculo das realizações humanas).

Espaço e tempo

São as unidades geográficas que condicionam as formas e os processos de apropriação dos territórios.

Lugar

É manifestação das identidades dos grupos sócias e das pessoas. Noção de pertencimento a cerca do território.

Paisagem

É o resultado da combinação, num dado território, dos elementos físicos, biológicos e humanos que consistem suas unidades orgânicas e se encontram estreitamente relacionados. Paisagem é tudo aquilo que você, sente a sua volta.

Região

É qualquer área geográfica que formam uma unidade destinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço e que mantenham relações internam e externas.

História de pensamento geográfico

A História de pensamento geográfico é um ramo da disciplina geográfica, onde se estuda os postulados, pensamentos e correntes dos autores que contribuirão para a sistematizado da geografia como disciplina académica no século XIX. Na época em que o Imperio romano teve o seu auge a geografia dará a sua contribuição com quantidade superior a uma gama de conhecimentos, como por exemplo: a o que se chamava de periplo ou seja trabalho de descrever portos, rotas, e escalas há posição dos navegantes naquele lógico tempo para a actividade comercial.

A Geografia, na Antiguidade, estava condicionada à concepção que os antigos tinham do mundo em que viviam, ao grau de desenvolvimento social atingido. Muito dos conhecimentos geográficos estavam dispersos ou misturados ou, ainda, subordinados a outros campos de conhecimentos. Não havia uma Ciência Geográfica. Havia filósofos, historiadores, cientistas e outros que se denominavam de geógrafos ou eram considerados geógrafos por outros; e tratavam de aspectos geográficos e não da construção de uma Ciência Geográfica. A Geografia aparecia, antes de definir o seu campo, os seus métodos, as suas técnicas, como conhecimento subordinado a outras áreas de conhecimentos. Estava, ainda, carregada de mitos, lendas e deformações. Já na Idade Média, sob o Modo de Produção Feudal, ocorrerá pouco desenvolvimento da geografia, e grande parte de seus estudos estarão influenciados e sob o domínio da Igreja e do conhecimento Teológico.

A partir desse contexto, pode-se dizer que a Geografia irá surgir como ciência no século XIX, na Alemanha. Os autores considerados como os pais da ciência geográfica, são os alemães Humboldt e Ritter. É da Alemanha que aparecem os primeiros institutos e as primeiras cátedras dedicadas a esta disciplina; é de lá que vêm as primeiras propostas metodológicas; enfim, é lá que se formam as primeiras correntes de pensamento na Geografia A partir de Humboldt e Ritter ficou estabelecida a metodologia da geografia descritiva, empírica, observação, indutiva e de síntese. A influência de ambos foi, portanto, decisiva para conferir à Geografia o seu verdadeiro carácter científico.

A obra destes dois autores compõe a base da Geografia Moderna Tradicional. Todos os trabalhos posteriores vão se remeter às formulações de Humboldt e Ritter. A Geografia de Ritter é regional e antropocêntrica, a de Humboldt busca abarcar todo o Globo sem privilegiar o homem. Estes autores criam uma linha de continuidade no pensamento geográfico, até então inexistente.

Correntes geográficas

Positivismo

O positivismo é uma metodologia científica e também uma concepção filosofia que difundiu se primeiramente na europa meados do século XIX. As ciências naturais foram tomadas como modelo com as ideias de neutralidade e infabilidade científica, pela crença no progresso. Positivismo é o fundamento comum em todas as correntes de pensamento geográfico e em todos os objectos de estudo da geografia tradicional, sendo uma concepção não dialéctica de ciência, este reduz a ciência ao mundo dos sentidos, a geografia torna-se assim uma ciência de observação, seu objecto de estudo era comum a todas as outras ciências e ainda a reduzir ao mero empirismo. As pesquisas e estudos no período das chamadas geografia tradicional tiveram como base teórico metodológicas o positivismo, foi uma geografia pautada na observação e descrição de factos, que se dividiu em duas correntes a saber: o determinismo alemão e o possibilismo francês.

Morais (2003) diz que a organização da geografia científica ocorreu sobre as bases do positivismo e foi nesta concepção filosófica e metodológica que os geógrafos foram buscar as orientações para o desenvolvimento de seus estudos, para o positivismo, os estudos devem restinguir-se ao visível, real, mensurável e palpável: como se os fenómenos se demostrassem directamente ao cientista.

O positivismo leva a redução da realidade ao mundo dos sentidos e com base nele os trabalhos científicos foram desenvolvidos a partir da aparência dos fenómenos, nesta corrente teórica predomina a máxima de que a geografia é uma ciência empírica pautada na observação.

O primeiro geógrafo a incorporar os pressupostos de positivismo evolutivo foi Fredrich Ratzel (1844-1884) colocando a influência dos factores naturais como cruciais para explicar os povos. Para isso afirma que o homem, sua história e cultura seriam frutos do meio e das imposições destes aos seus habitantes, o objecto geográfico seria então, o estudo da influência das condições naturais na sociedade actuando na fisiologia, no carácter dos indivíduos e na condição social.

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na frança no começo do século XIX, os principais realizadores do positivismo foram os pensadores Augusto Comte e John Stuart Mill. Esta escala filosófica ganhou forca na Europa na segunda metade do século XIX e começou do XX. idem

Princípios positivistas Principais

Segundo Capel (1981) O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ele foi comprovado através de métodos científicos validos

Determinismo Geográfico

O determinismo surgiu no século XIX, e foi o primeiro paradigma que caracterizou a geografia como ciência. Uma obra que exerceu grande influencia nessa discussão foi o trabalho de Darwin a origem das espesses. De um modo geral, o determinismo trabalha com os factos em toda a sua diversidade e, ao estabelecer relações de causas e efeitos procura primeiramente raciocinar sobre categorias gerais, para somente em seguida chegar aos factos contractos, desse modo, Gomes explica que a diversidade dos fenómenos é de início colocada antes de ser explicada por um modelo geral ancorado num aprimore de casualidade, os factos vindo em segunda apoiar esse pressuposto determinista.

Teoria formulada nos séculos XIX pelos geógrafos alemão Friedrich Ratzel que fala das influências que as condições naturas exerceriam sobre o ser humano, sustentando a tese de que o meio natural determinaria o homem. Neste sentidos os homens procurariam organizar o espaço para garantir a manutenção da vida. O maior sinal de perca de uma sociedade seria a perda de território. O determinismo de Ratzel foi o responsável pelo nascimento de uma geografia moderna.

As afirmações de Ratzel estavam fortemente ligadas ao momento histórico que vivia, durante a unificação alemã. O expansionismo do Imperio alemão, arquitectado pelo primeiro ministro da Prússia Otto Von Bismarck (1815-1898) foi legitimidade pelas duas principais correntes de pensamento Ratzeliano, o determinismo geográfico e o espaço vital (espaço necessário a sobrevivência de uma dada comunidade). A primeira explicaria a superioridade de algumas razão neste caso a alemã que naturalmente se desenvolveria mais do que outras e a segunda justificaria a conquista de novos territórios para suprir a maior demanda de recursos para o seu desenvolvimento ou seja, ou expansionismo.

Determinismo, com Friedrich Ratzel como principal teórico, defendendo o argumento de que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir; Possibilismo, fundamentado, principalmente, por Paul Vidal de La Blache, que adotava a ideia de que a natureza fornecia possibilidades para que o homem a modificasse sem necessariamente determinar comportamentos; e Regionalismo, com bases também em Paul Vidal De La Blache e Richard Hartshorne, que focaliza o estudo das áreas e sua diferenciação mediante a descrição dos lugares e divisões territoriais.

Essas foram questionadas com o movimento da renovação, a expansão capitalista e o fim da Segunda Guerra Mundial por volta de 1950. As tendências que defendiam fazer da Geografia uma Ciência social e criticavam o tradicionalismo foram denominadas de Modernas. A Geografia Moderna pode ser subdividida em duas vertentes: a Pragmática e a Crítica. A primeira diz respeito à Geografia aplicada (teorética ou quantitativa, sistémica e comportamental ou de percepção). Ela acreditava em uma tecnologia geográfica que, mediante dados estatísticos e diagnósticos estruturados, subsidia tomada de decisões de empresas e do governo, e é criticada por legitimar a expansão das relações capitalistas.

A segunda – a Crítica – possui inúmeros teóricos e propostas díspares, mas converge na oposição a uma realidade social contraditória, desigual e injusta, e entende a Geografia como ciência politizada que visa à transformação da ordem social em busca de uma sociedade mais justa. Nesta, a Geografia é uma prática social em relação à superfície terrestre que responde a problemas por meio da prática social para que não se torne uma prisão Importa salientar que o pendor Humanista, ao contrário do Físico, é assentado na subjectividade, nos sentimentos, na experiência, privilegiando o singular e a compreensão como base da inteligibilidade do mundo real.

Os discípulos de determinismo foram além dadas proposições Ratzelianas, chegando afirmar que o homem seria um produto do meio. Defendiam que o meio natural mas hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades pelo meio.

No determinismo não se defende apenas como uma metodologia que conduz a verdade, definisse também como um instrumento de previsão porque, ao antecipar, ou melhor, prever os resultados o determinismo, permite uma acção no mundo, assim, considerando essa condição a ciência deixa de ser espectadora da realidade para se tornar o meio fundamental de intervenção.

Possibilismo Geográfico

Teve a origem na franca, com Paul Vidal de La Blach. Enquadrado no pensamento político dominante num momento em que a franca tornou se uma grade soberania, ele realizou estudos regionais procurando provar que a natureza exercia influências sobre o homem mais que homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo. A natureza passou a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal agente. Foi nesse contesta que o possibilismo se apresentou como uma escola de paramento geográfico. Apondo se ao determinismo ambiental germânico. Essa posição era definida por uma relação de causa e efeito, ou seja, a natureza determinando a acção humana e não por uma objecto empiricamente identificável.

Os defensores de possibilismo entendiam que o homem era apresentado como um agente activo, ao em vez de passivo como na visão determinista. Esse grupo de defensores daquele movimento foi liderado por geógrafos franceses seguidores do historiador Lucien Febvre e assim, os possibilistas apresentaram um modelo em que o homem percebe o leque de usos alternativos que ele poderia fazer do meio ambiente.

Moraes (1986) diz que, você vai perceber as críticas efetuadas por Vidal as formulações de Ratzel e que delineiam a posição do possibilismo:

A primeira crítica dizia respeito á politização explícita do discurso Ratzel

Para Vidal as teses Ratzelianas tratavam abertamente de questões politicam. Desse modo, Vidal ”condenou a vinculação entre o pensamento geográfico e a defesa de interesses políticos e mediato, brandido o clássico argumento liberal da necessária neutralidade do discurso científico”.

A segunda crítica incidiu directamente no carácter naturalista presente no pensamento de Ratzel

Vidal criticou a minimização de elemento humano, que aparecia de forma passiva nas teorias de Ratzel. Foi nessa crítica que Vidal defendeu o componente criativo (a liberdade) contido na acção humana, que não seria apenas uma resposta as imposições do meio.

Assim, valorizou a história, valendo de sua formação académica de historiador. A que, residiu sem dúvida a contribuição mais importante de Vidal de Lablache para o desenvolvimento do pensamento geográfico.

A terceira crítica de Vidal foi desenvolvida em torno da anterior, incluindo sobre Antropogeografia, de Ratzel.

Vidal declarou a sua oposição em relação a concepção fatalista e mecanicista da relação entre os homens e a natureza. Assim, atingiu directamente a ideia da determinação da história pelas condições naturais. Partindo dessa ideia, Vidal propôs postura relativista, no tratado dessa questão, dizendo que tudo o que se refere ao meio homem  mediado pela contingência. Este posicionamento, aceito por seus seguidores, fez com que a geografia francesa abandonasse qualquer intacto de generalizar.

Historicismo

O historicismo teve sua origem na Alemanha entre o século XVIII E início do século XIX, apresentando inicialmente um carácter reaccionário legitimador, afirma a historicidade de todos os fenómenos sociais considerados destintos dos factos naturais, também afirma a historicidade do próprio cientista, que possui uma visão do mundo interferindo em seus trabalhos, contrariamente ao que afirmava a neutralidade positivista. No que refere ao tratamento dos factos o historicismo herdou as ideias positivas. Para os historicistas, as ciências exactas informam leis gerais e abstractos são diferentes da ciência histórica, que defende factos individuais, particulares que compõem a generalização da lei.

Para o historicista não bastava o estabelecimento de relações causais entre os factos históricos, era preciso compreender os factos históricos “ os factos devem vibrar na mente do historiador” para o historicismo o conhecimento histórico pressupõe na critica histórica com o recurso critica de interpretação e a hermenêutica “ ramos da filosofia que estuda a teoria de interpretação de textos”.

Critica ao historicismo

  • Ao privilegiar a intuição e a valorização da personalidade de um historiador, o historicismo abriu caminho ao subjectivismo e ao relativismo.
  • Ao defender a singularidade dos factos históricos o historicismo acaba negado a história e estatuto de ciência

Geografia regional ou método regional

Representou a reafirmação de que os aspectos próprios da geografia eram o espaço e os lugares. O método era comparar regiões segundo critérios de similaridade e diferenciação. Os geógrafos regionais dedicaram se a colecta de informações discretivas sobre lugares, dividir a terra em regiões.

As bases filosóficas foram desenvolvidas por Vidal de La Blache e Richard Hartshorne não utilizava o termo região: para ele os espaços era divididos em classe de áreas nas quais os elemento mais homogéneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam as divisões das áreas este pensamento geógrafo ficou conhecido como método regional. Geografia pragmática (nova geografia, geografia teorética ou quantitativa), Corrente do pensamento da década de 1950 que surgiu da necessidade de exactidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático estatísticos.

Consequências do pensamento francês

  • Tanto La Blanche quanto Hartshorne passaram a colectar dados e informações descritivas sobre partes específicas do planeta determinadas como regiões.
  • A homogeneidade entre uma sequência de informações físicas, sociais e económicas estabeleceria a região.
  • Em boa parte ainda notamos que a pratica de geografia regional ainda permeia a docência da geografia no ensino fundamental e media ( analise do relevo, clima, população e economia e relações politicas), sem uma perspectiva critica dos fenómenos políticos sociais.

As precípuas características dessa corrente geográfica são:

  • Todo o conhecimento apoia se na experiencia (empirismo);
  • Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
  • Recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais;
  • Maior regou na aplicação da metodologia científica;

Foi usada como um forte instrumento de puder estatal pois manipulava dados através de resultado estatística. Predominou na Gra- Betania e nos estados unidos principalmente na década de 1960 ameados de 1970. A partir da década de 1960 a geografia pragmática começou a sofrer duras críticas.

Geografia quantitativa ou nova geografia

Baseasse em uma acção mais metodológica, matemática e menos empírica (aprender os fenómenos em campo). A estatística e a percepção matemática escamoteiam a análise humanas e política dos processos geográficos, a negação da análise humanística deriva do seu aspecto dual e reflexivo onde os aspectos históricos são levados em consideração, os defensores da geografia quantitativa desprezam os elementos históricos e sociais enaltecem os elementos estáticos, não analisando a especificidades.

Sua utilização como elemento de análise estatal foi amplamente difundido.

Geografia critica

Apresenta uma oposição ao desenvolvimento da geografia tradicional e quantitativa e a colocação da questão humanística em um segundo plano.

Segundo Yves Lacoste, com o livro “Geografia: isso serve em primeiro lugar, para fazer guerra” do início a geografia critica. Neste livro ataca as duas geografias existentes a geografia dos estados-maiores determinista e a geografia dos professores possibilista e despolitizada mostrando o carácter ex-accionista / imperialista da primeira e a visão escamoteadora/ despolitizada da realidade desta criada pela segunda.

 Milton Santos é um dos principais representantes corrente no mundo, ao publicar os livros “ por uma geografia nova,”.

A Geografia Moderna, na perspectiva crítica, ao problematizar a realidade social no âmago das desigualdades e injustiças, amplia a capilaridade do trabalho com a Geografia na interacção com outras ciências no âmbito económico, político e sociocultural. Como Ciência humanizada, o viés político perpassa o aprendizado geográfico com vistas à transformação da ordem social. Concebida como prática social em relação à superfície terrestre, a Geografia ensinada afere significado ao responder problemas por meio da prática social.

Assentada na subjectividade dos sentimentos, na experiência, a Geografia ensinada privilegia o singular e a compreensão como base da inteligibilidade do mundo real, por intermédio de uma constante análise crítica, cada vez mais aprofundada, dos fatos e acontecimentos. O ensino da Geografia para as séries iniciais do ensino formal, nessa perspectiva, objectiva a aprendizagem de conceitos geográficos baseados no conhecimento de mundo, tornando-os significativos para o aluno, que os utiliza para actuação prática na vida social. Ao contrário da visão positivista de ensino, fundamentada na transmissão mnemónica verticalizada do professor para o aluno, a proposta na contemporaneidade é utilizar múltiplas linguagens no ensino da Geografia e propiciar leituras díspares que possibilitam ampliar a compreensão crítica. Por intermédio da mediação semiótica.

Na prática a Geografia crítica, se configura como possibilidade de discussão sobre o espaço geográfico, buscando avançar para além da descrição das paisagens, considerando as relações entre espaço e sociedade. Nesse sentido, a Geografia crítica contribuiu ao priorizar temas sociais para explicar o processo de produção e reprodução do espaço geográfico, fundamentando-se no materialismo histórico-dialéctico. Nessa nova dimensão da Geografia, conceitos como modos de produção, relações de produção, divisão internacional do trabalho, globalização, problemas ambientais, entre outros, foram e são usados a partir de uma análise crítica do espaço geográfico, o que de uma forma ou de outra construiu para a transformação da ciência geográfica apesar da forte influência de concepções conservadores pautadas no chamado neopositivismo.

 

Referências bibliográficas

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