São os calcários e os dolomitos formados por mais de 50% de minerais carbonáticos (calcita ou dolomita). Podem ser classificados segundo o conteúdo mineralógico (calcário dolomítico, dolomito calcítico) e a granulometria (calcirudito, calcarenito, calcissiltito, calcilutito). São muito utilizadas como matérias-primas para as indústrias cimenteira, vidreira, siderúrgica, correctivo de solo entre

As rochas derivadas de processos químicos/bioquímicos

São evaporitos (precipitação de sais como halita e gipsita), cherts (precipitação de sílica), fosforitos (fosfatos), diatomitos (formados da acumulação de carapaças silicosas de diatomáceas) e carvão (formado pela decomposição de restos de vegetais que foram soterrados).

São formadas quando o líquido (água) onde os sedimentos de rocha estão dispersos, se torna saturado. As rochas químicas em geral formam cristais. Ex: calcita, aragonita, dolomita, estalactites e estalagmites.

Por sua vez CRISPIM e DA SILVA (2019, p. 58-59), são comummente classificadas em: i) Clásticas; e ii) Químicas ou Bioquímicas, segundo sua origem.

É importante salientar que o processo que converte esses sedimentos em rocha sólida é denominado de Litificação. Tal processo pode, conforme, ocorrer do seguinte modo:

  • Compactação – ocorre quando os grãos são compactados pelo peso do sedimento sobreposto, originando uma massa mais densa que a original.
  • Cimentação – ocorre quando os minerais precipitam-se ao redor das partículas depositadas e agregam-se umas às outras.

Tratando-se das camadas de sedimentos, nota-se que os sedimentos e as rochas sedimentares são caracterizados pela estratificação, ou seja, pela formação continuada de camadas equivalentes de sedimentos à medida que as partículas depositam-se no fundo do mar, de um rio ou da superfície do terreno.