A terra possui a forma de um esferoide achatado nos polos. O raio polar mede 6357 Km e o raio equatorial 6378 Km. Esse achatamento e provado pelo movimento de rotação de terra. O grau de deform,idade de um esferoide e medido pelo seu achatamento conforme a expressa: f = (a-c)/a
Na qual @a@ e o raio equatorial, ’’c’’ e o raio polar e ‘’f’’ eo achatamento. O grau de achatamento da terra e e: f = (6378 – 6357)/6376 = 1/298. Jupter tem um achatamento de 1/15, sendo portanto, bem mais achatado.
Estrutura e propriedades da terra
De acordo com Pacca e Mc Reath (2000) do ponto de vista químico, a estrutura interna da terra pode ser dividida em crosta (continental e oceânica), manto, (superior e inferior) e núcleo (externo e interno).
Crosta
É a camada mais super_ cial da Terra. Corresponde a 0,7 % da massa da Terra. Apresenta uma composição química (em % de peso) de: Oxigênio (O) – 45,6%; Silício (Si) – 27,3 %; Alumínio (Al) – 8,36%; Ferro (Fe) – 6,2%; Cálcio (Ca) – 4,6%; Sódio (Na) – 2,27%; Potásio (K) – 1,84 %; Magnésio (Mg) – 2,76%. Sua espessura média é de cerca de 20 km. A Crosta Continental e a Crosta Oceânica apresentam diferenças na composição química, densidade, idade, processos de gênese e evolução.
Crosta continental
A crosta continental apresenta espessura variável desde valores entre 30 e 40 km nas zonas sistemicamente estáveis ate 60km e 80km nas cadeias de montanha. E constituída principalmente por silicatos de magnésio, ferro, alumínio e sílica livre (stall). Na porção mais superficial e composta por sedimentos, rochas xistosas e granitoides. Eh uma porção mais abaixo eh composta, por anfibolitos, magmáticos e intrusões maficas e gnaisse.
Evidências sísmicas levam a crer que em algumas regiões cratonicas a crosta continental se divide em duas partes maiores pela chamada descontinuidade de Conrad. Nesta zona ocorre um ligeiro aumento das velocidades sísmicas com profundidades que a separam, ou seja, rochas de densidade menor na crosta superior e na crosta inferior.
Crosta oceânica
A crosta oceânica Minde 7,5km de espessura em termos médios. E composta principalmente por teores mais elevados de cálcio, magnésio e ferro (Sima) em relação a crosta continental. Eh também definida pela presença de três camadas rochosas sobre o manto. A primeira eh composta por sentimentos imeansolidados, que e sucedida por uma camada intermédio de rochas vulcânicas. A camada inferior e provavelmente composta por rochas plutónicas e eh sucedida pelo manto superior.
Há contudo zonas mas quais a espessura da crosta oceânica antiga ate quatro vezes a espessura media.
De acordo com Pacca e Mc Reath (2000,pag 84) há uma descontinuidade que separa a crosta do manto, denominada descontinuidade de Mahorovice, que consiste em uma faixa, em que, as propriedades elásticas do material apresentam brusca variação. E sabe se que ela varia de 5 a 10k m abaixo da crosta oceânica e de 30 a 80km abaixo da crosta continental.
Manto
Corresponde à camada intermediária da Terra. Constitui cerca de 68,3 % da massa da Terra. Esta é predominantemente sólida, porém, no tempo geológico, apresenta um comportamento de um fluido semipastoso que moveu-se lentamente, sendo os _ uxos viscosos gerados por movimentos de convecção. A sua composição química/mineralógica é representada por rochas ricas em silicatos de magnésio (peridotito). Estas rochas são mais densas que o basalto.
Manto superior
O manto superior situa-se abaixo da denominada descontinuidade de Mahorovice e vai ate a descontinuidade metálica abrupta, que se manifesta a uma profundidade em torno de 400km sua densidade varia de 3.2g/cm3. Eh composta por silicato ricos em magnésio o sulfitos e óxidos. Entre as rochas terrestre conhecidas, as ultramaficas são ricas em olivina magnésica e proxémico que apresentam densidades semelhantes a essas.
Estudos de geofísica demonstram existência de uma zona chamada amanto transicional no intervalo entre 400 a 650km de profundidade.
Nela há algumas descontinuidades, caracterizadas pelo aumento na densidade, que podem ser caudas por mudanças na composição química do manto, em que determinados elementos quimicos mais densos comencam a predominar em relacao a outros.
Zona de Transição: É uma zona sólida, de transição entre o manto superior e o manto inferior, que ocorre entre 1.050 km e 400 km de profundidade.
Sua composição é similar ao resto do manto, porém com mudanças entre fases de minerais menos densos para mais densos (mudanças mineralógicas, devido à alta P e T). A densidade varia de 4,6 a 3,38 g/ cm3 e as temperaturas elevadas situam-se entre 1.800-1.300 °C.
Englobando o manto superior e a zona de transição, a cerca de 100- 150 km de profundidade, existe uma camada denominada astenosfera, na qual alguns minerais encontram-se parcialmente fundidos. Por ser quente e plástica, podem ocorrer deformações dúcteis.
Manto inferior
O manto inferior inicia desde aproximadamente 650km e vai ate algo em torno de 100 a 300km da descontinuidade de Gutemberg a dos 2.900km de profundidade. Acredita-se seja composto por silicatos feromagnezianos com estrutura densa, predomeinatimente, mais em menor quantidade por silicato de cálcio alumínio bem como de óxido de magnésio, ferro e alumínio também densos.
Núcleo
Consiste em uma liga de Fe-Ni (27,1 %) e troilita, um mineral pobre em ferro (5,3%). A densidade do núcleo é 10% menor do que se fosse constituída unicamente de ferro; por isso acredita-se que na composição existam misturas de elementos leves, possivelmente H, O, S, C, Si. É possível, ainda, que existam combinações de compostos como FeO e FeS. Subdivide-se em núcleo externo e interno.
Nucleo externo
Ocorre entre 5.155 e 2.885 km de profundidade, constituindo 29,3 % da massa da Terra. A sua temperatura é superior à temperatura de fusão, por isso é líquido. Sua viscosidade é baixa, sendo capaz de gerar movimentos convectivos. É composto por uma mistura de ferro e enxofre, com densidade entre 12,2 e 9,9 g/cm3 e temperatura de 3.200 °C.
Núcleo interno
Ocorre entre 6.370 e 5.155 km de profundidade, compreendendo cerca de 1,7 % da massa da Terra. É sólido devido às altas pressões operantes. Talvez tenha sido líquido nos primórdios, mas com o passar do tempo geológico, perdeu seu calor, solidi_ cando-se por resfriamento. Sua composição básica é de uma liga de ferro e níquel, cuja densidade é de 13,0 g/cm3 em temperaturas muito elevadas (4.500 °C).
Quanto ao comportamento físico
E possível dividirem a terra em: litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo esterno e núcleo interno.
Litosfera
Corresponde a uma zona composta pela crosta e pela parte mais externa do manto. Possui consistência sólida e flutua sobre a atmosfera, em virtude da presença de rochas fundidas dentro estrutura sólida em sua maior parte.
A astenosfera
Eh uma zona de baixa rigidez e de comportamento plástico, posicionada a 300km no manto superior abaixo de litosfera
A mesosfera
Trata se de uma esfera sólida com densidade muito superior a das rochas superficiais a das crosta, que compreende parte do manto superior partir da base da astenosfera, passando ao manto transicional, ate ao limite do manto inferior com o núcleo.
Endosfera
Coincide com as caracterizas gerais dos núcleos esterno e interno portanto, em sua maior parte possui consistência líquida enquanto a parte mais interna conhecida apresenta consistência sólida.
Forma da terra
A sociedade científica acumula diversas afirmações acerca de estudo da terra. Desde a Grécia antiga duas observações simples já eram usadas para afirmar a esferidade do planeta:
- Quando um barco navega e se afasta do observador, este o vê desaparecendo gradualmente, como se “descesse” o horizonte;
- Ao se movimentar a superfície da terra o observador visualiza diferentes fragmentos do céu, vendo estrelas nas observáveis em outro local do planeta (faria 1987).
Porem, foi entre o século VI e IV a.C. que os filósofos gregos, entre os quais Aristóteles passaram a observar mais atentamente os eclipses e aprovar que a terra e uma esfera com método menos contestáveis – afinal, nesse fenómeno a sombra projectada na lua que eh a sombra de nossa platina, tem forma circular. A partir de então, foi sendo difundida a ideia de que aterra apresenta formato esférico.
Conhecendo se o copmportamento das ondas elásticas em diversas materiais, pode-se inferir as propriedades dos materias atravessados pelas ondas de abalo sísmico.
Conhecendo-se as leis de propagtacao das ondas, a localizxacao dos geofones, e o tempo de emisaao de sinal e possivel mapear a estrutura em subsuperficie.
Os métodos sísmicos baseam-se na geração de ondas elásticas por meio de exploração, ar comprimido, quedas ou vibrações. Estas ondas são detectados por geofones dispostos de acordo com a estrutura que se deseja estudar.
No século III a.C. o astrónomo grego Eratóstenes, da escola de Alexandria, conseguiu determinar as dimensões da terra considerável precisão. Sua metodologia foi baseada na sombra projectada por objecto na superfície do planeta em duas localidades distintas (Silveira 2015). Estes locais eram as cidades da Alexandria e Siena, que estão praticamente no mesmo meridiano e a, aproximadamente, 800 quilómetros de distancia. Enquanto em uma cidade o objecto não apresentava sombra projectada, na outra havia um determinado comprimento de sombra isto eh, enquanto o Sol estava no Zénite (ponto situado exactamente acima do observador) em uma cidade, na outra, localizada no mesmo meridiano, não se encontrava na mesma posição do céu. Por meio de métodos trigonométricos, pôde-se, então, calcular a circunferência da Terra, considerando a distância entre Alexandria e Siena e o comprimento da sombra projectada na cidade fora do Zénite no momento em que a outra permanecia.
Estava no zénite entre (ponto situado exactamente acima do observador) em uma cidade noutra, localizada no mesmo meridiano não se encontravam na mesma posição do céu. Por meio de métodos trigonométricos, pode se, então, calcular a circunferência da terra considerando a distancia Alexandria e Siena e o comprimento da sombra projectada na cidade fora do zénite no momento em que a outra permanecia.
Esses dados permitem o cálculo pela semelhança de triângulo, e a afirmação da terra em formato esférico e dado com base na noção de que os triângulos semelhantes apresentam ângulos homólogos. Ou seja, a terra exibe uma cerca inclinação de Alexandria ate seu centro, sendo esse mesmo ângulo aquele entre o objecto e sua sombra projectada na superfície da cidade.
Referências bibliográficas
HAMBURGUER, Ernst; MOSCAT, Giorgio.Medidas de espaço. Rio de Janeiro: Editora do Brasil, 1984.
http://www.if.ufrgs.br/cref/?area= questions&id=1016.Acesso em: 18 ago.2017.
http://www.researchgate.net/publication/317007911–sobre–a–forma–da–terra>.Acesso em: 10 ago.2017.
PACCA. I. L; Mc REATH, I. composição e o calor da terra. In: TEIXEIRA, W.,
SILVEIRA, Fernando Lang do como Eratóstenes mediu 7º entre a sua e Alexandria para achar a circunferência da terra? Centro e Referencia para o ensino de física. 2015. Disponível em:
Sobre a forma da terra. Disponível em:
TOLEDO, M.C.M., FAIRCHILD, R.T., TAIOLI (orgs). Decifrando a terra. Sao Paulo: Oficina de textos.1ª ed. P.84-96.2008.